Aluisio recebe denúncia do Sindicato dos Professores de Carutapera

por Jorge Aragão

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Município de Carutapera (Sintep-Caru) denunciou ao deputado Aluisio Mendes (Podemos) uma série de irregularidades cometidas pelo prefeito André Dourado, aliado do deputado Josimar de Maranhãozinho. A denúncia inclui desde perseguição a servidores até desvios de recursos, e será formalizada aos órgãos de controle.

“Assumi o compromisso de defender os professores de Carutapera, que estão sendo perseguidos pela gestão de André Dourado, controlada pelo deputado Josimar, que já responde a processos por falsificação de documentos, furto qualificado e formação de quadrilha”, afirmou Aluisio Mendes ao receber do vice-presidente do Sintep-Caru, Maurício Queiroz Loureiro, documentos que comprovam as irregularidades cometidas no município.

De acordo com o dirigente sindical, embora André Dourado criticasse o ex-prefeito por causa da educação, a atual gestão não paga as promoções e progressões a que os professores têm direito, além de retaliar sindicalistas e não atender as reivindicações da entidade. Segundo ele, as escolas municipais estão necessitando de reforma e o Conselho Municipal não tem recebido a prestação de contas obrigatória do Fundo de Manutenção da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério (Fundeb).

Aluisio Mendes disse que encaminhará as informações repassadas pelo Sindep-Caru aos órgãos de controle, como a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal. “Vamos pedir tomada de contas especial em todas as contas do município de Carutapera, para evitar desvios e garantir que os recursos públicos sejam de fato aplicados em benefício da população, principalmente nas áreas de educação, saúde e infraestrutura”, finalizou.

Secretaria de Urbanismo nega ocupação do “Balança, mas não cai”

por Jorge Aragão

Através de Nota, a Secretaria de Urbanismo de São Luís negou que o “Balança, mas não cai” tenha sido novamente ocupado como alguns blogs acabaram divulgando. A Nota também afirma que as famílias que moravam no prédio estão recebendo a devida atenção da Prefeitura de São Luís.

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação informa que por meio da Blitz Urbana tem realizado periodicamente vistorias no prédio notoriamente conhecido como “Balança, mas não cai” para impedir que este seja reocupado irregularmente. Mais uma vez, na sexta-feira, 18, uma equipe do órgão esteve no local e não foi encontrado nenhuma pessoa ocupando a área.

Das 40 famílias remanejadas, todas estão recebendo o devido atendimento social, sendo que: 12 famílias já assinaram contrato de moradia permanente; 08 famílias aguardam para assinatura de contrato; e as demais estão em fase de regularização de documentação pessoal necessárias para inclusão na política habitacional.

Em relação a demolição do referido prédio, as vistorias e orçamentos necessários para subsidiar o processo de contratação de empresa especializada já foram realizados e encaminhados para a instrução de processo licitatório, o que irá acontecer dentro dos tramites legais.

Chororô de Flávio Dino

por Jorge Aragão

Por Andrea Murad

Quando a governadora Roseana Sarney convidou o ex-secretário Ricardo Murad para a Secretaria de Saúde do Estado em 2009, as unidades públicas da Rede Estadual de Saúde eram antigas, deterioradas, em péssimo estado, baixíssimo atendimento e nenhuma complexidade. Faziam o feijão com arroz como diz o ditado. Os governos priorizavam as clínicas particulares, contratadas para prestar serviços básicos, insuficientes. Gastava-se os recursos da saúde em serviços privados ou se repassava a prefeitos sem preocupação com o atendimento à população.

Era preciso mudar e a mudança veio com o Programa Saúde é Vida, que deu aos maranhenses um atendimento integral e universal em unidades públicas equiparadas às melhores do país, permitindo acesso e assistência para milhões de maranhenses. Um programa com objetivos e metas definidos que previa a implantação de pequenos hospitais municipais, — onde as pessoas viviam sem atendimento, verdadeiros vazios assistenciais —, passando pelas UPAS, os hospitais gerais regionais, as maternidades, os macrorregionais e os de alta complexidade, inclusive, o de câncer. Uma atenção toda especial foi direcionada para ofertar leitos de terapia intensiva, as UTIs, ativando 236 novos leitos e requalificando os 96 existentes sem condições de uso.

Iniciou-se a rede de hemodiálise, de consultas e exames especializados, a reestruturação do Laboratório Central do Estado e do Hemomar. A ampliação da assistência odontológica com a oferta de serviços nas UPAS e um centro de referência no CEMESP e em parceria com os municípios. O programa tinha recurso assegurado para construção, reforma e equipamentos, e para o custeio, tudo provisionado, porque o Saúde é Vida foi absorvido pelo Viva Maranhão, o grande projeto de desenvolvimento do governo passado, com aprovação no PPA, na LDO e nas LOAS daqueles anos, coordenado pela Secretaria de Planejamento.

É triste o que vem ocorrendo desde a posse do governador Flávio Dino. Assiste-se ao desmonte e o abandono de um programa que tem previsão legal, de execução obrigatória seja qual for o governador eleito. Além de dezenas de obras paralisadas, lentas ou inauguradas fora do perfil, o governador ainda resolve gastar milhões e milhões de reais com aluguéis milionários, que consomem sem necessidade boa parte do orçamento da saúde a exemplo da Clínica Eldorado, usurpando dos cofres públicos R$ 90 mil por mês durante um ano sem nunca ter atendido um paciente. Na mesma linha irresponsável, gasta mais de R$ 903 mil para reformar o prédio dessa mesma clínica particular sem licitação. Enquanto isso, a obra de ampliação do Hospital Carlos Macieira se arrasta sem previsão de inauguração. É o único hospital de alta complexidade do Estado que iria incorporar mais 204 leitos aos 222 existentes. Era lá que deveria funcionar o atendimento de trauma e ortopedia de alta complexidade e não em clínica particular inapropriada.

Desde que foi pego na propina da Odebrecht, Flávio Dino, a cada novo escândalo, se apega no ataque aos governos anteriores. Um chato esse Flávio. Quem não lembra de sua empáfia ao apregoar que era diferente de todos os outros governadores? Lembram quando bateu no peito e gritou que iria recuperar os 400 anos de atraso do Maranhão? Quem te viu, quem te vê, o rei está nu e, o pior, sem um tostão como disse em Caxias, num chororô chato onde só comprovou o que já sabíamos, sua incompetência à frente do governo. A chatice dele nas redes sociais tem recebido a resposta dos maranhenses, especialmente daqueles que votaram confiando no discurso da mudança. O que mais se lê é “votei, mas não voto mais”. O chororô vai aumentar. Aguentem!