Este Blog já disse, e por diversas vezes, que se tem uma área que piorou assustadoramente na gestão comunista, foi o setor da Saúde, onde até prisões, pela Polícia Federal, de servidores já foram realizadas.

Outro grande exemplo é o descaso com os servidores do setor. O tratamento dado é o pior possível, que digam os funcionários da BIOSAÚDE, mas ainda bem que a Justiça do Maranhão agiu e evitou um prejuízo ainda maior.

Nesta semana, de maneira acertada, a Justiça do Maranhão bloqueou R$ 39 milhões do instituto BIOSAÚDE para pagamento de trabalhadores que prestam serviços nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em todo o Estado.

A decisão foi do juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, numa ação protocolada pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares.

AEntretanto, o Governo Flávio Dino deixou o problema chegar nesse ponto, pois não foi por falta de aviso. A deputada Andrea Murad sempre denunciou o caos na gestão de funcionários que trabalham nos hospitais de competência do Estado.

Em maio de 2017 mais especificamente, tratou da Biosaúde e da EMSERH, e que no decorrer do ano vêm dando constantes calotes nos trabalhadores com salários reduzidos, atrasados e praticando várias outras ilegalidades trabalhistas como o não recolhimento do FGTS e INSS.

“Ano passado nós denunciamos o calote de R$ 100 Milhões que Flávio Dino deu nos profissionais da saúde que antes faziam parte da CORPORE e ICN, que foram demitidos e que deveriam ser contratados pela EMSERH, Empresa Maranhese de Serviços Hospitalares. Na época, por 18 meses sem nenhum vínculo empregatício, esses funcionários ficaram sem receber seus direitos trabalhistas, sendo contratados depois pela quarteirizada Biosaúde, instituto que ficou responsável pelos profissionais da saúde no lugar da EMSERH, dando calote em mais de 7 mil empregados”, explicou Andrea através das redes sociais.

Agora, com a decisão da Vara de Direitos Difusos, a justiça confirma o que a líder da oposição vem denunciando por meses. O bloqueio servirá para garantir o pagamento de salários e direitos trabalhistas de milhares desses funcionários.

“Estamos denunciando há 8 meses, quase que ininterruptamente, cobrando do governador Flávio Dino atitudes enérgicas para resolver a desordem que está nas unidades com os pagamentos indevidos e salários atrasados. E mais, situação que poderia ter sido evitada se a EMSERH tomasse à frente e fizesse sua tarefa para a qual foi criada, portanto não poderia quarteirizar os serviços para a Biosaúde”, destacou a parlamentar.