FAMEM: 119 prefeitos confirmam presença em agenda em Brasília

por Jorge Aragão

Cento e dezenove prefeitos e prefeitas maranhenses confirmaram, nesta segunda-feira (02), participação em uma agenda de trabalho que será promovida, esta semana, pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) em Brasília.

A caravana municipalista coordenada pelo presidente da entidade, prefeito Cleomar Tema, é a maior já registrada na história do estado e é provável que, nas próximas horas, tenha o seu número aumentado.

Durante reuniões com membros da Bancada Maranhense na capital federal e representantes de Ministérios, serão tratados assuntos relacionados aos setores da saúde e educação.

A agenda tem início na tarde de terça-feira (03) quando o presidente da Federação e os gestores irão se reunir com senadores maranhenses. No dia seguinte, pela manhã, um novo encontro com senadores e deputados federais será promovido. A caravana de prefeitos e prefeitas também deverá participar de evento promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O ponto alto acontecerá na quarta-feira (04) à tarde. Às 17h, no Plenário III da Câmara Federal, os gestores participarão de encontro oficial com a Bancada Maranhense. Na ocasião, serão apresentados pleitos do movimento municipalista.

No setor da saúde, será reivindicada a destinação aos municípios de novos recursos oriundos de emenda de Bancada, a exemplo do que já acontece no vizinho estado do Piauí. Na educação, os gestores solicitarão apoio político no sentido de fazer com que o governo federal cumpra decisão do juiz José Carlos do Vale Madeira, da 5ª Vara Federal Cível, que determinou a implantação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), dispositivo criado pelo Plano Nacional de Educação, como base de cálculo para repasse de recursos do Fundeb para as prefeituras maranhenses.

Na quinta-feira (05), a caravana municipalista da Federação deverá ter reuniões nos Ministérios da Saúde e Educação.

“Tirar leite de pedra”, diz novo vídeo institucional do SINPOL/MA

por Jorge Aragão


 
O Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (SINPOL/MA) lançou, nesta segunda-feira (02/10), sua nova campanha institucional. A situação abordada no vídeo mostra o leite escorrendo de uma pedra, em referência a uma conhecida expressão popular “Tirar leite de pedra”.

Essa nova etapa da campanha, que será veiculada na TV Mirante, reforça junto ao telespectador que, mesmo em condições precárias de trabalho, baixíssimo efetivo policial, salários desproporcionais e pouco apoio do Governo Flávio Dino e da Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil tem conseguido bons resultados apesar das condições difíceis.

Em São Luís, o anúncio do SINPOL-MA, de 30 segundos, será exibido em intervalos dos programas Bom Dia Mirante e Encontro com Fátima Bernardes, nos dias 02, 04 e 06 de outubro. Na cidade de Balsas, o vídeo vai rodar nos telejornais locais Bom Dia Mirante e 1ª edição do JMTV. Nos municípios da região dos Cocais, a população poderá ver o anúncio no jornal local de meio dia da TV Mirante. Já em Santa Inês, a campanha será veiculada no intervalo do Bom dia Mirante. Nas demais cidades do interior do Maranhão, o vídeo será exibido todos os dias, até a próxima sexta-feira (06/10).

É a vez da Defensoria Pública do Estado do Maranhão

por Jorge Aragão

Por Clésio Coelho Cunha.

Essa terra em que a elite se apropriou de tudo, tem a cara das pessoas que detém o poder. Aqui aportaram alguns franceses, portugueses, holandeses, e milhares de negros africanos, mas a história da colonização só faz referências importantes como emblema aos garbosos heróis europeus, mesmo sabendo-se que alguns deles não passavam de nojentos sanguinários.

Esses que foram escravizados por séculos, e que ainda hoje sofrem os efeitos do escravismo no ano de 2017, compõem a classe de pobres e miseráveis do Maranhão. E não duvide disso, da subsistência dos efeitos do escravismo na sociedade maranhense, e pense nas exatas palavras de Joaquim Nabuco a pretexto do fim do regime escravocrata do Brasil ao afirmar que o escravismo deixaria marcas indeléveis na sociedade brasileira por séculos. Veja bem, por séculos, disse Nabuco. E não se completou o segundo século do fim do escravismo oficial no Brasil.

Claro que as marcas do escravismo certamente não são as marcas de sangue nos pelourinhos, nem muito menos as marcas nos lençóis das negras estupradas pelos donos do poder, ou convencidas a defloradas serem pelo Senhor na Casa Grande, não deixando esse privilégio para o verdadeiro amor da senzala, o que se constituíram também em estupros, por falta de consensualidade. Nem muito menos o suor dos trabalhadores rurais negros e descendentes, que continuaram sendo escravos no regime de “terças” ou de “meias”, e na condição de “moradores” das terras dos ex-senhores, situação que perdurou fortemente durante todo o século vinte no Maranhão, e ainda tem ocorrências sérias neste século 21.

As marcas do escravismo estão principalmente nas mentes das pessoas por conta da cultura, dos costumes e da ideologia escravista que atravessou o século passado e chegou ao século 21 e agora estão nas mentes de quem ocupam o andar cima. Essas marcas não estão só na aceitação por partes dos discriminados, de que as “dores” são assim mesmo, são naturais e os pobres devem sofrê-las mesmo, e que não há culpado por isso. Estão também na cabeça de pessoas iguais ao agente público que recentemente propagandeou que a DPE é desnecessária, a título de moralização do Brasil, pois só serviria para drenar recursos públicos.

Não é segredo para ninguém. É um fato de conhecimento vulgar e todo mundo sabe disso: A Defensoria Pública do Maranhão depois de estruturada nos moldes atuais foi um “presente” aos presos pobres, aos pretos presos, às putas e putos, aos gays, às lésbicas, e à comunidade LGBT, e de modo geral e excepcional, se colocou ao lado das pessoas humildes ao encontrar um espaço não ocupado por outras instituições, que também se diziam protetoras de direitos.

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Audiência Pública na AL debaterá o Ensino Religioso Confessional

por Jorge Aragão

A deputada estadual Andrea Murad quer na Assembleia uma ampla discussão sobre a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. O STF decidiu que o ensino religioso é confessional, e para a parlamentar é imprescindível que estados e municípios revejam a forma do ensino religioso – previsto na constituição e na LDB – nas escolas públicas.

“Esse assunto será pauta de audiência pública de minha autoria para discutir as diretrizes no ensino religioso nas escolas públicas do Maranhão. O assunto é polêmico e precisamos promover ampla discussão em busca de um consenso, porque ao mesmo tempo que a decisão permite o ensino confessional na escola pública, isto é, ministrado por um professor que pode dar aulas sobre a religião que professa, deixou a cargo dos estados e municípios a definição das regras sobre qual religião ensinar. Portanto, diante de uma população majoritariamente católica, com expressiva participação evangélica, e além de minorias religiosas como a Espírita, a Umbanda, Candomblé e outras, é importante que se exponha a condução do Estado no que está sendo implementado quanto ao Ensino Religioso na rede pública”, se posicionou a deputada nas redes sociais.

A proposta da parlamentar será encaminhada a Mesa Diretora nesta semana, que por sua vez, após aprovação do Plenário, confirmará a data da importante Audiência Pública.

OAB-MA também emite Nota de Repúdio ao promotor Paulo Ramos

por Jorge Aragão

Se o que buscava era novamente os holofotes, pelo visto o promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos, que ganhou notoriedade após polemizar algumas situações no Caso SEFAZ, conseguiu.

Depois da Associação dos Defensores Públicos do Maranhão (ADPE-MA), foi a vez da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) emitir Nota de Repúdio contra o posicionamento do promotor nas redes sociais. Paulo Ramos “detonou” com a Defensoria Pública, o Judiciário e a classe política, além de “beliscar” o próprio Ministério Público.

Resta saber se não teremos ainda um posicionamento do Judiciário, de alguém da classe política e até mesmo do próprio Ministério Público, que, apesar de ser uma entidade extremamente corporativista, deveria se posicionar para deixar claro que o pensamento exposto pelo promotor não é o mesmo do Parquet.

É inegável que o promotor Paulo Ramos voltou a ser visto, mas a tal notoriedade parece ter criado, no mínimo, um estremecimento institucional. Veja abaixo o posicionamento da OAB-MA.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão, repudia, com veemência, referências feitas pelo Promotor de Justiça, Paulo Roberto Barbosa, em sua rede social, em clara violação aos preceitos constitucionais da defesa das garantias e direitos fundamentais, ao afirmar que defensores públicos, por exercerem, na forma da lei, a defesa processual penal estariam “a serviço do crime”. Do mesmo modo merece absoluta reprovação os ataques as instituições Defensoria Pública e ao Poder Judiciário brasileiros.

Os operadores do Direito, incluindo aqui também os Promotores de Justiça, devem atuar no fortalecimento da Democracia, do Estado de Direito e na defesa da cidadania e não atacar o exercício do direito de defesa no intuito de cerceá-lo, e nem, muito menos, os profissionais e as instituições responsáveis pela concretização de tais direitos, tal qual a defensoria pública.

A defesa da liberdade de expressão não pode ser utilizada como subterfúgio a realização de ataques a qualquer instituição democrática, e o limite sobre isso é imposto pela lei e pela Justiça. O exercício do direito de defesa não será mitigado, seja pela tentativa de extinção de órgãos que prestam assessoria jurídica gratuita, seja em razão de ataques à advocacia em geral.

Não se olvide que o modelo constitucional de assistência integral e gratuita, adotado pelo Brasil através das defensorias públicas, está em perfeita consonância com as diretrizes internacionais, a exemplo da Resolução 67/187 da ONU e da Resolução AG/RES 2887/2016 da OEA.

Merece relevo, outrossim, que os direitos e garantias fundamentais, conquistados após muita luta pelo povo brasileiro, servem, exatamente, para confrontar os arroubos e arbítrios de certas autoridades, como o indigitado promotor, cujos ataques ao direito de defesa e a inaceitável confusão entre defensores e réus tem sido rotineiro, no que demonstra sua afeição anacrônica ao totalitarismo, bem como corrobora a importância de que haja o fortalecimento dos responsáveis pelo sistema de defesa, na medida em que somos a voz do cidadão junto ao Poder Judiciário, inclusive e especialmente, para combater os arbítrios de pessoas que, ao exercerem certos cargos, confundem “autoridade” com “autoritarismo”.

Ainda que o país viva uma crise política, moral e econômica sem precedentes, que, certamente, é fruto das desventuras de um modelo político superado, a Ordem dos Advogados do Brasil não tolerará gritos que tentem calar os responsáveis pelo direto de defesa, ou que busquem limitar garantias constitucionais fundamentais aos cuidados desse País.

Como operários da democracia, por genuíno mandato constitucional, incumbe a nós, também como operadores do direito, a sensível tarefa de construirmos as pontes entre as forças vivas da Nação, para que por elas transitem no ordenamento jurídico dentro da mais legítima sensação de segurança em relação aos instrumentos de Estado, aí se incluindo a advocacia, o Poder Executivo, Legislativo, o Judiciário, Procuradorias, as Defensorias Públicas e o Ministério Público que devem respeitar-se mutuamente.

Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão.

Acusando o golpe

por Jorge Aragão

Depois de passar uma semana inteira negando os fatos – como sempre faz, antes de admitiro óbvio – o governador Flávio Dino (PCdoB) sucumbiu aos fatos e admitiu que seus mil dias de governo têm muito na propaganda e pouco na prática.

Ao declarar em artigo que, “sob qualquer ponto de vista o Maranhão está melhor que antes”, Dino diz ao povo, ainda que por vias tortas, que não cumpriu o que prometera em campanha.

A declaração do governador é de uma obviedade ululante. É claro que não apenas o Maranhão, mas muitos lugares da terra, hoje, estão melhores do que antes. Essa mudança é resultado direto da melhoria nas condições sanitárias, do avanço da tecnologia e das novas ferramentas de conforto disponíveis em qualquer lugar da terra, estando ou não sob a égide do comunismo.

Mas não foi uma melhora sistêmica que Dino prometeu. Ele prometeu mudar o Maranhão em todos os seus aspectos. E para usar a mesma expressão do governador comunista, “sob qualquer ponto de vista”, a mudança não chegou ao Maranhão.

Seus mil dias de ação no comando do estado são retratados por perseguição a adversários, autoritarismo em relação às instituições, castração da imprensa e fechamento de obras e serviços que vinham em pleno andamento na gestão anterior.

O artigo de Dino é uma espécie de mea culpa típico dos arrogantes, quando, mesmo sem admitir, a pessoa demonstra que acusou o golpe das críticas. Comportamento típico do comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões.

Coluna Estado Maior

Roberto Rocha e a chegada ao PSDB

por Jorge Aragão

Está confirmada para a próxima quarta-feira (04), 15h, a filiação do senador maranhense Roberto Rocha ao PSDB. O próprio senador tem convidado para que seus seguidores acompanhem a filiação através das redes sociais.

“Convido a todos para assistir, AO VIVO, a transmissão do meu do ato de filiação ao PSDB. Lideranças do Maranhão, senadores, deputados federais, além dos governadores de São Paulo Geraldo Alckmin, do Pará Simão Jatene e o de Goiás, Marconi Perillo, estarão presentes”, escreveu Roberto Rocha.

O senador maranhense também já começa a dialogar com os novos colegas de partido e recebeu no sábado (30), no seu escritório, o deputado estadual Sérgio Frota, quem também é presidente do Sampaio.

Sérgio Frota, que é atualmente o único deputado do PSDB na Assembleia, recentemente lamentou não ter sido consultado sobre a chegada de Roberto Rocha, mas não sinalizou que deixaria a legenda, como alguns aliados e asseclas do governador Flávio Dino especularam (reveja).

E pelo visto depois da “boa conversa”, a tendência é que Frota permaneça no PSDB.

“Governo de medíocres, raivosos e desqualificados”, diz Sousa Neto

por Jorge Aragão

O deputado estadual Sousa Neto (PROS) utilizou as redes sociais para responder as agressões desnecessárias do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela (PCdoB).

Tudo começou pelo fato do parlamentar ter feito uma postagem afirmando que o governador Flávio Dino teria chamado ao Maranhão, o ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para estancar a sangria e o desgaste no setor, causado pela gestão desastrosa de Jefferson Portela.

A afirmação foi o suficiente para que o secretário Jefferson Portela perdesse o equilíbrio diante da crítica. Portela, também utilizando as redes sociais, partiu para agressões tolas e juvenis contra o deputado estadual. Veja abaixo.

Sem precisar baixar o nível, Sousa Neto respondeu à altura as agressões feitas pelo secretário Jefferson Portela. Veja abaixo.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que Jefferson Portela, ao responder críticas a sua gestão, ultrapassa os limites e agride parlamentares maranhenses (reveja aqui, aqui e aqui).

Associação de Defensores emite Nota de Repúdio contra promotor

por Jorge Aragão

O promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos, que ganhou notoriedade após polemizar algumas situações no Caso SEFAZ, utilizou as redes sociais para “detonar” com a Defensoria Pública, o Judiciário e a classe política (veja aqui).

Um dos principais alvos da ira do promotor, que parece ter gostado dos holofotes, foram os defensores, que, como não poderia ser diferente, reagiram e através da Associação dos Defensores Públicos do Maranhão (ADPE-MA) emitiram uma Nota de Repúdio.

Além da Nota de Repúdio, a ADPE deverá, em nome da honra dos defensores públicos do Maranhão, tomar medidas judiciais cabíveis contra o promotor Paulo Ramos, que desta forma seguirá sendo “notoriedade”.

NOTA DE REPÚDIO

A Associação dos Defensores Públicos do Estado do Maranhão (ADPEMA) repudia a conduta ofensiva do promotor de justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos, por meio de suas redes sociais, em desfavor dos Defensores Públicos e da própria Defensoria Pública.

É lamentável que, além de querer fazer crer que a Defensoria Pública é promovedora de desperdício dos recursos públicos, tenha classificado uma Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado e expressão e instrumento do regime democrático, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil, como sendo uma “instituição a serviço do crime”, “ridícula” e “que defende a desordem”.

Apesar destes desarrazoados ataques e ofensas, ressalte-se que estes não foram os primeiros em desfavor da Defensora Pública, já tendo ele se referenciado aos Defensores Públicos como gente maluca, que não teriam mesmo o que fazer ou que queriam aparecer, além do uso da expressão “profissionais” entre aspas para atribuir tom pejorativo à sua fala.

Se não bastasse, o promotor Paulo Roberto ainda ataca em conjunto o Poder Judiciário e a Defensoria Pública, como se fossem instituições desmoralizadas, além de mencionar que esta última pretende repetir “vícios” do primeiro.

Por oportuno, porém, a ADPEMA ressalta que em recente pesquisa a Defensoria Pública é apontada por 92,4% da população brasileira como a instituição mais importante para a sociedade. Essa foi uma das conclusões do Relatório da Pesquisa de Satisfação e Imagem do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), divulgado no dia 13/09/2017, ao qual o mesmo promotor está vinculado.

Devemos deixar consignado, também, que a Defensoria Pública do Estado do Maranhão mantém sua total atenção e respeito ao modelo constitucionalmente previsto para a assistência jurídica integral e gratuita, que inclusive conta com diretrizes internacionais, a exemplo da Resolução 67/187, aprovada em dezembro de 2012, pela Assembleia Geral da ONU, e reforçada pela Declaração de Joanesburgo (África do Sul), ocorrida em junho/2014, e da Resolução AG/RES nº 2887/2016 OEA, aprovada durante o 46º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Geral da OEA, que ocorreu em Santo Domingo (República Dominicana), em junho/2016.

Vale lembrar, por derradeiro, que a Defensoria Pública do Estado do Maranhão é ganhadora de dois “Prêmio Innovare” (2016 e 2014), tido como o maior reconhecimento ofertado pela justiça brasileira, exatamente pela excelência de seus serviços ofertados para a população maranhense.

A ADPEMA compreende não ser esta postura pessoal e isolada a que representa a tão honrosa instituição do Ministério Público, integrante do sistema de justiça ao lado da Defensoria Pública e do Poder Judiciário.

Por fim, a ADPEMA reitera o seu repúdio às ofensas promovidas pelo promotor de justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos, em desfavor dos Defensores Públicos e da própria Defensoria Pública do Estado do Maranhão e esclarece que adotará as medidas jurídicas cabíveis contra tais agressões que, pela sua natureza, atingem toda a Defensoria Pública.

MURILO Carvalho Pereira GUAZZELLI – Presidente ADPEMA

1000 dias de desgoverno

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

O governo comunista completa hoje mil e cinco dias. A data nos faz lembrar da maior fraude eleitoral de todos os tempos. Com muitos retrocessos, principalmente nas áreas social e econômica, e sem nenhum avanço prático, a administração do PCdoB tenta sobreviver inventando conquistas e se vangloriando de iniciativas do Governo Federal e as deixadas pela gestão anterior. Enquanto travam lutas contra reinados imaginários, esqueceram-se do povo, que clama por melhorias reais.

Nesse período, os comunistas já transferiram mais de R$ 500 milhões do bolso dos maranhenses para os cofres do Estado por meio de aumento de impostos, multas e taxas, ao passo que R$ 425 milhões foram destinados a melhoramento e pavimentação asfáltica. Com efeito, tirar dinheiro do povo para colocar em asfalto eleitoreiro que não durará o próximo inverno é um dos muitos erros da atual administração. E o pior, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea): os pobres pagam 44,5% mais impostos do que os ricos.

O mais importante índice do mundo para medir distribuição de renda, o Gini (instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo) apontou, em sua última edição publicada em 2016, que o governo do PCdoB aumentou a desigualdade no Maranhão. O índice passou de 0,49 na gestão passada para 0,51 no governo comunista.

Houve aumento na concentração de renda, os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres. Outro índice, este mais famoso por ser repetido à exaustão pelo governador do estado e seus seguidores, é o IDH. Em sua última edição, que mediu os avanços do Maranhão durante o governo passado, fomos um dos estados que mais melhorou o seu índice, ultrapassando o Pará e Alagoas nesse período.

Entretanto, corremos agora o risco de perder posições para outros estados, uma vez que a distribuição de renda e a atividade econômica tiveram significativas pioras no governo comunista. Enquanto o Maranhão crescia a 6% ao ano na gestão Roseana, acima da média nacional, no atual governo encolhe -4%, mais do que outros estados – então, a culpa não é da crise econômica. Em suma, o tão propagado programa Mais IDH, minguou para o Menos IDH.

Mais de mil dias se passaram e o governo, que recebeu R$ 2 bilhões em caixa do BNDES, centenas de obras em andamento (que ainda não conseguiu entregar), R$ 500 milhões da Repatriação do governo Temer, além de uma situação fiscal equilibrada, ainda aumentou impostos e contraiu mais de R$ 1 bilhão em novos empréstimos.

Com tudo isso, os comunistas ainda desvirtuaram a Lei de Incentivo à Cultura e a Lei de Incentivo ao Esporte, acabaram com os hospitais de 20 leitos do Programa Saúde é Vida, assim como o benefício do Viva Luz que isentava os mais pobres da conta de energia.

Os números aqui revelados refletem a ampla fotografia do estado, captam a economia, a desigualdade, as prioridades distorcidas de um governo contraditório em suas palavras e ações.

Os comunistas valorizam o debate que gira em torno de seus inimigos imaginários. Criticavam as empresas que prestavam serviços a governos passados, mas as contratam, falavam de uso de aviões e helicópteros, de empregos comissionados, de secretários candidatos, de almoços e jantares no Palácio dos Leões para autoridades, de gastos em publicidade e diárias, de distribuição seletiva de emendas parlamentares, de escândalos a nível nacional. Mas agora se tornaram protagonistas do roteiro criado por eles para atingir seus adversários.

O resultado desse desgoverno não poderia ser outro senão 1.005 dias de retrocesso.

Adriano Sarney é economista, administrador e deputado estadual (PV)