O Blog trouxe nesta semana o desabafo e o apelo do deputado estadual governista, Léo Cunha, em prol da UPA da cidade de Estreito. O parlamentar usou a Tribuna da Assembleia para tentar sensibilizar o Governo Flávio Dino para evitar o fechamento da UPA, que foi inaugurada em maio deste ano e deve fechar as portas no dia 30 de outubro (reveja).

Entretanto, o apelo parece ter sido em vão, pois ficou longe de sensibilizar o Governo Flávio Dino. O próprio prefeito de Estreito, Cícero Neco, o Cicinho, que até se aliou ao governador comunista já encaminhou a Câmara de Vereadores o documento que confirma, infelizmente, o fechamento da UPA.

A UPA tem custado aos cofres municipais algo em torno de R$ 400 mil. No comunicado, Cicinho assegura que a Prefeitura de Estreito não tem mais condições de bancar sozinha esse recurso. O prefeito afirma que nunca conseguiu apoio dos governos estaduais e federais.

“Desde a data de sua inauguração, […] o município de Estreito vem arcando com todas as despesas para manter o seu funcionamento, apesar da busca, sem sucesso, de parcerias com o Governo Estadual e/ou Governo Federal”, diz o texto do documento.

O prefeito também deixou claro que cumpriu todas as obrigações exigidas para viabilizar uma parceria com o Governo Flávio Dino, mas infelizmente não obteve êxito algum.

“Todos os procedimentos legais exigidos para habilitar nossa UPA junto ao governo estadual foram rigorosamente cumpridos em tempo hábil e, até a data de hoje, por falta de decisão do órgão responsável, não obtivemos a devida homologação de funcionamento, fator preponderante ao recebimento de recursos que contribuem, parcialmente, com o total dispendido pelo Município”, destacou.

Basta comparar – Aqui é mais um episódio da série basta comparar. Na época do Governo Roseana Sarney, na gestão Ricardo Murad, a maioria das UPAS construídas no Maranhão, foram construídas com orçamento do Governo do Estado, quando muito existia uma parceria de 50% com recursos estaduais e 50% dos recursos federais.

Além disso, até os hospitais municipais que foram entregues na gestão Roseana, recebiam repasses mensais para ajudar na manutenção das unidades hospitalares.

Realmente, basta comparar e fica nítido que, principalmente na Saúde, a mudança foi para pior, afinal contra fatos, não existem argumentos.