O momento é de preparação para fechamento de alianças dos partidos em todo o Brasil. E obviamente as alianças estaduais, na maioria absoluta dos casos, devem ficar condicionadas as alianças nacionais, principalmente se os partidos estiverem na chapa majoritária na disputa pela Presidência da República.

Somente nesta semana, mesmo com o Carnaval, o governador Flávio Dino (PCdoB) teve uma boa e uma má notícia sobre partidos importantes e que teoricamente ele contabiliza como base de apoio para as eleições 2018.

Se Dino comemorou e sentiu alívio com a informação de que o PSB, que estava sendo cooptado nacionalmente pelo senador Roberto Rocha (PSDB), também pré-candidato ao Governo do Maranhão, deverá mesmo ficar na sua base, o comunista tremeu com a possibilidade concreta de “perder” o DEM da sua eventual base.

O PSDB apostava numa aliança nacional com o PSB por conta do vice-governador de São Paulo, Márcio França, que deverá ser o substituto natural do tucano Geraldo Alckmin na disputa pelo Governo de São Paulo.

Só que nesta semana, a aliança perdeu força, pois Márcio França praticamente confirmou que trocará de legenda, deixando o PSB e se filiará no PSDB. Com a saída de França, os socialistas ficam sob o comando do grupo de Pernambuco, que aposta num caminho mais à esquerda

Em contrapartida o DEM passou a ser mais uma dor de cabeça ao comunista. O partido deve trocar de comando nacionalmente e mudança pode não ser nada agradável ao grupo comandado por Flávio Dino.

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, deverá deixar o comando nacional do DEM, abrindo espaço para o prefeito de Salvador, ACM Neto.

A mudança tira de Dino a garantia do DEM no seu palanque e abre um leque tremendo de novos acordos e alianças do partido em todo o Brasil.

É aguardar e conferir, pois as movimentações, em praticamente todos os partidos, tendem a se intensificar e as idas e vindas devem ser constantes.