Juscelino segue reforçando o Democratas no Maranhão

por Jorge Aragão

O deputado federal e presidente do DEM no Maranhão, Juscelino Filho, tem trabalhado bastante nos bastidores para reforçar a legenda, principalmente pensando nas eleições deste ano.

O primeiro grande reforço anunciado por Juscelino Filho foi o secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão, que deve se filiar no partido durante o mês de março.

Só que Felipe Camarão não deve ser a única novidade do DEM para este ano. Juscelino Filho também confirmou oficialmente o convite feito para outros políticos e gestores do Estado.

Foram convidados, inclusive já até estiveram visitando a sede do DEM, o atual secretário de Desenvolvimento Social do Maranhão, o deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) e a ex-secretária de Saúde de São Luís, Helena Duailibe (PMDB).

“São dois nomes de pesos na política maranhense e que irão engrandecer e fortalecer o nosso partido”, afirmou Juscelino.

O DEM também deve receber a filiação do deputado federal José Reinaldo Tavares, que no fim de semana anunciou o rompimento com o governador Flávio Dino (PCdoB). O ex-governador, que é padrinho político do comunista e pré-candidato ao Senado, desistiu de seguir tentando uma vaga na chapa majoritária do comunista.

Apesar do anúncio e da traição de Flávio Dino, José Reinaldo reafirmou sua filiação no DEM.

É aguardar e conferir.

Glalbert Cutrim assume presidência da CCJ da Assembleia

por Jorge Aragão

Já foram oficialmente instaladas sete das doze comissões permanentes da Assembleia Legislativa para o ano de 2018. Entre as que já foram instaladas está a CCJ – Comissão de Constituição e Justiça, uma das mais importantes de qualquer parlamento.

Ficou definido que a CCJ será presidida pelo deputado Glalbert Cutrim (PDT), que até o ano passado presidia a Comissão de Orçamento da Assembleia. Além da CCJ, já foram confirmados os presidentes das comissões Orçamento (Francisca Primo – PCdoB), Saúde (Antônio Pereira – DEM), Obras e Serviços Públicos (Marco Aurélio – PCdoB), Meio-Ambiente (Rafael Leitoa), Ética (Rogério Cafeteira – PSB) e Assuntos Econômicos (Bira do Pindaré – PSB).

Faltam ser instaladas a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações de Trabalho; Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional; a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias e a Comissão de Segurança Pública.

Por determinação do próprio presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB), as comissões devem ser instaladas ainda em fevereiro ou no mais tardar na primeira semana do mês de março.

Traição de Flávio Dino abre espaço para Eliziane Gama

por Jorge Aragão

Ainda repercute no meio político a inexplicável e injustificável traição do governador Flávio Dino (PCdoB) para com o deputado federal José Reinaldo. É bem verdade que o ex-governador não é a primeira, e muito menos será a última vítima de traição do comunista, basta lembrar o exemplo do também ex-governador Jackson Lago.

Entretanto, é de conhecimento de todos que foi José Reinaldo o responsável pela primeira eleição de Flávio Dino, ainda em 2006, para a Câmara Federal. O ex-juiz, desconhecido da maioria absoluta dos maranhenses, com a ajuda fundamental do seu “padrinho político” conseguiu mais de cem mil votos e foi o quarto mais votado naquela eleição.

Só que para tentar derrotar o Grupo Sarney e eleger seu “afilhado político”, José Reinaldo foi para o sacrifício, abriu mão de inúmeras ofertas, de uma disputa para o Senado e cumpriu seu governo até o fim, ficando sem mandato depois que deixou o Palácio dos Leões.

Por essa atitude, reconhecida pela maioria dos políticos, José Reinaldo jamais imaginou que fosse apunhalado, ainda mais por quem ele estendeu a mão e iniciou na carreira política.

O certo é que a traição de Flávio Dino acaba abrindo caminho para a deputada federal Eliziane Gama (PPS), que deve a qualquer momento ser anunciada como candidata ao Senado na chapa do comunista.

Alguns poderiam até questionar: e o PT ??? Já que os petistas querem espaço na chapa majoritária. Para Flávio Dino, apesar da grita de alguns petistas, como foi o caso do deputado federal Zé Carlos, o PT é “peixe pescado” e terá com o comunista, como sempre teve, o papel de mero figurante.

É aguardar e conferir.

Com a palavra, Roberto Rocha e o PSDB !!!

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Iria publicar o texto abaixo no próximo sábado, 3 de março, em minha coluna semanal de O Estado do Maranhão, mas por saber que o assunto nele abordado tem compromisso com o momento atual, resolvi antecipar sua publicação e postá-lo hoje mesmo, em minhas redes sociais, meu Blog, Twitter e Facebook, mesmo que não costume publicar este tipo de material neste último.

Sirvo-me destas mal traçadas linhas para expor meu pensamento sobre o momento político maranhense, sobre aquilo que acredito possa vir a ser o melhor caminho para pessoas bem intencionadas que querem o melhor para nosso estado e para nossa gente, no momento em que muitos de nós estamos descrentes da possibilidade de dias melhores.

O PSDB é o coringa desta eleição e ele está sob o comando do Senador Roberto Rocha que além de direito, tem legitimidade e plenas condições de almejar o intento de vir a ser candidato a governador.

Roberto milita na política há bastante tempo, já foi deputado estadual e deputado federal inúmeras vezes, sempre tendo grandes atuações no desenvolver de suas funções. Em 2006 sagrou-se o deputado federal mais votado do Maranhão graças ao excelente trabalho que desenvolveu no Congresso Nacional em defesa de nosso estado.

É bem verdade que a vantagem de quem está encastelado no Palácio dos Leões é imensa! Basta que vejamos a eleição de Roseana em 1998 e a de Jackson em 2006! Isso faz com que a possibilidade de Flávio Dino ser derrotado no primeiro turno é nula. Só é possível vencê-lo em um eventual segundo turno e este não existirá se não houverem candidatos que juntos possam angariar mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno. Parece ser fácil, mas não é, não.

Em meu ponto de vista, Flávio Dino terá garantidamente, um percentual em torno de no mínimo 45% dos votos. O fato é que ele não terá 50%, desde que o PMDB tenha como sua candidata Roseana Sarney e que o PSDB tenha um candidato que possa ter pelo menos 20% da preferência do eleitor.

Acredito que Roseana, se realmente for candidata, deverá atingir o patamar de 25% dos eleitores, o que deixará 10% do eleitorado para ser disputado por Maura, Ricardo e os candidatos da extrema esquerda.

Veja, deixei propositalmente de fora os nomes de Roberto Rocha e de Eduardo Braide, como possíveis candidatos a governador, porque é bem aqui que acredito, pode estar a solução para a eleição de 2018 no Maranhão.

Imaginem o PSDB tendo como candidato a governador o jovem deputado Eduardo Braide, com chances reais de suplantar aquela marca de 20% estabelecida anteriormente para este partido nas próximas eleições. Quem sabe até superando os 25% do PMDB de Roseana e consequentemente indo para o segundo turno contra um Flávio Dino desmoralizado e enfraquecido!…

Imaginem todas as forças políticas de oposição ao atual governo, somadas a alguns que certamente debandarão do covil comunista quando sentirem a derrota se aproximar!…

É neste momento que o título deste artigo se justifica! Somente Roberto Rocha e seu PSDB, tem a possibilidade de nos oferecer um futuro melhor!

Se Braide e/ou Roseana não forem candidatos a governador, Flávio vencerá a eleição no primeiro turno e seu segundo mandato será ainda mais cheio de perseguição que o primeiro!

Há também a possibilidade de chamar o DEM para uma coligação trazendo a candidatura de Zé Reinaldo ao Senado. Caso o DEM não queira juntar-se a este projeto, que vá apenas o candidato, que assim terá reais chances de eleição, eliminando a possibilidade de Flávio Dino eleger algum senador nestas eleições.

Este é um momento muito delicado, onde um político tem que pensar na melhor forma de subir de patamar e passar a ser reconhecido por todos como um verdadeiro líder. É disso que o Maranhão precisa! Alguém capaz de abrir mão de um projeto pessoal em nome de um projeto coletivo. Líder é hoje um artigo de luxo que está em falta no mercado.

As ações aqui propostas por mim devem ser implementadas por um grupo maior que possa ter objetivos comuns, entre eles o de vencer a eleição de governador em 2018, e em minha modesta opinião, Roberto Rocha é uma das três peças fundamentais neste tabuleiro de xadrez político, sendo o único que tem algo palpável para oferecer: O partido que deverá eleger o próximo presidente da República.

PS: Apenas para motivar ainda mais as especulações, imagine que para a vaga de vice-governador e as duas vagas de suplente de senador, possam ser escolhidos, Luís Rocha Neto, Ribamar Cunha Filho e Hilton Gonçalo! (A citação dos nomes não guardam necessariamente respectividade com a ordem dos cargos citados).