Ricardo Murad afirma que governo comunista aumentou a pobreza

por Jorge Aragão

Por mais que o governador Flávio Dino (PCdoB) e seus asseclas queiram esquecer os terríveis números do IBGE, tem sempre um adversário para lembrar o desastre da gestão comunista.

Desta vez foi o pré-candidato ao Governo do Maranhão, Ricardo Murad (PRP) que destacou nas redes sociais o aumento da extrema pobreza no Maranhão. Murad responsabilizou Dino e a politicagem pelos números desastrosos.

“O Maranhão precisa por um fim na politicagem, que tem mantido o estado atrasado e sem futuro. O governo comunista de Flávio Dino aumentou a pobreza e perseverou nesse modelo, que faz tudo para cooptar políticos – vide Josimar do Maranhãozinho – antes odiado, hoje ídolo do comunismo. Vou acabar com isso para fazer gestão no governo e dar resultados. Podem acreditar”, escreveu Ricardo Murad.

De acordo com os números do IBGE, o Maranhão teve uma queda de 8% no PIB no acumulado dos anos de 2015 e 2016, indo de encontro ao crescimento do PIB no Governo Roseana Sarney. E o pior, a extrema pobreza aumentou 2% no ano de 2016.

Ou seja, todos esses números refletem a gestão de Flávio Dino no Maranhão.

Prefeitura de Ribamar realiza mutirão de cirurgias eletivas

por Jorge Aragão

Durante todo o mês de janeiro a população ribamarense terá cirurgias gerais, como histerectomia, vesícula retirada de nódulos, sinais, hérnia, entre outras. Com o objetivo de não apenas minimizar a fila de espera por cirurgias, como também oferecer melhor qualidade de vida à população, a Prefeitura de São José de Ribamar, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), deu início no sábado (06) ao “Mutirão de Cirurgias Eletivas”. O procedimento deverá ocorrer durante todo o mês de janeiro deste ano, o que para o prefeito Luis Fernando é sinal de atenção, respeito e conforto para a população.

“Nós sabemos que tudo que se faz pela saúde ainda é pouco diante da necessidade de cada paciente que busca os serviços médicos. O mutirão chega exatamente para atender aos pacientes, que apesar de não apresentarem urgência e emergência, necessitam igualmente de atendimento”, disse o prefeito, acompanhado do vereador Cristiano.

De acordo com o Secretário de Saúde, Tiago Fernandes, todos os pacientes já agendados, passaram previamente por atendimento e consulta médica, realizadas pelo corpo clinico do Hospital Municipal. “Durante todo o mês de janeiro o mutirão deverá realizar em média 200 cirurgias gerais, entre elas Histerectomia, retirada de nódulos, sinais, Hérnia, Vesícula entre outras”, detalhou o secretário.

Somente neste primeiro sábado, foram programadas e realizadas cerca de 40 cirurgias. Maria das Dores de 24 anos esteve entre os pacientes atendidos. Ela conta que a partir de agora não vai mais precisar conviver com vários sinais indesejáveis.

“Fiz hoje minha cirurgia. Foram 20 minutos que vão significar e muito na minha vida, pois eu me sentia muito ruim com os sinais no rosto e nas costas, me incomodava muito, e agora acabou o problema”, conta aliviada a jovem.

A Cirurgia Eletiva é aquela que apesar de não ser de urgência, incomoda muito as pessoas, e também se consegue escolher a melhor data para realizar o procedimento cirúrgico. Outra importante característica é que são realizadas após diversos exames feitos para obter as melhores condições de saúde do paciente.

Cirurgias – Além de cerca de 200 cirurgias que deverão ser feitas ao longo de todo o mês durante o mutirão, o Hospital Municipal ainda realiza em média quase 7 mil atendimentos de urgência e emergência. Já para os próximos meses também serão oferecidas a população as especialidades de Urologia e Oftalmologia.

Sarney, meu tipo inesquecível

por Jorge Aragão

Por Ricardo Noblat – Vestido preto no armário, sofá branco na sala de estar e José Sarney no poder têm algo em comum: funcionam.

Que não se espere deles nenhuma surpresa. No mais das vezes seu desempenho é mediano. Mas como seria difícil imaginar o mundo sem eles…

É por isso que Sarney pode dar-se ao luxo de repetir que já se aposentou da política, que não se mete mais em nada, que lhe atribuem uma importância que já não tem…

Sarney pertence à categoria das coisas básicas. como o vestido preto e o sofá branco. E não dá qualquer sinal de que deseje renunciar a tal condição.

Nascido José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, amputou do nome o Ribamar e o Ferreira, insinuou-se na política como um renovador dos seus métodos e dela nunca mais saiu.

Foi como governador do Maranhão que o conheci, em abril de 1970, na inauguração da Usina Boa Esperança, no Piauí. Estava a poucos dias do fim do seu mandato.

Nunca mais o perdi de vista – quando nada porque meu tio, dom José de Medeiros Delgado, era arcebispo do Maranhão. Foi ele que casou Sarney com dona Marly, batizou Roseana e casou-a com Jorge Murad.

Quando Sarney era presidente da República, critiquei-o sem piedade em artigos no Jornal do Brasil. Meu tio me dizia então: “Se você pensa que irá derrubá-lo, fique sabendo que ele sobreviverá a nós dois juntos”.

Ao meu tio, sobreviveu. Ao regime militar de 64, do qual divergiu a princípio, também. Aliou-se aliou a ele para, depois de 21 anos, ao pressentir seu ocaso, afastar-se a tempo de pular no barco da oposição e, por um capricho do destino, ascender à presidência da República.

Foi o presidente que alcançou a maior taxa de popularidade por ter congelado preços e salários para sufocar a inflação. Foi também o único presidente apedrejado depois que os “fiscais de Sarney” descobriram que haviam sido enganados.

“Aquele foi o maior erro que cometi na vida”, contou-me certa vez já como senador do Amapá. Sim, porque como o PMDB do Maranhão lhe negara abrigo para que fosse candidato ao Senado, ele encontrou-o no Amapá. Ali, se quisesse, hoje, disputar um novo mandato, seria imbatível.

Por três vezes – ou foram quatro? – presidiu o Senado. Deu as cartas durante os 14 anos e poucos meses do PT no poder. E ganhou de Lula o título de “homem incomum”.

Não foi pouca coisa. Antes, Lula o chamara em público de ladrão.

Na última terça-feira, o “homem incomum” vetou o nome do deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) que já havia sido anunciado como novo ministro do Trabalho. Fernandes simplesmente recusou-se a beijar sua mão antes de assumir o cargo.

O presidente Michel Temer justificou assim a aceitação do veto: “Devo muito a Sarney, sabe…”.

Quem não deve algo a Sarney, prestes a completar 89 anos de idade?

Vestido preto, sofá branco e Sarney estão acima e a salvo da conjuntura. São itens atemporais.