Dino será obrigado a se manifestar sobre privatização da CAEMA

por Jorge Aragão

No mesmo dia em que anunciou a mudança no comando da CAEMA (reveja), o governador Flávio Dino será obrigado a se posicionar sobre a privatização do órgão, já que foi aprovado na sessão desta terça-feira (1°), o Requerimento n° 529/2017, de autoria do deputado Eduardo Braide, que requer do Governo do Estado, informações sobre a intenção de privatizar a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão.

O pedido tem por base a contratação de consultoria técnica para a execução do processo de desestatização dos serviços de saneamento básico no Estado do Maranhão.

“O nosso dever aqui na Assembleia é descobrir a real intenção do Governo do Estado sobre a CAEMA. Se a intenção é privatizar, quem primeiro deveria saber disso, seriam os trabalhadores da Companhia, que acabam ficando nessa incerteza. Ainda mais, com a contratação de serviços pelo BNDES para a consulta e preparação de desestatização da CAEMA, o que torna necessária e urgente uma posição oficial por parte do Governo do Estado sobre o assunto”, afirmou Eduardo Braide.

O serviço técnico para consulta e preparação de desestatização da CAEMA foi objeto do pregão eletrônico n° 16/2017 do BNDES, contratado ao valor de mais de R$ 8 milhões.

“A licitação já foi feita e o valor contratado foi de R$ 8.537.000,00, com parte desse valor, podendo ser pago pelo Governo do Estado. Se quer privatizar, os trabalhadores da CAEMA precisam ser informados. Isso é respeito. E se a intenção não é a de privatizar a empresa, porque gastar um valor tão alto em um estudo quando poderia ser investido na Companhia? O Governo do Estado precisa ser transparente com o assunto”, questionou o deputado.

Para Eduardo Braide, o pedido de informações é uma forma de trazer para a Assembleia Legislativa um tema que deve ter a participação dos maranhenses.

“Este é um tema que não pode passar fora da Assembleia. E fiz este pedido em nome dos trabalhadores da CAEMA, que estão apreensivos com essa possibilidade de privatização, algo que indiscutivelmente os afeta. Agora, a Assembleia espera um posicionamento oficial do governador: se há ou não a intenção do Governo em privatizar a CAEMA”, finalizou o deputado.

Agora é aguardar e conferir.

Governo Flávio Dino está sem comando e sem palavra

por Jorge Aragão

Definitivamente o Governo Flávio Dino virou um governo sem comando e sem palavra. A briga que já era de “foice no escuro”, entre alguns secretários do comunista, deixou os bastidores e começou a vir a público.

Nesta terça-feira (01), o Blog do Diego Emir revelou toda a insatisfação do secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, contra o secretário de Comunicação Márcio Jerry.

Os dois secretários, que são do PCdoB e que querem ser deputados federais a partir de 2019, já não estavam mais se falando, mas pelo menos mantinham a ‘disputa’ silenciosa, só que agora Portela desabafou contra alguns atos do “colega” comunista Márcio Jerry.

“Indiretamente o Márcio Jerry busca me deixar fora da disputa, mas reitero que sou candidato a deputado federal”, disparou Portela, citando nominalmente o “colega” secretário.

Entretanto, a situação era previsível e apenas acontece pelo fato do governador não ter mantido o compromisso de não colocar secretários que queriam ser candidatos.

Pior é que não é apenas o comandante da Segurança Pública que deseja virar político partidário. O Blog recebeu a informação que o comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Célio Roberto, e o comandante da Polícia Militar, Coronel Pereira, também irão sair candidatos em 2018, ambos querem ser deputados estaduais.

Pelo visto enquanto os comandantes da Segurança do Governo Flávio Dino querem virar político, o político Flávio Dino vai demonstrando que não tem compromisso algum com a Segurança Pública e está sem o comando do seu próprio governo.

Em tempo: O Coronel Célio Roberto, comandante do Corpo de Bombeiros, entrou em contato com o Blog para negar que pretende disputar as eleições do ano que vem para a Assembleia Legislativa. Veja abaixo o esclarecimento do Coronel Célio Roberto, que inclusive tem seu trabalho destacado no Corpo de Bombeiros.

Nobre jornalista, Jorge Aragão! Ao tempo que cumprimentamos vossa senhoria, esclarecemos que não procede a informação que lhe foi repassada sobre suposta candidatura a deputado estadual.

O nosso objetivo é contribuir com o crescimento do Corpo de Bombeiros, apoiando as ações do governo do estado e do sistema de segurança pública. Sempre com o firme propósito de melhorar cada vez os níveis de satisfação dos públicos: interno e externo.

Deus está no comando!

Cel Célio Roberto – Cmt Geral do CBMMA

“Flávio Dino deve ter algum trauma com microfone”, diz Edilázio

por Jorge Aragão

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) utilizou o tempo do pequeno expediente na sessão de reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, para apontar arrogância do governador Flávio Dino (PCdoB) contra prefeitos do interior do estado.

Ele lembrou do caso emblemático envolvendo Dino e a ex-prefeita Maura Jorge, em Lago da Pedra – quando o governador não permitiu que a então prefeita utilizasse o microfone num evento público e destacou a reação contra Dino, nesta semana, do prefeito de Trizidela do Vale, Fred Maia, durante uma reunião com o ministro da Saúde, Ricardo Barros na sede da Fiema.

“O governador Flávio Dino deve ter sofrido algum trauma de infância com microfone, e carrega isso em sua vida adulta. Se já não bastasse o que ele havia feito com a ex-deputada e ex-prefeita Maura Jorge, no último mês, na Marcha Para Jesus, em Imperatriz, junto ao pastor Raimundo Nonato, ele mais uma vez tomou o microfone à força do pastor”, disse.

O caso relatado por Edilázio foi abordado pela imprensa de todo o estado, no início de julho. O pastor, na ocasião, afirmou durante o evento que o governador havia pego o microfone sem autorização, e público de imediato reagiu.

“Eram mais de 5 mil evangélicos. O governador tomou uma grande vaia”, disse.

Edilázio afirmou que depois dos episódios, o prefeito Fred Maia resolveu externar a sua insatisfação com a postura de Dino, ao ministro da Saúde.

“Quero aqui destacar as palavras do prefeito de Trizidela do Vale: ‘quando o evento é do governador, prefeito entra mudo e sai calado, porque quem só fica com o microfone na mão é ele’”, disse e completou. “Depois das palavras de Fred Maia, mais de 50 prefeitos e mais de 100 secretários de saúde que ali estavam, aplaudiram, numa demonstração de que todos concordam que o governador Flávio Dino age de forma autoritária e ditatorial”.

“Que o governador procure um psicólogo e trate essa fobia dele em relação ao microfone”, finalizou.

Alexandre Almeida oficializa licença médica e Marcos Caldas assume

por Jorge Aragão

O deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) oficializou, através de uma Nota, o seu afastamento da Assembleia Legislativa para um tratamento médico.

Alexandre Almeida esteve no parlamento nesta terça-feira (01), quando da reabertura dos trabalhos, para comunicar a Mesa Diretora, imprensa e os colegas deputados do seu afastamento temporário.

O parlamentar informou que precisará se submeter a um tratamento médico, mas não disse quando retornará aos trabalhos na Assembleia.

“Quero comunicar a todos os maranhenses que hoje, 01, protocolei na Mesa da Assembleia Legislativa, um pedido de licença de 121 dias, para cuidar da minha saúde. Precisarei fazer alguns exames por recomendação médica e, por isso, terei que me ausentar temporariamente das minhas atividades parlamentares. Com fé em Deus, voltarei em breve com a saúde fortalecida para continuar nosso projeto”, disse a Nota encaminhada pelo parlamentar.

Durante a ausência de Alexandre Almeida da Assembleia, caberá ao suplente, o ex-deputado estadual Marcos Caldas (PSDB), que inclusive já foi governador do Maranhão, substituir o parlamentar, o que deve acontecer ainda nesta semana.

Expectativa de dias melhores na CAEMA

por Jorge Aragão

O Blog sempre foi um crítico da gestão de Davi Telles na CAEMA, e não por ter algo pessoal contra o gestor, mas pelo seu fraco desempenho à frente do órgão público que é um dos piores no Governo Flávio Dino.

Na gestão de Davi Telles a CAEMA ficou marcada não apenas por não conseguir levar água e esgoto a casa dos maranhenses, algo já corriqueiro e que não é exclusividade do atual governo, mas principalmente por obras inacabadas e mal feitas nas ruas e avenidas de São Luís.

Ao longo dos dois anos e seis meses foram inúmeras as denúncias contra a CAEMA nesse aspecto. Foram ônibus, caminhões, carros pequenos e motos que foram flagrados dentro de buracos provocados por obras da CAEMA. Isso sem falar que as obras em alguns locais eram feitas reiteradas vezes, como por exemplo na Avenida Daniel de La Touche.

Entretanto, nesta terça-feira (01), Flávio Dino determinou o fim da fatídica gestão de Davi Telles na CAEMA e colocou efetivamente alguém que entende do setor para comandar o órgão. O escolhido para substituir Telles foi o engenheiro Carlos Rogério (foto).

Além de já ter desempenhado com destaque cargos nas esferas municipais e estaduais em outras gestões, Carlos Rogério é servidor da CAEMA, o que inegavelmente é uma enorme vantagem. Ou seja, a expectativa é de que a CAEMA possa melhorar o seu desempenho com a nova gestão, até mesmo pelo fato de que piorar seria muito difícil.

O governador anunciou também que Davi Telles passará a comandar a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Maranhão, ele substituirá ao secretário Jhonata Almada, que acaba perdendo força na gestão comunista e ficará agora apenas na responsabilidade de comandar o IEMA.

O resumo das mudanças é o seguinte: Dino tenta melhorar a situação da desgastada CAEMA com um técnico do setor e “dividiu” a Secretaria de Ciência e Tecnologia para os dois indicados pelo deputado estadual Bira do Pindaré (PSB).

Simples assim.

Uma chapa forte, experiente e com muito “recall político”

por Jorge Aragão

O senador Edison Lobão (PMDB), atualmente presidindo a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, esteve em São Luís acompanhando o ministro da Saúde Ricardo Barros, e aproveitou para conversar com a imprensa e definir seu futuro político para 2018.

Lobão confirmou que, ao contrário do que estava sendo especulado, irá sim disputar a reeleição para o Senado Federal. O senador assegurou que foi uma decisão tomada em família, uma vez que se especulava que o senador Lobão Filho é que poderia disputar uma vaga para o Senado.

Além de confirmar que buscará a reeleição, Edison Lobão confirmou que a ex-governador Roseana Sarney será mesmo candidato ao Governo do Maranhão. Lobão disse que Roseana terá um papel importante na reconstrução do Estado.

Ou seja, caso as declarações de Lobão se confirmem, é inegável que a Oposição terá uma chapa forte, experiente e com muito “recall político”, uma vez que terá Roseana Sarney para disputar o Governo do Maranhão, e o senador Edison Lobão e o deputado federal e ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, disputando as duas vagas para o Senado Federal.

Pelo lado do governador Flávio Dino, o comunista ainda não definiu o nome dos seus dois candidatos ao Senado, mas quatro deputados federais almejam formalizar a chapa com Dino, são eles: Weverton Rocha, Waldir Maranhão, Eliziane Gama e José Reinaldo.

Já o senador Roberto Rocha e a ex-prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, que confirmam que também irão disputar o Governo do Maranhão, ainda não sinalizaram com os seus respectivos nomes para a disputa pelo Senado.

Pelo visto a disputa será mesmo interessante e acirrada. É aguardar e conferir.

Autoritarismo exposto

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), passou por um tremendo constrangimento, ontem, ao ter exposto o seu modo autoritário de lidar com lideranças municipais.

O comunista participava de uma agenda do ministro da Saúde, Ricardo Barros, com gestores de todo o estado, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema). Barros franqueou a palavra aos prefeitos presentes. Foi quando entrou em cena o prefeito de Trizidela do Vale, Fred Maia.

O gestor escancarou a forma como são tratados os prefeitos em encontros com Flávio Dino. Segundo ele, o governador deveria se espelhar no ministro Ricardo Barros, que deu oportunidade de fala a todos os prefeitos. Diferentemente do comunista, que, ainda nas palavras de Maia, faz com que prefeitos “entrem mudos e saiam calados” dos encontros do governo.

E disse mais: que quando voltam aos municípios sem respostas do Palácio dos Leões aos anseios municipais, são os prefeitos, não o governador, que são “chamados de filhos de uma égua”.

A plateia – formada basicamente por prefeitos, secretários municipais e assessores – o aplaudiu efusivamente.

Flávio Dino fechou a cara. Mas não reagiu.

Coluna Estado Maior