Pelo visto o tão sonhado palanque “eclético” de Flávio Dino (PCdoB), para sua tentativa de reeleição em 2018, começou a se desmanchar antes mesmo de ser construído.

No início desta semana, o Jornal Valor Econômico destacou a tentativa absurda do comunista de ter num mesmo palanque PT e PSDB. A reportagem assegurava que Flávio Dino daria até mesmo a prioridade para que os Tucanos escolhessem novamente o seu candidato a vice-governador na sua chapa. Além disso, Dino estaria disposto, no vale tudo pela reeleição, a subir no mesmo palanque de Jair Bolsonaro, que está se transferindo para o PATRIOTA (antigo PEN).

Só que a tentativa de um novo palanque “eclético”, que é mais uma incoerência de Flávio Dino, foi desmanchada rapidamente. O Blog já demonstrou que uma cláusula impede que o PATRIOTA de Jair Bolsonaro faça aliança com o PCdoB, partido do governador (reveja).

Agora foi a vez do desejo absurdo de ter PT e PSDB juntos no palanque desmoronar. O convite oficial do PSDB ao senador Roberto Rocha para se filiar a legenda, é a prova in conteste de que os Tucanos não querem mais ser vice de Flávio Dino e almejam voos maiores.

O PSDB quer um palanque em cada capital e sempre distante do PT, afinal devem disputar, mais uma vez, a presidência da República em 2018. Os Tucanos querem um candidato ao Governo do Maranhão e Roberto Rocha que ser candidato, ou seja, a aliança foi inevitável.

A filiação oficial de Roberto Rocha deve acontecer no início do próximo mês em São Luís e com a presença de nomes de peso do partido, como Geraldo Alkmin, João Doria e Tasso Jereissati.

Sendo assim, apesar da vontade de Flávio Dino, em 2018 o seu palanque não será tão “eclético” como foi em 2014, mas só não vale dizer agora, depois de rejeitado, que não queria o PSDB e Jair Bolsonaro no seu palanque, pois além de ser mentira, seria uma covardia sem tamanho.