O inédito título da Marambaia do Samba no carnaval do Maranhão

por Jorge Aragão

Se em São Paulo deu Acadêmicos do Tatuapé – bicampeão – e no Rio de Janeiro deu Beija Flor, no carnaval do Maranhão teve um campeão inédito, a Marambaia do Samba.

Surpreendendo a todos e com um desfile muito bonito, a Marambaia da Samba superou as sempre favoritas Favela do Samba, Turma do Quinto e Flor do Samba, e levou o caneco inédito para o Bairro de Fátima.

A escola Marambaia do Samba apresentou o enredo “Nordeste Brasileiro”, levando Lampião e Maria Bonita para o carnaval maranhense. A disputa foi acirrada com a Flor do Samba, que terminou na segunda colocação, seguido pela Favela do Samba e Turma do Quinto.

Resultado do carnaval carioca pode ser uma prévia das urnas???

por Jorge Aragão

A Beija Flor de Nilópolis foi a grande campeã do carnaval 2018 do Rio de Janeiro e conquistou o 15º título da escola. A vice-campeã foi a Paraíso de Tuiuti, que apareceu como a grande surpresa do carnaval carioca.

O curioso é que as duas escolas abordaram a corrupção. A Beija-Flor fez um paralelo entre o romance “Frankenstein” e as mazelas sociais brasileiras. Corrupção, desigualdade, violência e intolerâncias de gênero, racial, religiosa e até esportiva formaram o cenário de “Brasil monstruoso”.

Comandado por Neguinho da Beija-Flor, o samba-enredo “Monstro é aquele que não sabe amar (Os filhos abandonados da pátria que os pariu)” foi cantado em coro pelo público da Sapucaí, que ao final do desfile ocupou a avenida, seguindo a escola.

Já a Paraíso de Tuiuti, que ficou com o segundo lugar, contou a história da escravidão no Brasil e condenou a reforma trabalhista aprovada recentemente. O destaque da Tuiuti ficou no último carro da escola, que levou um vampiro com uma faixa presidencial para a Marquês de Sapucaí.

Resta saber se o resultado do carnaval pode ser uma prévia das urnas???

É aguardar e conferir.

A bela sacada de Diego Galdino

por Jorge Aragão

Apesar do tolo e mentiroso chilique do governador Flávio Dino (PCdoB), é preciso reconhecer a bela sacada do secretário de Cultura e Turismo do Maranhão e equipe, que conseguiram revitalizar o Carnaval de rua de São Luís.

O ano de 2018 não só repetiu o sucesso de 2017, como ampliou a participação popular no circuito Joãosinho Trinta, englobando a Beira-Mar, Praia Grande e o Centro Histórico da capital maranhense.

Por conta da bela sacada de Diego Galdino, que este ano efetivamente comprovou que estava certo quando apostou no novo formato, o gestor teve reconhecido seu trabalho por muitos, inclusive pelo próprio governador.

Sendo assim, fica aqui o reconhecimento pela bela sacada do secretário Diego Galdino.

Chilique – Pena que o governador comunista não se resumiu a apenas parabenizar quem fez o Carnaval acontecer, pois preferiu, mesmo em plena folia, atacar adversários políticos, mas para o assunto, vou utilizar algumas das observações perfeitas do Blog do Robert Lobato no texto “O carnaval do Maranhão não resume à pessoa do governador Flávio Dino”. É estranho alguém se martirizar porque não consegue aparecer na “telinha” de uma emissora que integra um sistema de comunicação que é tratado costumeiramente de forma desrespeitosa pelo governador e alguns dos seus auxiliares mais próximos. Aliás, desrespeitos que não se limitam ao sistema em si, mas também a alguns dos seus profissionais de jornalismo.

Depois, quem acompanhou os telejornais da TV Mirante sabe que houve sim, cobertura do Carnaval, não só de São Luís, como do interior e também não apenas resumido as festas, mas também a tudo que circunda a maior festa popular do Brasil.

Por fim, além de mentirosa e incoerente, a reclamação de Flávio Dino acaba sendo desrespeitosa com outras emissoras que também deram cobertura ao Carnaval, inclusive entrevistando o “carnavalesco” Flávio Dino. Só que como não falou na Mirante, parece não ter importância alguma falar em outras emissoras.

Wellington flagra população tapando buracos na MA 006

por Jorge Aragão

Buracos e estradas quase que intrafegáveis. Quem percorre as rodovias maranhenses sabe que essa é a realidade de muitas MA’s, a exemplo da MA-006. Foi essa caótica situação que o deputado estadual progressista Wellington do Curso citou ao cobrar do Governador Flávio Dino (PC do B) que adote providências quanto aos buracos que já dominam as MA’s, em específico a MA-006, que o Governo anunciou ter gasto R$ 5 milhões na operação de recuperação da rodovia, que está repleta de buracos. A MA-006 passa pelas cidades de Arame, Grajaú, Fortaleza dos Nogueiras, Formosa da Serra Negra, Balsas, Alto Parnaiba, entre outras.

Ao cobrar ações efetivas e não apenas midiáticas, o deputado Wellington destacou que maranhenses que moram próximo à MA-006 estão tapando os inúmeros buracos, assim como agricultores, empresários e tantos outros maranhenses que estão fazendo o que seria função do Governo.

“Diante da omissão do Governador Flávio Dino, maranhenses tiveram que tomar uma providência, já que o Governo não faz coisa alguma. Por mais vergonhoso que seja, é exatamente isso que está acontecendo: a população faz aquilo que o Governador deveria fazer… tapar os buracos! Deixo aqui, mais uma vez, a cobrança ao Governador para que desenvolva, de fato e não apenas na propaganda, ações de recuperação asfáltica. De imediato, na MA-006, que está repleta de trechos quase que intrafegáveis. Nós visitamos esses trechos e constatamos a precariedade. Governador, isso é uma vergonha para o Maranhão!”, disse o deputado Wellington.

Maranhão teve sete senadores nos últimos sete anos

por Jorge Aragão

O Portal G1 fez um levantamento interessante sobre a quantidade de senadores que, durante seu mandato, deixaram o cargo e abriram vaga para os respectivos suplentes.

O levantamento aponta que dos 81 senadores eleitos nas eleições de 2010 e 2014, cinco renunciaram, três morreram, dois foram cassados e outros 25 chegaram a se afastar do mandato. Desde então, 41 suplentes assumiram o cargo em algum momento da legislatura.

O Maranhão, por exemplo, teve sete senadores desde a posse dos eleitos em 2010, que aconteceu em 1º de fevereiro de 2011.

Nas eleições de 2010, os senadores eleitos foram Edison Lobão e João Alberto, ambos do PMDB. Só que Lobão, logo após a posse, retornou ao Governo Federal onde ocupou o cargo de ministro de Minas e Energia.

Com a saída de Lobão, quem assumiu o cargo foi o Lobão Filho e atualmente quem está representando o Maranhão no Senado é o segundo suplente, o Pastor Bel, que é da Região Tocantina.

Já João Alberto, também eleito em 2010, deixou o cargo para integrar a equipe de Roseana Sarney. O senador assumiu o cargo de secretário de Programas Especiais da Casa Civil e acabou abrindo espaço para Clovis Fecury.

Já o senador Roberto Rocha (PSDB), eleito em 2014, também se afastou do cargo e abriu espaço para que Pinto da Itamaraty pudesse ser senador temporariamente. Veja abaixo o quadro.

Falando em Senado, a Coluna Expresso da Revista Veja está destacando, nesta quarta-feira (14), que o senador Edison Lobão, que tentará a reeleição, espera contar com o apoio do ex-presidente Lula para a disputa eleitoral (veja aqui).

Não colou

por Jorge Aragão

O governo Flávio Dino (PCdoB) não poupa nem aliados em sua sanha propagandista, já de olho nas eleições de 2018.

Acostumado a fazer caridade com o chapéu alheio e a faturar com obras e ações dos outros, os comunistas tentaram, mais uma vez, repetir a dose no caso da reforma das praças Joãosinho Trinta e Gomes de Sousa, próximo à antiga RFFSA, na Beira-Mar.

Anunciou aos quatro cantos que a obra era sua – relegando a um segundo plano o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e até mesmo a Prefeitura de São Luís, administrada pelo aliado Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Ocorre que em tempos de informação digital, os dados oficiais normalmente são facilmente acessados.

E, assim, logo descobriu-se que a obra teve projeto executivo todo confeccionado pelo Iphan, com recursos do PAC Cidades Históricas, e que a iluminação e o paisagismo ficaram a cargo da Prefeitura. Ao governo coube, basicamente, colocar uma placa de inauguração.

Dessa vez, a estratégia não colou.

Estado Maior