O Conselho Político do Partido Ecológico Nacional (PEN) abriu prazo até dia 11 de dezembro próximo para que qualquer um de seus filiados possa manifestar interesse em ser pré-candidato a presidente da República nas eleições de 2018. A medida foi tomada em reunião ocorrida durante a semana em Brasília, da qual participaram os deputados maranhenses César Pires (estadual) e Júnior Marreca (federal), e o presidente da legenda no Maranhão, Jota Pinto.

Com essa medida, os dirigentes do PEN querem forçar o deputado federal Jair Bolsonaro a oficializar ou não a sua filiação ao partido, já que ele havia manifestado o interesse de disputar a Presidência da República em 2018 pelo PEN, mas até agora não se filiou. “Essa expectativa de ingresso do Bolsonaro gerou uma situação de instabilidade no partido, já que foi acertado previamente que, como presidente de honra, ele teria plenos poderes para deliberar sobre as candidaturas do PEN no próximo ano”, informou César Pires.

Além de estabelecer prazo para a manifestação de filiados, os dirigentes do PEN decidiram que o pré-candidato só poderá falar em nome do partido depois que sua pré-candidatura for avaliada e aceita pelo Conselho Político.

“Esse Conselho reafirma o compromisso incondicional com o respeito democrático às instâncias do partido, respaldadas nos princípios e normas constitucionais”, diz a nota expedida ao final da reunião em Brasília. Um novo encontro foi marcado para o dia 11 de dezembro, data em que haverá uma deliberação sobre a pré-candidatura do PEN à Presidência da República.

Também participaram da reunião o presidente nacional do PEN, Adilson Barroso; o presidente do Conselho Político, deputado federal Walney Rocha (RJ); os deputados Erivelton Santana (BA), Rafael Favatto (ES), Raimundo Santos (PA) e Fred Costa (MG); e o secretário geral Nilton Silva.