E tudo caminha mesmo para que os secretários candidatos do Governo Flávio Dino, saiam vitoriosos no embate travado com os deputados estaduais governistas, mesmo diante das graves denúncias de práticas de crimes eleitorais.

Desde o estopim da crise pública, a expectativa seria para a saída dos secretários candidatos dos respectivos cargos. O governador Flávio Dino em dezembro do ano passado, durante entrevista coletiva seletiva, ou seja, apenas com a imprensa alinhada, assegurou que logo após o Carnaval iria fazer a sua reforma política.

O Carnaval terminou, o Lava Pratos também e o governador não se posicionou diretamente mais sobre o assunto, mas acabou fazendo, mesmo que indiretamente, através do seu secretário de Comunicação, Márcio Jerry.

Ao conceder entrevista ao jornal O Imparcial, Jerry foi categórico em afirmar “Ele ainda não definiu o prazo, mas é próximo, dado o calendário eleitoral”. Como para bom entendedor meia palavra basta, a tal reforma foi adiada e pode ser que só aconteça mesmo no prazo estabelecido pela legislação eleitoral, abril de 2018.

O curioso é que mesmo diante de denúncias graves e mesmo jurando ser um governador probo, Flávio Dino optou por um silêncio sepulcral, inclusive nas redes sociais. Só que agora, com a decisão de adiar a reforma política, acaba dando uma demonstração de quem sairá vitorioso nesse embate.

O adiamento da reforma já foi, inegavelmente, uma primeira vitória dos secretários candidatos, resta saber se o xeque mate será alcançado, que seria a colocação de prepostos nas “suas” respectivas pastas.

É aguardar e conferir, inclusive uma eventual reação dos deputados governistas.