Mais uma vergonha na Saúde no Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

É impressionante como o setor de Saúde do Governo Flávio Dino tem sido um verdadeiro Calcanhar de Aquiles para o comunista. Depois do sucateamento das UPAS, do escândalo da Clínica Eldorado, entre outras tantas lambanças no setor, nesta segunda-feira (21) aconteceu mais um fato vergonhoso.

A repórter Alessandra Rodrigues, no programa Panorama da Rádio Mirante AM, ouviu familiares de um senhor de 74 anos, Francisco João da Silva, que passou por um enorme constrangimento nesta segunda-feira, no Hospital Carlos Macieira.

Ele está a um ano e três meses aguardando uma cirurgia de próstata e teve a confirmação que a cirurgia, enfim, aconteceria nesta segunda-feira. O senhor Francisco João chegou a ser internado no domingo (20) e chegou a ir para o centro cirúrgico, mas a cirurgia não foi realizada por falta de material específico para o procedimento.

“Não foi feito a cirurgia do meu pai por falta de material suficiente. Se não tinha esse material, não tinham que ter chamado ele para a cirurgia. Ele já está aguardando a um ano e três meses essa cirurgia, não haveria a necessidade de passarmos por toda essa situação”, desabafou uma das filhas do João Francisco.

O Blog, para que não reste dúvidas, publica o Resumo de Alta que teve acesso, onde demonstra claramente que a cirurgia não foi feita pela falta do material. Pior é que além de term internado o cidadão e não operarem, ainda deram alta “administrativa”. Veja abaixo.

E ainda tem gente que jura de “pé junto” que a Saúde melhorou no Governo Flávio Dino. Realmente meu caro governador, não dá para comparar a Saúde do Governo Roseana, na gestão Ricardo Murad, com a Saúde da sua gestão. A mudança foi infinitamente para pior.

Em tempo: na terça-feira (22), o Instituto GERIR, encaminhou Nota ao Blog explicando e lamentando o triste fato acontecido. Veja abaixo.

NOTA – Instituto Gerir

Sobre o caso do paciente Sr. Francisco João da Silva, a administração do Hospital Carlos Macieira vem a público dizer que:

1. O hospital se sensibiliza com o caso. Pedimos desculpas pelo transtorno causado ao Sr. Francisco e aos seus familiares. Esclarecemos que a cirurgia foi reagendada no mesmo dia em que o paciente recebeu alta. A remarcação não prejudica em nada o tratamento;

2. Não há falta de materiais para cirurgias e todos os componentes essenciais para realizar procedimentos cirúrgicos são provisionados e mantidos em estoque. Há alguns materiais especiais usados em casos específicos. Eles são requisitados somente quando um desses casos surge;

3. No caso do Sr. Francisco, o hospital requisitou um tipo de eletrodo especial para a cirurgia. Contudo, o fornecedor não entregou o equipamento em tempo e, por isso, a cirurgia teve que ser remarcada;

4. A administração do hospital está analisando os processos internos para evitar que esse tipo de problema volte a ocorrer. Nosso corpo clínico se dedica à recuperação plena dos nossos pacientes e nos colocamos à disposição para, caso haja necessidade, fornecer mais esclarecimentos.

Juscelino Filho relata proposta para endividados

por Jorge Aragão

O projeto de lei 7590/2017, que estabelece a recuperação judicial da pessoa física com um juiz auxiliando na negociação, vai ser relatado pelo deputado Juscelino Filho (DEM-MA) na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados.

A proposição tem o objetivo de diminuir a quantidade (4 em cada 10 adultos) de inadimplentes e insolventes no país, que, de acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), cresceu demasiado, porque o Brasil enfrenta uma das piores crises econômicas de sua história e tem mais de 14 milhões de desempregados. Só em abril deste ano, o órgão recebeu mais 500 mil novos devedores e negativados.

Na opinião do deputado Juscelino Filho, o propósito não é conceder benefícios nem favorecer os “maus pagadores”, mas estabelecer regras equilibradas e condições justas, com salvaguardas para as partes, como, por exemplo, só poder se fazer a solicitação da quitação a cada cinco anos: “Apoio a ideia original e meu parecer na CCJ poderá ajudar a torná-la melhor e em condições de ser votada e aprovada já nesse semestre. Acredito que em breve os cidadãos poderão regularizar sua vida financeira, o que será muito positivo para a economia do Brasil”, enfatizou.

Para os autores do PL, os deputados Alexandre Valle (PR-RJ) e Celso Russomano (PRB-SP), a população precisa que a restauração de suas finanças pessoais seja intermediada por um juizado especial cível, a partir da análise criteriosa de aspectos, detalhes e valores compatíveis com o orçamento familiar.

Manifestação dos taxistas apenas fortaleceu o UBER com a população

por Jorge Aragão

Na manhã desta segunda-feira (21), a cidade de São Luís praticamente travou, principalmente na Região Central, e tudo por conta de uma manifestação dos taxistas da capital maranhense.

Os taxistas reivindicam que exista uma maior fiscalização em relação ao serviço de transporte de passageiros através do aplicativo “UBER”. Os taxistas afirmam que por conta da concorrência estão ficando prejudicados e querem que os veículos que prestam esse tipo de serviço sejam impedidos.

A categoria se baseia na Lei nº 119/2015, promulgada pela Câmara Municipal de São Luís, de autoria da ex-vereadora Luciana Mendes e que proíbe o funcionamento do UBER na capital maranhense. Só que também tramita na mesma Câmara de São Luís, um outro Projeto de Lei, de autoria do vereador Paulo Vitor, que regulariza o UBER na capital. O projeto ainda não foi votado.

Só que enquanto não se tem uma definição final sobre o polêmico assunto, os taxistas se sentem no direito de cobrar a suspensão do serviço, que já funciona em praticamente todo o Brasil.

Entretanto, o problema é que a manifestação de hoje foi um erro primário dos taxistas. A categoria poderia até protestar, mas sem jamais prejudicar a população, que é justamente quem mais defende a chegada do aplicativo UBER em São Luís.

Se os taxistas já não contavam com o apoio da maioria absoluta da população, que quer e apoia a chegada do UBER, depois dessa paralisação que prejudicou a vida de milhares de pessoas, piorou ainda mais.

Francisco Nagib acompanha Mutirão de Glaucoma em Codó

por Jorge Aragão

A Prefeitura de Codó, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão, realizou no último fim de semana o Mutirão de Oftalmologia, gratuitamente, para diagnóstico e tratamento do glaucoma, com exames de medição da pressão dos olhos e avaliação do fundo de olho. Mais de duas centenas de pessoas foram atendidas em Codó.

De acordo com dados da SEMUS e do Hospital Geral Municipal (HGM), foram 228 atendimentos na manhã e tarde de sábado, sendo 103 consultas sem glaucoma e 128 com glaucoma diagnosticado (28 de primeira vez e 97 retornos). A ação teve como objetivo realizar o diagnóstico precoce e promover o tratamento contínuo para evitar que a doença leve a cegueira. Durante os atendimentos, os pacientes passaram pela triagem de rotina.

Os que receberem o diagnóstico positivo para doença preencheram ficha para retirar o colírio de tratamento, gratuitamente, para a patologia em uma das unidades de referência da rede municipal. O Mutirão do Glaucoma é um programa do Governo Federal em parceria com Estado e Municípios. O hospital da Visão também realiza atendimentos na capital do Estado e mais em municípios de oito regionais de saúde do Maranhão.

Durante os atendimentos, o prefeito de Codó, Francisco Nagib, foi visitar os pacientes e falou da importância da parceria. “Foram mais de duzentas pessoas passando pelos procedimentos, recebendo seu diagnostico e o tratamento, além das pessoas que vem para o retorno de tratamento. Nossa população precisa muito desse serviço para a saúde da visão. É uma parceria entre prefeitura e estado, que vem dando certo e beneficiando milhares de pessoas”.

Andrea refuta artigo de Flávio Dino: “Não dá para comparar”

por Jorge Aragão

A deputada estadual Andrea Murad rebateu, através das redes sociais, o artigo do governador Flávio Dino, que teve o título “Basta comparar”, publicado no último fim de semana.

A parlamentar, também através de um artigo, intitulado “Não dá para comparar”, refutou os argumentos do governador e entende que Dino apenas fez uma espécie de confissão de culpa pela sua desastrosa gestão. Veja abaixo.

“Não dá para comparar”, por Andrea Murad

Acossado, com um governo sem resultados, aprovação em queda livre, completamente perdido em meio ao lodaçal de corrupção que o envolve, Flávio Dino mais uma vez se apega ao jargão que o fez governador para justificar o seu fracasso: A CULPA É DO SARNEY!!!

O artigo “Basta Comparar” que publicou é uma confissão de culpa, uma dissertação recheada de feitos virtuais, num Maranhão de “faz de conta”, real apenas na sua mente delirante, mas sentido na crueza dura do dia a dia pela população que indignada demonstra sua revolta medida nas pesquisas e explicitada nas redes sociais.

Sem um plano de governo, aproveitando-se das sobras do passado, faz um arremedo de administração em cima de obras e serviços que há anos se repetem no Estado. Não poupa ninguém para se auto defender. José Reinaldo e Jackson Lago, que tanto fizeram para ele chegar onde chegou, são tratados com o mesmo rigor que Sarney, culpados pelos “50 anos de descaso que atrasou o Maranhão” e que “essa página não pode ser virada de uma vez”, desculpas para as promessas ditas na campanha, que no ritmo e na eficiência de sua gestão jamais serão alcançadas.

Pinceladas superficiais daquilo que diz ter feito, sustentam sua argumentação de que faz um grande governo – “comparações entre nossa gestão e os mandatos da oligarquia”, e aí inclui José Reinaldo e Jackson, “vamos encontrar resultados sempre melhores a favor de nossa equipe” – num surto psicótico de uma mente conturbada.

Triste fim para alguém que se intitula redentor de um povo altaneiro, de um estado cheio de riquezas naturais, uma pessoa que em pouco tempo mostrou sua verdadeira face, a de um homem impregnado de ódio no coração, sem sonhos, mas cheio de orgulho, um projeto de ditador que terá vida muito curta para felicidade de todos.

Governo Dino não cumpre acordo para garantir verba da repatriação

por Jorge Aragão

O Governo do Maranhão está entre os estados que deixaram de cumprir os compromissos de ajuste nas contas que foram negociados com a União em troca da divisão dos recursos obtidos com a multa do programa de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior.

De acordo com balanço que consta de boletim sobre as finanças estaduais divulgado na quinta-feira, 17, pelo Tesouro Nacional, apenas três Estados cumpriram todos os acordos. O repasse total da repatriação foi de R$ 8 bilhões, sendo metade desse valor relativo à multa.

Os Estados inicialmente não tinham direito ao valor da multa. Ou seja, o repasse da repatriação para eles ficaria em cerca de R$ 4 bilhões apenas. Mas, diante das dificuldades financeiras, os governadores pressionaram a equipe econômica e o presidente Michel Temer para repartir os valores.

Para convencer o governo federal a ceder esse dinheiro, os governadores assinaram o “Pacto da austeridade fiscal pelo crescimento”, em que propuseram a elevação da contribuição previdenciária de servidores para 14%, a implementação de um teto de gastos e a redução de renúncias fiscais por meio da criação do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), que recolheria no mínimo 10% dos benefícios concedidos.

Nenhuma – O governo Flávio Dino (PCdoB) está entre os que não cumpriram nenhum dos compromissos firmados no ano passado, apesar de ser o que recebeu um dos maiores volumes de recursos da repatriação entre os Estados (R$ 568,9 milhões).

Além da gestão maranhense, também não cumpriram nenhuma cláusula do paco os governos do Distrito Federal – cujo governador, Rodrigo Rollemberg, foi o anfitrião de diversas reuniões para discutir o tem – de Minas Gerais, que vive situação financeira delicada, e de São Paulo.

Também não houve providências. Situação idêntica vivem Amazonas, Mato Grosso, Pará, Paraná e Roraima. Outros três Estados não forneceram informações. Cumpriram o compromisso integralmente os estados do Ceará, Piauí e Rio de Janeiro.

A adoção de medidas de austeridade pelos Estados é considerada necessária diante do quadro de avanço nas despesas, principalmente com pessoal e previdência de servidores.

De O Estado