Na sexta-feira (03), blogs alinhados ao deputado estadual Bira do Pindaré divulgaram matéria onde a Juventude do PSB apresenta um manifesto defendendo o nome do parlamentar para ser candidato ao Senado Federal na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB).

Entretanto, o tal manifesto não teve repercussão alguma e nem terá nenhuma interferência no já complicado “xadrez” do comunista para a composição de sua chapa. O Blog do Jorge Aragão não tem nenhuma dúvida que se esse manifesto fosse nas últimas eleições estaduais, o nome de Bira seria levado em consideração, mas depois de quatro anos, a realidade é totalmente diferente.

A postura de Bira do Pindaré na Assembleia Legislativa, se acovardando dos principais embates políticos, é uma crítica corriqueira ao parlamentar dentro do Palácio dos Leões. Bira é um daqueles políticos que nasceu para ser Oposição e quando chega ao Governo quer apenas as benesses, jamais o fardo.

Bira nem de longe, nesses últimos quatro anos, foi o deputado aguerrido e da frente de batalha do grupo político de Flávio Dino. Em alguns momentos, quando alguma categoria se fez presente na Assembleia, Bira procurou se esconder ao fundo do Plenário e votar as medidas governistas, mas sem ter a coragem de subir à Tribuna para defender, como foi o exemplo da MP 230 dos professores (reveja aqui).

Com essa postura omissa de Bira do Pindaré, sobrou principalmente para Rogério Cafeteira, Othelino Neto e Marco Aurélio, assumirem com coragem o ônus de ser governo, ainda mais numa gestão bastante questionada e em uma realidade muito diferente da prometida.

O maior exemplo do descontentamento do Palácio dos Leões é que durante o Governo Flávio Dino, Bira do Pindaré foi perdendo espaço. O deputado chegou a ter o comando da CAEMA e da Secretaria de Ciência e Tecnologia, mas teve que acomodar os dois aliados na secretaria, pois perdeu o comando da CAEMA.

Bira, se fosse nas eleições anteriores, poderia até ser lembrado para compor a chapa de Flávio Dino até como vice-governador, mas atualmente, depois de quatro anos e uma postura covarde, o tal manifesto não será nem levado em consideração. Algo semelhante com o que o comunista fez com a pré-candidatura de Márcio Jardim ao Senado Federal.

Ou seja, segue o jogo…