Juscelino Filho busca parceria internacional para pós-graduação

por Jorge Aragão

O presidente da Comissão de Inovação Tecnológica da Saúde da Câmara dos Deputados (Cetecsau), Juscelino Filho (DEM), está em missão oficial nos Estados Unidos, onde em visitas à órgãos governamentais e empresas do setor de saúde, busca parcerias e adquirir experiências e contribuições para melhorar a legislação e as políticas públicas de saúde no Brasil.

Na tarde desta quarta-feira (11), o parlamentar, junto ao presidente da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e relator da Cetecsau, deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR) e da secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Gerlane Baccarin, estiveram na Havard Medical School (HMS), a faculdade de medicina da Universidade Harvard, em Boston. Em reunião com o diretor do Programa de Ciências Médicas e Investigação Clínica, Ajay K. Singh, trataram de parceria com universidades brasileiras para desenvolver um programa específico e qualificado para pós-graduação.

“Tratamos de uma possível parceria da HMS com universidades brasileiras e em breve receberemos uma comissão da universidade no Brasil para dar prosseguimento no assunto em reunião no Ministério da Educação. Com certeza uma parceria como essa beneficiará muito a formação de nossos médicos, uma vez que os Estados Unidos por serem um país de primeiro mundo, usam tecnologia e conhecimento de ponta. Saímos otimistas da reunião e já acertamos que o Consulado nos auxiliará nesse processo também. Estive com a embaixadora Glivânia Oliveira para adiantar o tema”, comemorou Juscelino Filho.

A comitiva da missão oficial é composta também pelo deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PR-MG), e já visitou o Congresso Americano e se reuniu com deputados da Comissão de Saúde de lá, esteve com membros da UnitedHealth Group, um dos maiores grupos de saúde do mundo, visitaram fábrica de medicamentos da Sanofi, uma das maiores na indústria de vacinas mundialmente, Amgen, a maior fábrica bio-farmacêutica.

Morte de comerciante na “gaiola da tortura” vai parar na TV Globo

por Jorge Aragão

Novamente o Governo Flávio Dino conseguiu ser manchete negativa nacionalmente. Nesta quinta-feira (12), o Bom Dia Brasil da TV Globo exibiu a reportagem sobre a morte de um comerciante em uma gaiola que serve como cela em Barra do Corda.

O comerciante Francisco Edinei Lima Silva, de 40 anos, que não tinha passagem pela polícia, foi preso por dirigir embriagado e provocar um acidente sem vítima fatal. Só que depois de ser colocado na “gaiola da tortura” na delegacia de Barra do Corda, o comerciante se sentiu mal e veio a óbito.

O assunto, como não poderia deixar de ser, chamou a atenção da imprensa nacional e deve ganhar destaque até internacionalmente, uma vez que a deputada estadual Andrea Murad assegurou que irá formalizar uma denúncia junto a ONU (Organização das Nações Unidas).

Como não tinha uma explicação plausível, o Governo Flávio Dino, mais uma vez, culpou a gestão da ex-governadora Roseana Sarney, mas não conseguiu explicar por qual motivo continuou com a “gaiola da tortura” por dois anos e noves meses.

Clique aqui e veja a reportagem do Bom Dia Brasil.

Justiça determina retorno do prefeito afastado de Bom Jardim

por Jorge Aragão

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) determinou o retorno de Francisco Alves de Araújo ao cargo de prefeito de Bom Jardim, a 275 km de São Luís. A decisão foi tomada, em caráter liminar, pelo próprio presidente do TJ, desembargador Cleones Cunha.

O prefeito Dr. Francisco, como é conhecido na política, foi afastado no dia 07 de outubro. O gestor, segundo o Ministério Público, comandava a “farra de combustíveis” em Bom Jardim e com base em Ação Civil Pública (ACP) por atos de improbidade administrativa, a Justiça determinou o afastamento do prefeito do cargo.

O Ministério Público sustenta que o desvio de recursos públicos ocorreu por meio de contrato de fornecimento de combustível, celebrado com o Posto Varão. O prefeito escolhia quem deveria ter acesso aos abastecimentos, por meio de cota aos vereadores da base aliada. O esquema, segundo o MP, tinha participação, além do prefeito, de um secretário da Prefeitura de Bom Jardim e de mais sete vereadores (reveja).

Durante o afastamento do prefeito, a cidade de Bom Jardim estava sendo comandada pelo vice-prefeito João Rodrigues. Só que agora, com a anuência do presidente do Tribunal de Justiça, o prefeito está de volta ao cargo.

A municipalização do trânsito em todas as cidades do Maranhão

por Jorge Aragão

A municipalização do trânsito em todas as cidades do Maranhão e o uso dos equipamentos de segurança por motociclistas que usam seus veículos no trabalho foram algumas das ações defendidas pelos participantes da audiência pública realizada pela Frente Parlamentar em Defesa da Vida no Trânsito.

Presidido pelo deputado César Pires (PEN), o encontro reuniu representantes do Judiciário, do Ministério Público, de órgãos estaduais e da Prefeitura de São Luís, além de entidades como o Observatório do Trânsito e do Instituto SOS Vida.

César Pires anunciou na ocasião que apresentará na Assembleia Legislativa dois projetos de lei que visam tornar mais seguro o trânsito no Maranhão. O primeiro obriga as empresas que contratam os serviços de motociclistas a fornecerem equipamentos de segurança exigidos para o uso desse tipo de transporte. O segundo estabelece a municipalização do trânsito como condição para que as prefeituras maranhenses possam firmar convênios com o Governo do Estado.

No Maranhão, mais de 60% da frota de 1.541.845 veículos são motocicletas (934.431). De acordo com o SAMU, em 2013 foram registrados 4.977 acidentes de trânsito com vítimas nos municípios da ilha de São Luís. Desse total, cerca de 75% envolveram motociclistas. Além disso, mais de 70% dos leitos ortopédicos são ocupados por acidentados de trânsito. Outro dado preocupante é que apenas 58 dos 217 municípios maranhenses têm o trânsito municipalizado.

Com o objetivo de colher subsídios e propor medidas que possam tornar mais seguro o trânsito de pedestres e veículos nas ruas, avenidas e estradas de todo o Maranhão, a audiência pública contou com a participação da diretora do Detran, Larissa Abdalla; do juiz da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, Douglas Martins; do promotor de justiça Agamenon Azevedo; de representantes das secretarias municipais de Saúde e Trânsito; da Secretaria de Estado da Educação; do Departamento de Infraestrutura Terrestre (DNIT) e da Polícia Militar.

Também na ocasião o diretor de Relações Institucionais da Cemar, José Jorge Soares, apresentou a iniciativa exitosa da empresa, que fornece todos os equipamentos de segurança aos funcionários que utilizam motocicletas em suas atividades profissionais.

O povo paga?

por Jorge Aragão

Está em curso nos gabinetes principais do Palácio dos Leões uma trama do governo comunista que pode levar o povo maranhense a arcar com um rombo bilionários nas contas do estado a partir de 2019. Além de tentar arrancar R$ 8,1 bilhões em impostos dos maranhenses, Dino tenta esticar a dívida com o BNDES em mais seis anos, jogando a dívida para os próximos ocupantes do palácio.

A jogada comunista consiste no seguinte: o Maranhão precisa arcar com parcelas mensais de um empréstimo de R$ 2 bilhões que Flávio Dino deveria ter usado em obras estruturantes, sobretudo em São Luís, mas usa apenas em pequenos projetos em favor de aliados. Ocorre que ele quer, agora, alongar a dívida para mais seis anos, com quatro anos de carência para começar a pagar, já a partir de 2018, quando pretende disputar a reeleição.

Em outras palavras, Flávio Dino quer usar os bilhões do BNDES sem ônus, em plena campanha pela reeleição, deixando a conta para o maranhense pagar a partir de 2020.

Além do dinheiro do BNDES, Dino tem outro projeto em tramitação na Assembleia, que força o maranhense a pagar uma conta de R$ 8,1 bilhões em impostos, exatamente no ano eleitoral. São R$ 500 milhões a mais que em 2017. Totalizando, são R$ 2 bilhões do BNDES mais R$ 500 milhões em impostos, o que dá R$ 2,5 bilhões para o comunista usar como quiser em plena campanha eleitoral. É uma espécie de fundo eleitoral próprio, que Dino terá à sua disposição. E o maranhense pagará essa conta sozinho, depois, como herança do comunismo.

Uma conta amarga demais.

Coluna Estado Maior