Sampaio Basquete aguarda patrocínio para confirmar presença na LBF

por Jorge Aragão

O Sampaio Basquete, equipe campeã brasileira da Liga de Basquete Feminino (LBF) da temporada 2015/2016, corre o risco de não participar da competição na edição 2017/2018.

Na semana passada, o Sampaio Basquete confirmou que conseguiu um reforço de peso, o retorno da ex-jogadora e que integrou o time campeão da LBF, Iziane Castro, que passou a comandar a diretoria técnica da equipe.

Só que apesar desse reforço, o Sampaio pode ficar de fora da competição mais importante no Brasil do basquete feminino. A equipe aguardar uma resposta da certificação do projeto junto ao Governo do Maranhão, através da Lei de Incentivo ao Esporte.

“Já foi dado entrada na documentação necessária para que o Governo do Estado dê a certificação ao projeto, pois, sem ele, fica quase impossível disputarmos a LBF de forma competitiva. Além disso, o prazo para montarmos um time de ponta está acabando, porque a LBF terá início em 8 de janeiro de 2017 e temos menos de dois meses para contratar jogadoras e treinar. E as melhores jogadoras daqui há alguns dias estarão todas empregadas”, detalhou Iziane.

O prazo para a inscrição da LBF acaba no dia 30 de outubro e sem a resposta definitiva do Governo do Maranhão, o Sampaio Basquete não sabe se participará da competição e mais uma vez levar alegria à torcida maranhense, que por inúmeras vezes lotou o Ginásio Castelinho para vibrar com a equipe.

“Além do Sampaio Corrêa ter um nome muito forte no Estado, o torcedor maranhense demonstrou que gosta do esporte e tivemos as maiores médias de público da competição. Sem falar do lado social, das várias toneladas de alimentos arrecadados que foram doadas para instituições sociais”, ressaltou a ex-jogadora da Seleção Brasileira.

O presidente do Sampaio Basquete, Murilo Dias, também lembrou a importância do apoio do Governo do Maranhão e das empresas parceiras da equipe durante todos esses anos.

“A gente conta com esse apoio, pois sem ele não tem como participar da LBF. Atualmente, as empresas só patrocinam o esporte por meio da Lei de Incentivo, porque ganham descontos em impostos”, afirmou.

Resta agora torcer e aguardar a sensibilidade dos governantes, principalmente do governador Flávio Dino, para saber se o Maranhão terá novamente um representante na LBF.

Nova propaganda do PMDB cutuca os comunistas

por Jorge Aragão

O PMDB do Maranhão já começou a divulgar a sua nova propaganda no horário destinado aos partidos políticos. Além de relembrar as inúmeras obras de Roseana Sarney, a propaganda cutuca os comunistas, acusados de plagiar o slogan “cuidar das pessoas”.

A propaganda também deixa subtendido, mesmo que implicitamente, que Roseana virá mesmo para a disputa eleitoral. Veja abaixo.

Edivaldo segue entregando obras, agora foi a vez do Residencial Paraíso

por Jorge Aragão

O prefeito Edivaldo, em companhia do governador Flávio Dino, entregou, neste fim de semana, mais uma etapa da urbanização do Residencial Paraíso. O bairro recebeu cerca de 13 quilômetros de pavimentação por meio do programa Asfalto na Rua e teve mais de 70 ruas asfaltadas beneficiando mais de 10 mil moradores. A entrega coincidiu com a culminância da 50ª edição do programa ‘Todos por São Luís’, desenvolvido durante duas semanas no bairro integrante da região Itaqui-Bacanga.

“A urbanização do Residencial Paraíso cumpre mais uma etapa da nossa administração no atendimento a população que acumula anos de abandono dos serviços essenciais do poder público. Com as obras, os moradores podem ter um bairro mais adequado, com urbanização, mobilidade e dignidade. Quando começamos os trabalhos aqui as ruas eram precárias e agora a realidade mudou totalmente e para melhor”, destacou o prefeito Edivaldo.

O governador Flávio Dino enalteceu mais uma vez a parceria institucional na promoção da cidadania e melhoria da qualidade de vida no município de São Luís. “A urbanização é muito importante, pois significa dignidade. Com a parceria com a Prefeitura de São Luís conseguimos resultados maiores. Acompanho o trabalho valioso que o prefeito Edivaldo vem realizando nesta região com a distribuição de benefícios para os bairros e suas populações. Fiquei muito feliz com o resultado dos trabalhos aqui no Residencial Paraíso”, disse o governador do Estado.

O Residencial Paraíso é um dos mais recentes do Itaqui-Bacanga. Na região, com mais e 70 bairros, a Prefeitura trabalha em parceria com o Governo do Estado através do programa Mais Asfalto. Todas essas ações de melhoria do aspecto urbanístico, que inclui iluminação, têm impactado diretamente na melhoria da urbanização da área com mais de 250 mil habitantes. Mais de 36 quilômetros de asfalto foram colocados nos bairros São Raimundo, Vila Bacanga, Vila Isabel, Vila Ariri, Vila São Luís, Vilas Mauro Fecury I e II e Alto da Esperança.

PROGRAMA – O programa Asfalto na Rua da Prefeitura de São Luís, que vem promovendo a melhoria da mobilidade, valorizando espaços e garantindo qualidade de vida, contemplou o Residencial Paraíso. A conclusão da segunda etapa das obras coincidiu com as comemorações de aniversário do bairro. Antes com ruas degradas e intrafegáveis, o local passou por uma transformação. A Prefeitura pavimentou mais de 13 quilômetros de 70 ruas dos bairros, conferindo um aspecto urbanístico digno à comunidade e promovendo cidadania.

Além da pavimentação, foram realizadas obras de drenagem, sarjeta, meio-fio e calçamento em todas as ruas e melhoria da iluminação com a troca de lâmpadas amarelas por luz branca. O programa municipal tem transformado vários bairros da cidade.

Roberto Rocha apela para que Flávio Dino não atrapalhe

por Jorge Aragão

Ainda na polêmica das emendas dos senadores maranhenses, o senador Roberto Rocha (PSDB) afirmou ainda que destinou suas emendas para a região da Baixada Maranhense, para concretizar um antigo e fundamental sonho da população, os Diques da Baixada.

Roberto Rocha lembrou ainda que não existe obra sem projeto. Veja abaixo as manifestações do senador nas redes sociais.

 

O senador e pré-candidato ao Governo do Maranhão ainda foi mais além. Roberto Rocha afirmou que Flávio Dino não fez nada pela região da Baixada e apelou para que não atrapalhe os senadores e a CODEVASF.

Flávio Dino pode até rebater o senador através de seus asseclas, mas só não conseguiu ainda, e nem vai, desmentir o fato que ele já se recusou a destinar mais de R$ 12 milhões a Saúde do Maranhão. Ou seja, fica realmente sem argumento para cobrar algo que ele não faz.

Sarney classifica como vergonha nacional, o gaiolão em Barra do Corda

por Jorge Aragão

Por José Sarney

Desceu sobre o nosso Estado uma vergonha nacional. A visão que foi projetada foi cruel. E ninguém acreditava que, no Brasil, pudéssemos ter uma reminiscência das formas de tortura da Idade Média, onde eram raras as cadeias, mas em geral as pessoas ficavam amarradas em esteios, cavernas e masmorras – ou penduradas em gaiolas. Era uma maneira de se chegar à aplicação das penas conhecidas, que eram marcas infamantes, mutilações e mortes cruéis. A forma da morte era escolhida de maneira que fosse lenta – por isso a “modernidade” da guilhotina, que era rápida.

Não sei se, na União Soviética, que morreu sem deixar saudades, mas o saldo de mais de 30 milhões de mortos, o Stalin do comunismo de Estado construía gaiolões.

A verdade é que Barra do Corda, em nosso Estado, não merecia notoriedade nacional por esse motivo: ter sido descoberto um pequeno campo de concentração para punir pessoas, expostas à degradação, uma vez que era um espaço cercado de grades, de alto abaixo, um quadrado acimentado, em que um ser humano, sem água e sem lugar para fazer suas necessidades, fica na degradação humilhante de acocorar-se, esparramar-se no chão, ou ficar em pé, de qualquer forma exposto ao sol durante todo o dia, podendo sofrer queimaduras, feridas e sequelas externas e internas.

O homem, através dos tempos, chegou a um momento em que a insensibilidade tomou conta dos corações. Mas ninguém deixou de pungir-se com a cena do gaiolão de Barra do Corda, em que Francisco Lima e Silva, exposto a essas condições tão desumanas, só teve o alívio da morte.

O Ministério Público e a Defensoria daquele Município, desde o mês de maio, pediam que a monstruosidade fosse interditada. O juiz negou a inicial. Mas eles tiveram o cuidado de distribuir a denúncia da crueldade ali existente a todas as entidades nacionais que vigiam os direitos humanos.

O Governo do Estado lavou as mãos, e agora, diante da tragédia, diz que a culpa não é dele, mas de seus adversários. Essa fuga já não existe mais, pois, há três anos, estamos mergulhados nessa insensibilidade, que chegou ao máximo com o de que agora o país toma conhecimento.

Nada se fez. Nada se está fazendo. E acredito que nada se fará. Por muito menos, Roseana sofreu uma campanha política comandada pelos governantes atuais, que a responsabilizavam por uma disputa, também cruel, entre facções de bandidos.

Sobre essa campanha, que tinha objetivos eleitorais, um dia vão ser esclarecidas as suspeitas que pesam de terem sido promovidas com intuito político, que finalmente deu resultados.

O dr. Janot ameaçou pedir intervenção no Estado, denunciar à ONU, na Comissão de Direitos Humanos, e para cá mandou uma comissão de procuradores, cuja função era apenas atingir o objetivo político.

Quando assumi o Governo do Maranhão, em 1966, ainda tínhamos, em nosso Estado, o famoso tronco da Idade Média, que foi usado contra os escravos e continuou depois da abolição, com os prisioneiros a ele ficando acorrentados e expostos à execração pública. Fui à televisão, mostrei as correntes e acabei com esse tipo milenar de privação de liberdade e preparação para a morte.

Agora me parece que o gaiolão é um tronco moderno, feito de cimento e vergalhões de ferro.

No tempo da escravatura, diziam que, para os pretos, só tinham três “P”: pano, pão, porrada. Essa é a lei que está voltando em nosso Estado.

No momento em que toda a Nação pede a manutenção da lei do trabalho escravo, nós estamos vendo aqui não o trabalho escravo, mas a execução com crueldade de um comerciante, que paga com sua vida o grito de todos nós pedindo que esse tipo de prisão e outros cruéis, que caracterizam o sistema prisional brasileiro, acabem para sempre.

O maranhense é um povo pacífico, ordeiro, generoso e não aceita que gaiolão rime com Maranhão.

José Sarney