A aproximação entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o Partido dos Trabalhadores (PT) e a possibilidade de formação de aliança para a eleição 2018, deve deixar mesmo o PSDB mais distante do comunista. Dino participou na última terça-feira de um ato público comandado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que marcou o encerramento de incursão do petista pela Região Nordeste.
Foi a consolidação de uma aproximação entre o comunista e o ex-presidente, que para Dino representou a abertura de caminho para a disputa da reeleição para o Governo do Maranhão com o apoio “desenhado” do PT. O partido, por outro lado, deve exigir espaços na chapa de Dino e na administração de um eventual segundo mandato comunista.
No meio de todo esse processo, contudo, há o PSDB, que integrou a chapa de Dino em 2014, com a indicação do vice, Carlos Brandão, e ocupa hoje espaços de maior prestígio no primeiro escalão do Executivo.
Difícil, contudo, que PSDB e PT aceitem, novamente, ser apresentados por um candidato no mesmo palanque. Com o avanço da Lava Jato e um processo natural de desgaste – no âmbito nacional -, das duas siglas, será praticamente impossível evitar um embate direto entre os dois partidos em 2018.
Lula já assegurou que pretende disputar a Presidência da República no próximo ano. Já no PSDB, há quem defenda o nome de João Doria. Geraldo Alkmin, contudo, aparece com força política, já com apoio declarado do PTB e de setores do PHS, por exemplo.
A disputa, entre as duas legendas – hoje dilaceradas -, portanto, existirá, e talvez até de forma mais voraz.
O PSDB não deve aceitar participar de uma coligação ou palanque em que esteja o PT de Lula. E isso sem entrar no mérito do possível desembarque do senador Roberto Rocha na legenda.
E o PT, que precisa reerguer-se no cenário nacional, após ver a queda de uma presidente por impeachment e ter um outro ex-presidente com condenação de primeira instância, deve seguir o mesmo entendimento.
Esse é o cenário que se desenha e deixa Flávio Dino – furta-cor que é – bem longe de conseguir agradar a gregos e troianos.
Coluna Estado Maior
A pareceria PCdoB – PSDB no Maranhão hoje é cada vez mais improvável, até pelo cenário que vai sendo criado no plano nacional, mas não será difícil saber o comportamento do ex-presidente LULA, que terá “dois amigos” disputando o Governo, o atual e a ex-governadora que acredito saia candidata, mas se restar ainda um pouco de dignidade no nosso País, LULA continuará “atarefado” com as questões no Judiciário, quem viver verá.
Lula será preso isso não tenho a menor dúvida, e esse governador Flavio Dino está envergonhando o maranhão com esse apoio ao Padrão maior.