Tentando, como de costume, responsabilizar governos anteriores, a gestão comunista emitiu uma Nota afirmando que as investigações da Operação Pegadores, deflagrada nesta quinta-feira (16), eram referentes a outras gestões. Só que o Governo Flávio Dino foi desmentido pela Polícia Federal.

Em entrevista coletiva, delegados da Polícia Federal confirmaram que R$ 18 milhões em recursos para a Saúde foram desviados desde 2015 e destinados para o que a própria PF denominou de “apadrinhados políticos”.

A PF disse ainda que um assessor técnico inserido na folha de funcionários da Secretaria de Saúde era o responsável pela distribuição dos valores. No total, a polícia revelou que 424 pessoas estavam inseridas no quadro de unidades hospitalares do estado do Maranhão sem prestarem expediente.

Foi confirmada ainda a prisão da ex-secretária adjunta de Saúde, Rosângela Curado. Lembrando que Curado foi candidata a Prefeitura de Imperatriz em 2016, inclusive com o apoio do governador Flávio Dino.

A PF também descartou qualquer participação do ex-secretário de Saúde, no Governo Roseana Sarney, Ricardo Murad, na Operação Pegadores. Ficou claro na coletiva que as investigações são do período de 2015 a 2017.

“Essa foi uma operação que aconteceu no ano de 2015. Está relacionada a um servidor, assessor técnico da Secretaria de Saúde que é responsável por selecionar empresas de fachadas, por indicar, por montar empresas de fachadas e o que chama atenção que essa empresa de fachada era registrada na Receita Federal como uma empresa de sorvetes”, explicou o delegado Édson Cajé Lopes ao descartar qualquer tipo de envolvimento do ex-secretário.

Resta saber se depois dessa desmoralização pública, o Governo Flávio Dino ainda terá coragem de emitir outra Nota responsabilizando mais alguém???

Também acabou o discurso dos aliados do comunista, já que afirmavam que ninguém nomeado pelo governador Flávio Dino havia sido preso, afinal Rosângela Curado não só foi presa, como outros nomeados pelo comunista também foram detidos pela Polícia Federal.

E assim segue o Governo Flávio Dino.