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Ainda repercute o imbróglio sobre a não ida do deputado federal Pedro Fernandes (PTB) para o Ministério do Trabalho. O parlamentar maranhense chegou a ser indicado pelo seu partido, mas não teve o nome aprovado pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Pedro Fernandes atribuiu a sua não ida para o Ministério do Trabalho a um suposto veto feito pelo ex-presidente José Sarney (PMDB). O tal veto seria pelo fato do PTB integrar o Governo Flávio Dino (PCdoB), só que José Sarney negou o veto e afirmou que jamais vetaria um maranhense para qualquer cargo político. O ex-presidente lembrou que se não vetou Flávio Dino para a EMBRATUR, não teria motivos para vetar o nome Pedro Fernandes.

Nesta terça-feira (09), de maneira coerente, o deputado Pedro Fernandes encaminhou ofício ao Líder do Governo na Câmara Federal, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), seu desligamento da vice-liderança do Governo Temer. Clique no documento postado para ampliar.

Pedro Fernandes justifica que o seu pedido de desligamento seria “para evitar embaraços do presidente Michel Temer com o ex-presidente José Sarney”.

Na realidade Pedro Fernandes ainda está ressentido pelo contorno que tomou o caso e fez um raciocínio lógico, se não serve para ser ministro do Trabalho, não pode servir para ser vice-líder do Governo Temer.

Entretanto, é preciso também dizer que se sobrou coerência nessa decisão, faltou coerência para a aliança com o PCdoB no Maranhão, afinal o próprio presidente do PTB, Roberto Jefferson, já deixou claro sobre o que pensa do comunismo (reveja).