Roberto Rocha e a chegada ao PSDB

por Jorge Aragão

Está confirmada para a próxima quarta-feira (04), 15h, a filiação do senador maranhense Roberto Rocha ao PSDB. O próprio senador tem convidado para que seus seguidores acompanhem a filiação através das redes sociais.

“Convido a todos para assistir, AO VIVO, a transmissão do meu do ato de filiação ao PSDB. Lideranças do Maranhão, senadores, deputados federais, além dos governadores de São Paulo Geraldo Alckmin, do Pará Simão Jatene e o de Goiás, Marconi Perillo, estarão presentes”, escreveu Roberto Rocha.

O senador maranhense também já começa a dialogar com os novos colegas de partido e recebeu no sábado (30), no seu escritório, o deputado estadual Sérgio Frota, quem também é presidente do Sampaio.

Sérgio Frota, que é atualmente o único deputado do PSDB na Assembleia, recentemente lamentou não ter sido consultado sobre a chegada de Roberto Rocha, mas não sinalizou que deixaria a legenda, como alguns aliados e asseclas do governador Flávio Dino especularam (reveja).

E pelo visto depois da “boa conversa”, a tendência é que Frota permaneça no PSDB.

“Governo de medíocres, raivosos e desqualificados”, diz Sousa Neto

por Jorge Aragão

O deputado estadual Sousa Neto (PROS) utilizou as redes sociais para responder as agressões desnecessárias do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela (PCdoB).

Tudo começou pelo fato do parlamentar ter feito uma postagem afirmando que o governador Flávio Dino teria chamado ao Maranhão, o ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para estancar a sangria e o desgaste no setor, causado pela gestão desastrosa de Jefferson Portela.

A afirmação foi o suficiente para que o secretário Jefferson Portela perdesse o equilíbrio diante da crítica. Portela, também utilizando as redes sociais, partiu para agressões tolas e juvenis contra o deputado estadual. Veja abaixo.

Sem precisar baixar o nível, Sousa Neto respondeu à altura as agressões feitas pelo secretário Jefferson Portela. Veja abaixo.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que Jefferson Portela, ao responder críticas a sua gestão, ultrapassa os limites e agride parlamentares maranhenses (reveja aqui, aqui e aqui).

Associação de Defensores emite Nota de Repúdio contra promotor

por Jorge Aragão

O promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos, que ganhou notoriedade após polemizar algumas situações no Caso SEFAZ, utilizou as redes sociais para “detonar” com a Defensoria Pública, o Judiciário e a classe política (veja aqui).

Um dos principais alvos da ira do promotor, que parece ter gostado dos holofotes, foram os defensores, que, como não poderia ser diferente, reagiram e através da Associação dos Defensores Públicos do Maranhão (ADPE-MA) emitiram uma Nota de Repúdio.

Além da Nota de Repúdio, a ADPE deverá, em nome da honra dos defensores públicos do Maranhão, tomar medidas judiciais cabíveis contra o promotor Paulo Ramos, que desta forma seguirá sendo “notoriedade”.

NOTA DE REPÚDIO

A Associação dos Defensores Públicos do Estado do Maranhão (ADPEMA) repudia a conduta ofensiva do promotor de justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos, por meio de suas redes sociais, em desfavor dos Defensores Públicos e da própria Defensoria Pública.

É lamentável que, além de querer fazer crer que a Defensoria Pública é promovedora de desperdício dos recursos públicos, tenha classificado uma Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado e expressão e instrumento do regime democrático, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil, como sendo uma “instituição a serviço do crime”, “ridícula” e “que defende a desordem”.

Apesar destes desarrazoados ataques e ofensas, ressalte-se que estes não foram os primeiros em desfavor da Defensora Pública, já tendo ele se referenciado aos Defensores Públicos como gente maluca, que não teriam mesmo o que fazer ou que queriam aparecer, além do uso da expressão “profissionais” entre aspas para atribuir tom pejorativo à sua fala.

Se não bastasse, o promotor Paulo Roberto ainda ataca em conjunto o Poder Judiciário e a Defensoria Pública, como se fossem instituições desmoralizadas, além de mencionar que esta última pretende repetir “vícios” do primeiro.

Por oportuno, porém, a ADPEMA ressalta que em recente pesquisa a Defensoria Pública é apontada por 92,4% da população brasileira como a instituição mais importante para a sociedade. Essa foi uma das conclusões do Relatório da Pesquisa de Satisfação e Imagem do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), divulgado no dia 13/09/2017, ao qual o mesmo promotor está vinculado.

Devemos deixar consignado, também, que a Defensoria Pública do Estado do Maranhão mantém sua total atenção e respeito ao modelo constitucionalmente previsto para a assistência jurídica integral e gratuita, que inclusive conta com diretrizes internacionais, a exemplo da Resolução 67/187, aprovada em dezembro de 2012, pela Assembleia Geral da ONU, e reforçada pela Declaração de Joanesburgo (África do Sul), ocorrida em junho/2014, e da Resolução AG/RES nº 2887/2016 OEA, aprovada durante o 46º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Geral da OEA, que ocorreu em Santo Domingo (República Dominicana), em junho/2016.

Vale lembrar, por derradeiro, que a Defensoria Pública do Estado do Maranhão é ganhadora de dois “Prêmio Innovare” (2016 e 2014), tido como o maior reconhecimento ofertado pela justiça brasileira, exatamente pela excelência de seus serviços ofertados para a população maranhense.

A ADPEMA compreende não ser esta postura pessoal e isolada a que representa a tão honrosa instituição do Ministério Público, integrante do sistema de justiça ao lado da Defensoria Pública e do Poder Judiciário.

Por fim, a ADPEMA reitera o seu repúdio às ofensas promovidas pelo promotor de justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos, em desfavor dos Defensores Públicos e da própria Defensoria Pública do Estado do Maranhão e esclarece que adotará as medidas jurídicas cabíveis contra tais agressões que, pela sua natureza, atingem toda a Defensoria Pública.

MURILO Carvalho Pereira GUAZZELLI – Presidente ADPEMA

1000 dias de desgoverno

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

O governo comunista completa hoje mil e cinco dias. A data nos faz lembrar da maior fraude eleitoral de todos os tempos. Com muitos retrocessos, principalmente nas áreas social e econômica, e sem nenhum avanço prático, a administração do PCdoB tenta sobreviver inventando conquistas e se vangloriando de iniciativas do Governo Federal e as deixadas pela gestão anterior. Enquanto travam lutas contra reinados imaginários, esqueceram-se do povo, que clama por melhorias reais.

Nesse período, os comunistas já transferiram mais de R$ 500 milhões do bolso dos maranhenses para os cofres do Estado por meio de aumento de impostos, multas e taxas, ao passo que R$ 425 milhões foram destinados a melhoramento e pavimentação asfáltica. Com efeito, tirar dinheiro do povo para colocar em asfalto eleitoreiro que não durará o próximo inverno é um dos muitos erros da atual administração. E o pior, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea): os pobres pagam 44,5% mais impostos do que os ricos.

O mais importante índice do mundo para medir distribuição de renda, o Gini (instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo) apontou, em sua última edição publicada em 2016, que o governo do PCdoB aumentou a desigualdade no Maranhão. O índice passou de 0,49 na gestão passada para 0,51 no governo comunista.

Houve aumento na concentração de renda, os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres. Outro índice, este mais famoso por ser repetido à exaustão pelo governador do estado e seus seguidores, é o IDH. Em sua última edição, que mediu os avanços do Maranhão durante o governo passado, fomos um dos estados que mais melhorou o seu índice, ultrapassando o Pará e Alagoas nesse período.

Entretanto, corremos agora o risco de perder posições para outros estados, uma vez que a distribuição de renda e a atividade econômica tiveram significativas pioras no governo comunista. Enquanto o Maranhão crescia a 6% ao ano na gestão Roseana, acima da média nacional, no atual governo encolhe -4%, mais do que outros estados – então, a culpa não é da crise econômica. Em suma, o tão propagado programa Mais IDH, minguou para o Menos IDH.

Mais de mil dias se passaram e o governo, que recebeu R$ 2 bilhões em caixa do BNDES, centenas de obras em andamento (que ainda não conseguiu entregar), R$ 500 milhões da Repatriação do governo Temer, além de uma situação fiscal equilibrada, ainda aumentou impostos e contraiu mais de R$ 1 bilhão em novos empréstimos.

Com tudo isso, os comunistas ainda desvirtuaram a Lei de Incentivo à Cultura e a Lei de Incentivo ao Esporte, acabaram com os hospitais de 20 leitos do Programa Saúde é Vida, assim como o benefício do Viva Luz que isentava os mais pobres da conta de energia.

Os números aqui revelados refletem a ampla fotografia do estado, captam a economia, a desigualdade, as prioridades distorcidas de um governo contraditório em suas palavras e ações.

Os comunistas valorizam o debate que gira em torno de seus inimigos imaginários. Criticavam as empresas que prestavam serviços a governos passados, mas as contratam, falavam de uso de aviões e helicópteros, de empregos comissionados, de secretários candidatos, de almoços e jantares no Palácio dos Leões para autoridades, de gastos em publicidade e diárias, de distribuição seletiva de emendas parlamentares, de escândalos a nível nacional. Mas agora se tornaram protagonistas do roteiro criado por eles para atingir seus adversários.

O resultado desse desgoverno não poderia ser outro senão 1.005 dias de retrocesso.

Adriano Sarney é economista, administrador e deputado estadual (PV)