Pelo visto as coincidências no Maranhão não se resumem apenas ao Governo Flávio Dino, mas também em algumas decisões do Judiciário maranhense.

No dia 20 de outubro, em primeira mão, este Blog divulgou que o ex-deputado e ex-secretário Ricardo Murad se filiava ao PRP e que deveria disputar a eleição majoritária no Maranhão em 2018 (reveja).

A decisão de Ricardo Murad repercutiu no meio político e incomodou muito o Palácio dos Leões, como efetivamente ficou demonstrado através dos asseclas do governador comunista.

Entretanto, o que mais surpreendeu a todos foi a informação que, somente três dias depois do anúncio da pretensão de Ricardo Murad, em uma coincidência incrível, a juíza Josane Araújo Farias Braga, titular da 8ª Zona Eeitoral, de Coroatá, resolveu cassar os direitos políticos de Ricardo por oito anos.

A decisão da magistrada é ainda referente a eleição de 2012. No entendimento de Josane Araújo Farias Braga, existiu abuso de poder político naquele pleito, quando Ricardo ainda era secretário de Saúde do Maranhão, e sua esposa, Tereza Murad, candidata à Prefeitura de Coroatá.

Além da coincidência da decisão ter saído três dias após o anúncio de Ricardo Murad em disputar as eleições de 2018, existe, por mais incrível que pareça, outra coincidência nesse episódio.

Ricardo Murad, no início do ano, protocolou uma reclamação disciplinar contra a magistrada junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Só que, após analisar o caso, a Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão arquivou procedimento administrativo disciplinar instaurado contra a magistrada, o que motivou o CNJ a também arquivar a reclamação aberta no órgão.

Entretanto, além da decisão ser passiva de recurso e não ter sido tomada por um colegiado, ela não terá interferência nenhuma na pretensão de Ricardo Murad em disputar as eleições do ano que vem.