O que começa errado, tende sempre a terminar errado, principalmente quando não se reconhece os erros e os corrige durante a caminhada. O fatídico concurso para a Polícia Militar do Maranhão, realizado pelo Governo Flávio Dino, é o exemplo mais recente desse adágio popular.

Um concurso feito com dispensa de licitação no fim de 2017, mesmo sendo prometido no início de 2015, com inúmeras denúncias, mudanças durante o transcorrer do certame, antecipado em mais de 45 dias, com candidatos fazendo provas em locais não previstos no Edital, e, infelizmente, com uma segunda vítima fatal do Teste de Aptidão Física.

No início da semana, a vítima foi a candidata Daniela Nunes Silva, que trabalhava na Delegacia de Polícia Civil de Barra do Corda. Daniela estava fazendo o TAF do concurso da PM, na Universidade Federal do Maranhão, quando passou mal e veio a óbito minutos depois de dar entrada na UPA do Itaqui-Bacanga.

Infelizmente na madrugada deste sábado a história se repetiu. O cirurgião dentista Marcone Cordeiro passou mal após completar o TAF e foi encaminhado para a UPA do Itaqui-Bacanga, mas não resistiu e veio a óbito (veja aqui mais detalhes).

E tudo isso acontecendo em um concurso que deveria ser feito com extremo zelo, afinal, dentro em breve, estará disponibilizando homens e mulheres armados nas ruas do Maranhão, para cuidar da segurança da população.

No entanto, como diz o enunciado do texto, o que começa errado, termina errado.