Nesta segunda-feira (13), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi homenageado, sem merecimento algum, já que nada fez pelo Piauí, com o título de cidadão piauiense.

Entretanto, a resposta para a injusta homenagem possa estar na retribuição da gentileza, também desnecessária, que recebeu no Maranhão o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

No dia 07 de julho deste ano, Wellington Dias foi homenageado na Assembleia Legislativa. Apesar de não ter recebido o título de cidadão maranhense, já que o Regimento Interno só permite para quem possua residência fixa no Estado, o governador piauiense recebeu a medalha do Mérito Legislativo Manuel Beckman, a maior honraria do Poder Legislativo do Maranhão, e também foi condecorado com a mais importante honraria do Executivo maranhense através da Medalha da Ordem dos Timbiras, no grau Grã Cruz.

Naquela oportunidade, Flávio Dino rasgou elogios ao colega governador. “Essa medalha é marcada por um simbolismo. Wellington é para nós uma referência pessoal e também política”, disse o governador Flávio Dino, que completou dizendo que Wellington Dias tem fundamental importância para o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil de forma geral.

Aproximadamente um mês após a festa no Maranhão e logo no reinício dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Piauí, foi proposto pelo presidente da AL do PI, Themístocles Filho, aliado de Wellington Dias, a homenagem a Flávio Dino (veja aqui).

A homenagem foi efetivada nesta segunda-feira e com Wellington Dias, retribuindo a gentileza, e também rasgando elogios ao colega governador. “Flávio Dino tem uma história pela qual o Brasil inteiro tem admiração. É uma pessoa que trabalha muito integrado com as ações do Piauí”, afirmou o petista sobre o comunista.

É óbvio que nem Wellington Dias fez nada pelo Maranhão e muito menos Flávio Dino pelo Piauí para receberem tais homenagens, mas ninguém pode negar que ambos estavam bem ensaiados no toma lá dá cá do comunista com o petista.

Salvo se os asseclas de Flávio Dino não disserem que tudo, mais uma vez, não passou de mera e grande coincidência.