Edivaldo entrega mais uma escola reformada e climatizada

por Jorge Aragão

O prefeito Edivaldo entregou neste sábado (11), mais uma unidade escolar da rede municipal totalmente requalificada e climatizada, dando prosseguimento a um dos eixos do programa Educar Mais. Localizada na avenida dos Africanos, na Areinha, a Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Maria Rocha foi entregue depois de receber um conjunto de obras que transformaram a infraestrutura para melhor, mantendo intacto o calendário escolar.

Já são cerca de 70 unidades requalificadas e entregues à população, garantindo aos estudantes da rede municipal de ensino o direito de estudar em ambientes escolares mais dignos, apropriados e acolhedores.

Edivaldo participou da solenidade de entrega da unidade, acompanhado da primeira-dama do município, Camila Holanda; e dos secretários de Educação, Moacir Feitosa; de Articulação Política, Jota Pinto; e da secretária de Segurança Alimentar, Fátima Ribeiro.

“É mais uma escola que estamos entregando dentro do programa Educar Mais, que tem como um de seus eixos a melhoria da infraestrutura de toda a rede municipal”, disse o prefeito Edivaldo reforçando o compromisso da Prefeitura com a melhoria da qualidade do ensino. Entre as ações do programa estão ainda a implantação do Sistema Municipal de Avalição de São Luís, fortalecimento dos programas de formação continuada e atualização da proposta curricular da rede municipal de ensino.

A Maria Rocha foi totalmente requalificada e climatizada. A escola conta com cinco salas de aula, biblioteca, sala de informática, secretaria, diretoria, sala de professores, coordenação pedagógica, sala de vídeo, cozinha, três banheiros (um deles adaptado), e dois depósitos para alimentos e para materiais de higiene e limpeza.

“Conseguimos realizar toda obra sem causar nenhum percalço no calendário escolar. Essa é uma das nossas metas. Além de requalificação da escola estamos atendo no cumprimento do calendário. Até o ano de 2019 o calendário da rede escolar de São Luís estará todo unificado e regular”, destacou o secretário Moacir Feitosa. Segundo o secretário, na requalificação das escolas está sendo dada atenção especial nas questões estruturantes, como a reforma do telhado, de rede elétrica e esgoto sanitário.

Inaugurada em 1983, a unidade escolar da rede municipal de ensino tem entre os alunos matriculados o primeiro prefeito criança de São Luís, Thiago Emanuel Cutrim, e a vice, Kimberly Marques Vieira. Com 315 estudantes em 10 turmas (1º ao 9º ano), nos turnos matutino e vespertino, a U.E.B. Maria Rocha passou por intervenções na rede elétrica, hidráulica e hidrossanitária; com manutenção de toda a instalação predial, restauração total dos telhados e pintura. Há nove anos a U.E.B. Maria Rocha não passava por uma reforma em toda sua estrutura.

A vergonhosa situação eleitoral de Bacabal

por Jorge Aragão

É triste e vergonhosa a situação de indefinição na Prefeitura de Bacabal. Desde o término das eleições de 2016, a população bacabalense vive o drama, quase que diário, para saber efetivamente quem é o prefeito da cidade.

Inicialmente é preciso deixar claro que não seria necessário remediar se tivéssemos prevenido, ou seja, já passou da hora da Justiça Eleitoral ter mecanismos efetivamente práticos para evitar que candidatos disputem eleições antes de efetivamente serem julgados e considerados fichas sujas ou não.

Por conta dessa brecha, os problemas pós eleições, onde candidatos disputem o pleito sub judice, são sempre esperados, como, infelizmente, está acontecendo em Bacabal.

O vencedor nas urnas foi Zé Vieira, mas tem sua candidatura questionada até hoje na Justiça Eleitoral. Para se ter uma ideia do absurdo que vive Bacabal, o prefeito já foi afastado do cargo três vezes em menos de onze meses. A cidade já teve três prefeitos em menos de onze meses.

Pior é que tudo isso acontece diante de uma passividade absurda da Justiça Eleitoral, que ninguém consegue compreender por qual motivo não resolve esse imbróglio. O único caminho para Bacabal será a realização de novas eleições, mas até para tomar tal decisão a Justiça Eleitoral segue a passo de cágado com câimbras.

Hoje, pois não sei amanhã, o prefeito de Bacabal é o vice-prefeito Florêncio Neto, uma vez que Zé Vieira foi afastado novamente.

Resta saber até quando permanecerá essa brincadeira sem graça com a população e a cidade de Bacabal.

A decepção e o desabafo de Hilton Gonçalo com o Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, disse nesta sexta-feira (10), em entrevista exclusiva à revista Maranhão Hoje a ser publicada na edição de novembro, que não descarta deixar o PCdoB e disputar novo cargo majoritário numa chapa de oposição ao governador Flávio Dino, que é do seu partido, ou mesmo apenas apoiar um outro candidato que faz oposição ao Palácio dos Leões. Hilton não esconde a decepção de ser um dos poucos prefeitos que não fazem convênios com o Estado, mesmo pertencendo ao PCdoB e tendo apoiado o governador em 2014 no seu município e nos demais onde tem influência, dando-lhe uma excelente votação nesses lugares.

Hilton Gonçalo chegou a dizer que Flávio Dino precisava mexer na sua equipe e colocar em pontos chaves não apenas quem tem conhecimento técnico, mas sensibilidade política, ou seja, pessoas que conheçam a realidade do estado, sabem das necessidades das populações mais carentes e queiram trabalhar em parceria com os gestores municipais para amenizar esses problemas.

Para ele, fica a dúvida se os secretários não atendem os pleitos de alguns prefeitos por má vontade ou por desconhecimento ou então, o que seria mais grave, se falta autonomia para gerenciarem suas pastas.

O prefeito disse que pouco tem conversado com Flávio Dino, porém outros políticos, reconhecendo sua popularidade e o trabalho que vem realizando em Santa Rita, o têm procurado para conversar, dentre eles o senador Roberto Rocha (PSDB), o deputado Eduardo Braide (PMN), José Reinaldo Tavares (PSB) e outros, mas não tem estendido negociações, tampouco firmado compromissos, pois no momento está mais focado em fazer um bom governo em Santa Rita e ajudar sua mulher, Fernanda Gonçalo, a fazer uma boa gestão em Bacabeira.

Hilton diz que, apesar de não receber nenhuma ajuda do Estado, continua tocando obras em seu município, como pavimentação de ruas e estradas vicinais, ampliação dos serviços de água, construção de moradias para famílias carentes, adquirindo equipamentos para hospital etc. Indagado se já apresentou algum projeto ao governo, diz que sim, mas como nunca foi atendido deixar de pedir. Segundo ele, foram negadas ajudas para o Carnaval e o São João, ser incluído no Mais Asfalto, ajuda ao hospital municipal e sua série de outros pleitos.

O prefeito acha que o problema pode estar no estilo do governo trabalhar com os municípios, ou seja, em vez de convênios com as prefeituras, o Estado executa as obras sem ao menos consultar o gestor municipal, prática com a qual não concorda, mas lança um desafio: “se o governador quiser fazer alguma coisa pelo povo de Santa Rita, que faça, as ruas da cidade estão liberadas para ele entrar e fazer o que quiser”.

Sobre seu projeto político, Hilton Gonçalo diz que ainda não está decidido, mas gostaria de disputar o Governo do Estado ou uma cadeira no Senado, mas aceitaria também ser vice-governador. Tudo vai depender, segundo ele, de como sair da prefeitura sem prejudicar o andamento de suas obras e sem interromper as parcerias com Bacabeira, pois sabe que o sucesso ou o insucesso da gestão de sua esposa pode afetá-lo e vice-versa, isto é, tem de mostrar serviços para que uma má gestão em Santa Rita não prejudique a de Bacabeira.

Pelo visto a decepção com o Governo Flávio Dino cada vez aumenta mais.

Novas mudanças no concurso da PM: seria cômico, se não fosse trágico

por Jorge Aragão

É impressionante a falta de capacidade que está demonstrando o Governo do Maranhão para organizar o concurso público para a Polícia Militar do Maranhão.

Depois de laçar no dia 27 de outubro um novo Edital, corrigindo o primeiro Edital, o Governo Flávio Dino resolveu, mais uma vez, fazer modificações importantes para o concurso.

De acordo com a página da própria CESPE, que ganhou a prerrogativa de organizar o concurso público para a Polícia Militar com uma vergonhosa dispensa de licitação, foram modificados o período de inscrição e a data da realização das provas.

As inscrições seriam de 16 de outubro a 16 de novembro, mas foram modificadas pelo segundo Edital, que determinou o novo período: 27 de outubro a 30 de novembro pelo site do CESPE, permitindo que o pagamento da taxa fosse feito até o dia 29 de dezembro de 2017, agora mudou e quem quiser se inscrever terá somente até o dia 27 de novembro.

A data das provas, de maneira absurda, também foram alteradas e devem prejudicar inúmeras pessoas. Inicialmente seria 21 de janeiro, mas foi modificada pelo segundo Edital, que determinou que as provas seriam realizadas no dia 28 de janeiro, mas simplesmente agora resolveram antecipar em mais de 40 dias e as provas serão realizadas em 17 de dezembro.

As modificações inexplicáveis e absurdas já foram alvos de crítica nas redes sociais e também da classe política. O deputado estadual Wellington do Curso, que também é proprietário de um cursinho preparatório para concursos, se manifestou contrário as modificações repentinas.

“Aja com bom senso, governador! Primeiro: por que mudaram a data agora de forma repentina? Onde está o planejamento do Governo do Estado? Vocês não o fizeram antes de lançar o edital? Por que tanta desorganização? Segundo: mudaram e não deram justificativa alguma para a população. As provas, agora, acontecerão 43 dias antes do previsto. Foi feita uma mudança, mas, mudança para prejudicar? Como fica a situação dos homens e mulheres que programaram seus estudos para a prova que seria em janeiro? Terceiro: entre as fases de inscrição e aplicação de provas os candidatos terão apenas 21 dias. Onde está a razoabilidade? Quarto: por que tanta pressa? Não quero acreditar que querem fazer desse concurso um objeto eleitoreiro. Senhor Governador, Vossa Excelência prejudicará homens e mulheres que sonham em ingressar na Polícia Militar do Maranhão. Em nome dos candidatos, solicitamos que mantenha a data da prova em janeiro, conforme divulgação inicial no edital. Seja coerente, já que não tem planejamento! Não prejudique a população”, disse o professor e deputado Wellington do Curso.

É muita desorganização e incompetência para um único concurso.

Ser ou não ser

por Jorge Aragão

Mesmo após a decisão da direção nacional do PSDB – até então sob o comando de Tasso Jereissati – de destituí-lo da presidência estadual tucana, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, não entrega os pontos.

Os discursos de Brandão e suas tentativas na Justiça de evitar sua retirada da presidência do PSDB refletem medo do descaso que terá por parte de seus aliados no governo.

Explica-se: Brandão sabe que sem uma moeda de troca forte, seu empenho político dos últimos anos significará nada para o governador Flávio Dino (PCdoB) e seus asseclas. Sem força partidária, para os comunistas significa um ser sem importância.

E como as pretensões do vice passam pela disputa à Câmara dos Deputados, não basta se mostrar empenhado em defender o governo. É preciso ter o que dá em troca. E pelo desenrolar de todo o processo envolvendo os tucanos, ele tem pouco o que oferecer a Dino. Pelo menos do ponto de vista prático.

O que Brandão faz agora é mostrar que mesmo em circunstâncias desfavoráveis estará ao lado do governador, a qualquer custo. A dúvida é se isso terá alguma importância para Dino e os demais comunistas. E outra: sem partido, ele conseguirá o apoio esperado de Flávio Dino?

Não se descarta, claro, a possibilidade de, em nome da unidade tucana, o vice decida continuar no PSDB e, assim, apoie a candidatura de Roberto Rocha a governador do Maranhão.

Dentro dos debates travados nos bastidores, Brandão continua pensando que para ele o melhor é buscar outra legenda e contar com o reconhecimento de Flávio Dino, por todo esforço e gestos feitos pelo PSDB enquanto comandou o partido.

Estado Maior