“Flávio Dino é um desastre político”, afirma Sebastião Madeira

por Jorge Aragão

Está gerando a maior expectativa uma entrevista exclusiva concedida pelo ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), a TV Bandeirantes de Imperatriz. A entrevista será exibida na próxima segunda-feira (26).

Na entrevista, entre outros assuntos, Madeira deixa bem claro o que pensa a respeito do atual governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de quem já foi aliado, mas que acabou também sendo traído. Para o ex-prefeito, o comunista é um desastre político.

“Eu digo e sustento, ele [Flávio Dino] é um desastre político. Aqui em Imperatriz foi um exemplo, nós deixamos de eleger um candidato a prefeito e por causa de Imperatriz, eles trocaram a candidatura do PCdoB do Marco Aurélio pela do PDT, a contrapartida foi lá em Barreirinhas, quando tiraram um candidato do PDT e botaram uma do PCdoB. O resultado foi que perderam aqui e lá”, afirmou.

Madeira também deixa claro o que todos já sabem, pela prepotência e arrogância do comunista, que o governador só quer ao seu lado político labigó, ou seja, aqueles que concordem com tudo. O ex-prefeito cita como exemplo o deputado e pré-candidato ao Senado, José Reinaldo Tavares, a mais nova vítima da traição política de Flávio Dino.

“Ele só convive com quem diz amém, com labigó. Qualquer político que tenha um mínimo de independência, ele descarta. Veja o governador Zé Reinaldo, ele foi o responsável pela entrada do Flávio na política, pois ele não tinha um voto no Maranhão”, desabafou Madeira.

Pelo visto a entrevista será bombástica e com revelações interessantes, principalmente depois do afastamento do ex-governador José Reinaldo e Flávio Dino, provocado único e exclusivamente pelo comunista.

Edivaldo prestigia “Todos Por São Luís” na Cidade Olímpica

por Jorge Aragão

A caravana itinerante de serviços sociais desenvolvidos pelo Programa ‘Todos por São Luís” contemplou pela segunda vez a comunidade da Cidade Olímpica, uma das regiões mais populosas da capital maranhense. O prefeito Edivaldo, acompanhado da primeira-dama Camila Holanda, do vice-prefeito Júlio Pinheiro e do deputado federal Weverton Rocha, participou da culminância da ação, na 57ª edição do programa que, neste sábado (24), ofereceu, entre outros serviços, um grande mutirão de prevenção do glaucoma e da catarata. A ação aconteceu na Unidade de Saúde da Família Dra. Maria Arycelia.

“O Todos por São Luís é sempre um dia muito especial, uma grande festa da cidadania promovida por esse programa já consagrado e abraçado pela população. Essa é uma ação que também nos permite conversar com as pessoas, ouvir seus anseios e, assim, direcionarmos melhor os serviços públicos municipais, conforme as demandas das comunidades contempladas pelo programa”, afirmou o prefeito Edivaldo.

A ação tem como finalidade principal ofertar, em forma de grande mutirão, diversas atividades e atendimento ao público nas áreas da saúde preventiva, educação, cultura, esporte e lazer, segurança alimentar, serviço social, capacitação profissional, entre outras.

Para a primeira-dama, Camila Holanda, que é coordenadora geral do programa, o “Todos por São Luís” tem a marca da participação popular e do modo democrático de governar do prefeito Edivaldo, pois é construído em parceria com as lideranças comunitárias que apontam nas rodas de diálogo as necessidades mais prementes da população.

“Já são quase 60 edições de um programa construído com muito carinho e que tem levado serviços tão importantes à população. A cada edição buscamos fazer novas parcerias, nas mais diversas áreas possíveis, para levarmos à comunidade um número maior de serviços. E o melhor de tudo, é que a ação possibilita essa aproximação entre a Prefeitura e a população”, afirmou a primeira-dama, Camila Holanda.

Na culminância do programa na Cidade Olímpica, a população teve acesso a atendimentos de saúde como consultas com clínico geral, oftalmologista, pediatra, ginecologista, nutricionista, dentista, além de atendimento de saúde bucal, aferição da pressão arterial, teste rápido de HIV e aconselhamento, distribuição de preservativos, orientação sobre tuberculose, cadastro para cartão do SUS, farmácia básica, vacinação humana e animal, entre outros serviços.

Um dos objetivos do programa é, também, gerar renda e emprego para a comunidade local. Para isso, durante a semana, os moradores recebem capacitação em diversas oficinas, como panificação, confecção de artesanatos, aproveitamento de materiais reciclados, elaboração de bombons regionais, salgados, sorvete, entre outros produtos.

Além dos serviços de saúde preventiva, os moradores da Cidade Olímpica e bairros vizinhos também receberam atendimento social do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), onde obtiveram informações sobre Cadastro Único, recadastramento do NIS e orientações sobre o Bolsa Família. A comunidade contou, ainda, com orientações do Espaço do Empreendedor, para formalização de pequenos negócios; e o atendimento do Seja Digital, para aquisição do kit de conversão da TV analógica para o sistema digital.

Acabou: José Reinaldo e Flávio Dino não estarão juntos nas eleições 2018

por Jorge Aragão

Agora é definitivo, o deputado federal José Reinaldo Tavares não será mesmo candidato ao Senado na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB). Foi o próprio ex-governador que assegurou que essa decisão é irrevogável.

A informação foi dada pelo jornalista Gláucio Ericeira após conversa com José Reinaldo. O pré-candidato ao Senado deixou claro que a decisão foi tomada pela postura arredia do comunista para a sua intenção de disputar uma vaga para o Senado.

“Serei candidato, mas vou buscar outro caminho já que não há interesse em estarmos juntos. Saindo sem volta”, afirmou.

Na edição deste sábado (24), o jornal O Imparcial já apresentava uma entrevista do ex-governador demonstrando que estava cada vez mais improvável a aliança.

“Pelo andar da carruagem não serei candidato pela chapa do Flávio, por falta de interesse dele. Não tem demonstrado interesse já há algum tempo”, afirmou.

Apesar de mostrar desapontamento com a situação, principalmente partindo de alguém que foi extremamente ajudado pelo ex-governador, José Reinaldo reafirmou sua candidatura e sua filiação junto ao DEM.

“Se Flávio não me quer, tem quem queira”, brincou.

Que diga o deputado e pré-candidato ao Governo do Maranhão, Eduardo Braide.

PEN/Patriota realiza encontro regional na Região Sul do Maranhão

por Jorge Aragão

Na sexta-feira (23), em Imperatriz, a direção Estadual do PEN/Patriota, com presença do presidente Estadual do partido Jota Pinto, do vice José Malheiros e do deputado federal Júnior Marreca, realizou o encontro dos diretórios municipais da Região Sul do Maranhão.

O evento teve o objetivo de reorganizar e fortalecer o partido na Região Sul do Maranhão. Na oportunidade foram dadas posse a 14 novas provisórias, também foi feito encontro com as lideranças locais lideradas, com isso o PEN/Patriota praticamente atingiu 90% da região.

“Foi um evento muito importante para o nosso partido. Queria agradecer ao Lourival e ao Meceno pela coordenação do evento que nos demonstrou a grandeza do PEN/Patriota também na Região Sul do Maranhão. Foi o primeiro de outros encontros que vamos realizar em todo o Estado”, afirmou Jota Pinto.

Também ficou definido uma agenda mensal do partido nas regionais. A ideia é levar o êxito da experiência no encontro da Região Sul para as demais regiões do Maranhão.

Rombo de R$ 1,1 bilhão

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

O Governo do Maranhão reconheceu em nota da Secretaria de Planejamento do Maranhão (Seplan) o déficit primário praticado em 2017 no valor de R$ 1.126.283.482,19, mesmo tendo aumentado os impostos estaduais.

Flávio Dino gastou muito mais do que devia. O valor consta na página 25 do Relatório Resumido RREO 6º Bimestre de 2017, ao qual o caro leitor poderá ter acesso no site da Seplan na internet (goo.gl/ZVm78J). O governo informou à Assembleia Legislativa em 2016 quando da votação da Lei de Diretrizes Orçamentaria para o ano seguinte que a meta de resultado primário seria fixada em -R$ 277 milhões. No fechamento do ano, tivemos a péssima notícia de que o governo extrapolou em mais de R$ 800 milhões o rombo do orçamento.

Desde meados de agosto do ano passado, o Governo já sabia que não seria possível cumprir a meta estabelecida em Lei, o valor fechou o 4º bimestre em –R$ 590,7 milhões. Ao contrário do que apregoa, continuou a produzir déficit primário sem, contudo, tomar as providências cabíveis.

No caso específico caberiam duas ações do Governo:
a) Encaminhar projeto de lei alterando a meta de superávit primário;
b) Reduzir as despesas do governo de forma a cumprir a meta.

Na primeira alternativa, o Governo teria de ter mandado um projeto de lei para Assembleia alterando a meta estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Não o fez porque anunciar déficits ou, no caso, o aumento do déficit geraria desgaste público e intenso debate político.

Foi o que aconteceu com o Governo da ainda presidente Dilma, quando em 22 de julho de 2015 o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, teve que anunciar a redução da meta de superávit primário do Governo Federal. Em 2009 o Governo Federal também teve de aprovar no Congresso uma redução na meta de superávit primário.

Na segunda alternativa, o Governo deveria ter procedido conforme o disposto no artigo 9o da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que assim determina: “Artigo 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.”

O Governo não praticou nenhuma das alternativas, e sim acelerou o aumento do déficit e, conforme demostrado em seus próprios relatórios fiscais, já tinha conhecimento dessa situação desde julho de 2017.

O Governo também alega que passou o ano com dinheiro em caixa, R$1,4 bilhão. Não é verdade. Se considerarmos os restos a pagar liquidados e não pagos (-R$637,9 milhões), demais obrigações financeiras (-R$1 bilhão), restos a pagar empenhados e não liquidados (R$-610 milhões), Flávio Dino fechou o ano também com um déficit de caixa com restos a pagar de incríveis R$ 844,3 milhões. Toda essa informação detalhada pode ser encontrada também no site da Seplan, na página 13 do Relatório de Gestão Fiscal – 3° Quadrimestre 2017 (goo.gl/BdEktQ). Ora, agem como aquela dona de casa que não paga ninguém e ostenta o seu extrato bancário, uma posição absolutamente infantil como se ainda fosse possível enganar e ludibriar a todos.

O Governo precisa entender que uma mentira falada mil vezes não vira verdade. No mais, quem vai pagar o preço é a população, com os mesmos serviços, com novos aumentos de impostos ou com novas multas e leilões de motocicletas e automóveis pelo Detran.

Hora de agir

por Jorge Aragão

O relatório de gestão fiscal do governo Flávio Dino, publicado no Diário Oficial de 24 de janeiro, revela que o comunista já sabia que as contas públicas não fechariam em 2017. Pelos dados do próprio governo, disponibilizados também no portal da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), o déficit primário da gestão de Dino ficou negativo em junho do ano passado.

A meta de endividamento era de pouco mais R$ 277 milhões. Em junho, o déficit já era de R$ 166 milhões. No bimestre seguinte, dobrou esse valor negativo e no quinto bimestre dobrou de novo, chegando a mais de R$ 1 bilhão.

Mesmo com o aumento do saldo negativo nas contas do Estado, o governador – por desconhecimento ou mesmo irresponsabilidade – deixou o barco correr. O resultado poderá ser devastador para o cidadão, que, no fim de tudo, é quem vai pagar a conta negativa da atual gestão.

O aumento de impostos é uma opção do governo para reduzir esse déficit. Se reajustar os tributos, isso não será novidade, pois Dino já aumentou por duas vezes os impostos pagos pelos cidadãos.

Outra saída é cortar gastos e, de forma geral, ocorre na área de investimentos e serviços que devem ser prestados à população. Outra alternativa seria reduzir o tamanho da máquina, o que em ano eleitoral é bem difícil de acontecer.

O fato é que algo precisa ser feito para evitar que num futuro bem próximo o Maranhão não passe a viver uma realidade que já vem ocorrendo em alguns estados brasileiros, como o Rio de Janeiro.

Estado Maior