Por Joaquim Haickel
Alguns filósofos da política dizem que a melhor definição que se pode dar para essa atividade é “a arte do possível”, enquanto outros acreditam que ela é “a reunião de esforços e ações no sentido de alcançar um determinado objetivo”. Uns imaginam que as finalidades de suas ações importam mais que os meios para alcançá-las, outros pensam diferente. O certo é que, como ocorre em relação a outras coisas, nada é unânime ou plenamente aceitável, no que diz respeito à política.
Poucos políticos conseguem se notabilizar quando jovens. A notoriedade vem normalmente com o passar dos anos e com a prática deste ofício que envolve um mínimo de inteligência, uma boa dose de sabedoria, bastante diplomacia e capacidade de aglutinação, isso para que se alcance algum sucesso.
Dito isso, gostaria de falar especificamente sobre um jovem político maranhense, um deputado estadual em seu segundo mandato, que se encontra em uma encruzilhada, confrontado a um dilema, que a meu ver definirá quem ele poderá vir a ser, mais do que qualquer outra coisa em sua carreira, até agora.
Filho de um político experimentado, que chegou a ser presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Eduardo Braide, de certa forma já assegurou seu lugar na história política de nosso estado, não apenas pelos mandatos obtidos, mas pela candidatura a prefeito de São Luís, que começou pequena e chegou ao segundo turno.
Em alguns aspectos é pouco parecido com seu pai, Carlos Braide, o que se por um lado parece ser bom, por outro nem tanto. Em Eduardo falta maior desenvoltura no relacionamento com os demais políticos. Ele se coloca a uma distancia regulamentar, o que o impede de aglutinar em torno de si um grupo, pressuposto indispensável para o sucesso de um projeto majoritário.
A eliminação peremptória de seu excesso de individualismo é a primeira providência que ele deve tomar para que tenha uma melhor aceitação não apenas dos políticos, mas também dos possíveis grupos de apoio.
Mas voltemos um passo atrás! Por que fazer um texto falando sobre Eduardo Braide!? É simples! Porque ele é uma das jovens lideranças que podem vir, em um futuro próximo, ter papel decisivo nos destinos do Maranhão, e como ele não existem muitos outros, mas posso aqui citar alguns sem aprofundar comentários sobre nenhum: Francisco Nagib, prefeito de Codó, Fábio Gentil, prefeito de Caxias, Adriano Sarney, deputado estadual, Weverton Rocha, deputado federal e até mesmo o já tarimbado, porém ainda jovem, senador Roberto Rocha.
Voltando a Braide, ele precisa decidir se em 2018 irá se candidatar mais uma vez a deputado estadual, se concorrerá a deputado federal ou se será candidato ao governo do estado, mandando um recado claro a quem interessar possa, de que seu objetivo é chegar ao Palácio dos Leões.
É bem verdade que em se candidatando ao governo, Eduardo correrá o risco de, perdendo o pleito, fato que é provável acontecer, ficar sem mandato por dois anos, até a eleição seguinte. Porém fazendo isso ele se colocará no panorama geral da política maranhense, passará a ser realmente conhecido em todo o estado, iniciando a construção de sólidas bases de uma estrada que poderá ser pavimentada mais adiante.
Eduardo pode ainda vir a ser a opção de todos que se opuserem à continuidade dos 36 anos de domínio de um mesmo grupo no comando do Palácio La Ravardiere. Candidatando-se ao governo em 2018 e vindo a perder, ele poderá pleitear e conseguir o compromisso formal de todos os atores da cena política maranhense, não alinhados ao atual governo, no sentido de apoiarem sua candidatura a prefeito de São Luís em 2020.
Para fazer isso ele precisará ter desprendimento, obstinação e fé, mas principalmente precisará confiar nas pessoas com quem tiver que compor esse plano político.
INFORMAÇÃO IMPORTANTE: Esse tipo de análise não deveria ser feita abertamente, em um artigo de jornal, mas como ninguém se dispõe em sentar em torno de uma mesa para falar sobre política, o jeito que tem, é esse!
Acho que o grande e verdadeiro dilema do Eduardo Braide é esclarecer de uma vez por todas o caso Anajatuba. Pesa sobre ele terríveis indícios de corrupção.
Votei em você para prefeito e votaria para governador mais sabemos que ainda não é a hora dele vai para deputado federal e depois venha ser nosso governador.
Comentário moderado
Desculpe Pedro, mas seu comentário em nada tem relação com a postagem. Se vc quer falar de Joaquim, vá no blog dele ou o procure pessoalmente e fale o q escreveu, aqui é para comentar sobre a postagem;
Todos citados para projetos futuro menos o Dep. Weverton Rocha por motivos que todos conhecem
Na verdade o povo esta precisando de uma lideranca autentica nao de lideranca fabricada, vide, Flavio Dino de lider politico nao tem nada pois todos sabem como foi seu inicio na politica e que estar se desmotonando com.a ladainha no seu discurso sempre da mesma forma que todos conhecem tambem.
Desculpe JOAQUIM nao sou analista politica e nem pretendo ser entretanto fax mister que o povo estar cansado das mesmas promessas Eduardo seria uma grande opcao no momento
Nao devia ficar sem mandato, pois não comsegue se.eleger e vamos perder um excelente deputado
Joaquim Haickel esqueceu duas jovens lideranças, com mais expressão do que algumas das que ele citou: Paulo Marinho Junior, o Paulinho, sempre vitorioso em Caxias terceiro maior colegio eleitoral do estado, com votações expressiavas no Leste onde em todas as eleições que aconteceram foi sempre o mais votado, e Alexandre Almeida, jovem deputado de Timon, cidade que detem o quarto maior colegio eleitoral do Maranhão. Paulinho e´formado na FGV-Sao Paulo especialista em orçamento público, Alexandre e´advogado. Ambos somam e muito no futuro.
lendo sobre o futuro ai mais não falou do que não soube o que foi perder uma eleição ate agora Edvaldo júnior pode andar mal acompanhado com comunistas mais não hora que se soltar e mais um que vence o governo do estado porque ?e predestinado
Edivaldo jamais será governador. Nunca.