O deputado estadual Wellington do Curso (PP) se reuniu com a OAB e com uma Comissão de Candidatos que fizeram o concurso da Polícia Militar do Maranhão. A reunião resultou de inúmeras solicitações de candidatos que se sentiram lesados com as várias irregularidades do certame da PM, a exemplo do descumprimento de itens claros e diretos do Edital.
Na ocasião, os candidatos relataram ao deputado Wellington, ao Presidente da OAB, Thiago Diaz; ao Presidente da Comissão de Direitos Difusos e Coletivos, advogado Marinel Dutra; e ao Presidente da Comissão de Prerrogativas, Gustavo Carvalho, as inúmeras irregularidades explícitas no concurso da PM.
“Eles colocaram um edital e não cumpriram. O concurso é da Polícia Militar do Maranhão e não do Piauí. Eu sou maranhense e não fiquei nada satisfeito em ver o governador Flavio Dino beneficiar os piauienses autorizando fazer prova em Teresina, sem constar nenhuma modificação no Edital. E mais, eu tive que ir pra Caxias porque não pude fazer a prova em São Luís? Que lógica é essa?”, desabafou um dos candidatos.
Outros candidatos relataram problemas quanto à documentação que estava equivocada.
“Os meus dados estavam errados. Chamei o fiscal e ninguém fez nada. Nem fizeram constar em ata. Se meus dados estão errados, aquilo não sou eu. Que absurdo é esse?”, complementou o outro.
Sobre a situação, o deputado Wellington solicitou um posicionamento ativo por parte da OAB a fim de fazer valer a legalidade do concurso e, consequente, expectativa de Direito dos concurseiros.
“Edital é publicado para ser cumprido. Se o descumprimento fosse apenas formal, em nada interferiríamos. Ocorre que muitos candidatos estão se sentindo prejudicados, e de fato foram. Na minha trajetória de vida, eu tenho a defesa do servidor público e dos concurseiros como um ponto. Não poderia me omitir e não ignorarei as solicitações deles. Se tivessem cumprido o Edital, não estaríamos passando por isso. Flávio Dino tem que entender que concurso não é brincadeira”, disse Wellington.
Até o presente momento, não se adotou providência alguma quanto à possibilidade de fraude no concurso público e tantas outras reclamações feitas pelos candidatos. Bem como, aguarda-se ainda o posicionamento do Ministério Público, que segue num silêncio sepulcral.
Só falta anularem o concurso por culpa dessas bobagens do Wellington . Será que os candidatos de Timon e entorno não ficaram satisfeitos com prova em Teresina, bem melhor que Caxias. Wellington pode até ganhar mais dinheiro pro seu cursinho, mas vai perder muito voto e não vai se reeleger.
Desculpe Josimar, mas não se pode invertes valores. Não é bobagem exigir a coisa correta, q se cumpra o edital. Não é bobagem sair em defesa do q é legal;
Qual a ilegalidade ? Pelo que informaram uma parte dos candidatos fizeram a prova em Teresina porque foram muitos inscritos e não caberia todo mundo em Caxias. Votei em Wellington, até para prefeito, mas acho que ele tá errado porque nessa época de poucos concurso e crise ele ainda quer anular um concurso por essa besteira. Ele tem que abrir o olho porque como eu são vários candidatos que pensam o mesmo e ele vai perder muito voto (o meu já perdeu)
Qual ilegalidade? Se não estava prevista provas em Teresina no Concurso, como foi realizada lá??? Pq Teresina, não Timon ou Codó??? E isso sem falar em tantas atrocidades desse concurso, um dos mais desorganizados de todos os tempos. Pior é q a empresa foi contratada com uma vergonhosa dispensa de licitação;
A OAB pode aproveitar para constatar e denunciar os inúmeros atos de improbidade administrativa que ocorrem na PMMA, sobretudo nas promoções.