Wellington volta a criticar a inversão de prioridade do Governo Dino

por Jorge Aragão

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) voltou a criticar a inversão de prioridades do Governo Flávio Dino. Na semana passada o parlamentar chegou a criticar, num vídeo divulgado nas redes sociais, a priorização equivocada da gestão comunista (reveja).

Agora, assim que soube do corte de mais de R$ 9 milhões na área da Educação feito pelo Governo Flávio Dino, Wellington, que é membro da comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Maranhão, repudiou a atitude do governador.

Ao abordar a questão, Wellington disse não entender a razão de se retirar da Educação e suplementar o equivalente na Comunicação, demonstrando uma total inversão de prioridade.

“O governador do Maranhão suplementou a Secretaria de Comunicação em R$ 9 milhões. Uma secretaria que, em menos de 03 anos, já teve um aumento de mais de R$ 15 milhões. Agora, retiraram da Educação. Por que não mexeram no orçamento da Comunicação? Por que justo da Educação? Outro dia, o governador se orgulhou de ter economizado quase R$ 500 milhões na Saúde. Agora, ele tira R$ 9 milhões da Educação e gasta quase R$ 70 milhões na Secretaria de Comunicação para fazer falsa propaganda. Francamente, senhor governador, Educação, Saúde e Segurança não se deve economizar e devem ser prioridades em qualquer governo sério. Economize na propaganda das mentiras ao invés de cortar na Educação”, afirmou Wellington.

Wellington encaminhou um requerimento ao governador solicitando uma justificativa para esse corte significativo da Secretaria de Educação e não da de Comunicação, por exemplo.

Segundo Wellington do Curso, o corte feito na Educação pelo Governo Flávio Dino deve atingir 11 municípios maranhenses, sendo eles: Afonso Cunha, Água Doce do Maranhão; Aldeias Altas; Bélagua; Itaipava do Grajaú; Jenipapo dos Vieiras; Milagres do Maranhão; Santana do Maranhão; São João do Carú; São Raimundo do Doca Bezerra e São Roberto.

O sujo falando do mal lavado

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

A tônica principal das ações e da propaganda do atual governo é apontar os equívocos políticos e os erros administrativos das gestões anteriores, fato que temos visto que não passa de peça de retórica eivada de preconceito e messianismo, uma vez que os mesmos equívocos e muitos dos erros apontados são cometidos de forma recorrente pelo chefe e pelos membros do atual governo.

A mais recente demonstração disso é a rusga pública de dois secretários de governo se “engalfinhando” na busca e na disputa por espaços político-eleitorais para o pleito a deputado federal no ano que vem. Isso sem contar com os diversos membros do governo, que de posse das canetas de suas pastas não se cansam de fazer ações com o objetivo de se credenciar à disputa de mandatos eletivos na eleição de 2018.

As mesmas coisas eram comuns em governos passados.

O governador Flávio Dino elegeu a antiga casa de veraneio do estado como símbolo da “malvadeza” de governos anteriores e resolveu que assim que assumisse iria vendê-la. Desconhecedor da realidade do governo que iria administrar, ele descobriu que a casa não possui nenhum documento que comprove que ela pertence ao estado, logo não pôde se desfazer dela. Durante mais de dois anos de sua gestão não soube o que fazer com a casa até que descobriu que o melhor que tinha a fazer era usá-la como produto midiático, fazendo com que nela fosse implantada uma clínica para atendimento de crianças. Algo contra o qual ninguém poderia levantar a voz. Dito e feito! Só resta uma coisa a ser dita. Se o governo quisesse realmente atender e beneficiar as crianças hoje atendidas naquele local, ele teria feito isso dois anos antes, assim que assumiu o governo e instalado a Casa Ninar em um verdadeiro hospital, local destinado a esse fim.

No trato da política esse governo já provou e comprovou que conseguiu superar os anteriores em termos de arrogância e incapacidade de ouvir, digerir, interpretar e responder a ponderações e criticas. Trata muito mal os políticos que se antes não tinham acesso ao governo e ao governador, hoje tem uma coisa que antes não tinham em relação a eles. Medo!

Este é um governo para o qual todos são suspeitos de estarem fazendo alguma coisa errada e passível de punição. Somente depois de semear esse medo, o atual governo angaria os apoios que ostenta.

Não se pode negar o grande preparo intelectual do atual governador. Ele é dentre os de sua geração o mais preparado culturalmente, mas não consegue agregar a isso a simpatia necessária e indispensável para transformá-lo em um verdadeiro líder. Ele não possui o charme e a simpatia de Roseana, a dureza tenaz e autêntica de João Alberto, a sensibilidade política de Lobão e muito menos a capacidade de entendimento das conjunturas e a imensa rede de relacionamentos de Zé Sarney.

No auge de sua capacidade intelectual e cultural, Flávio Dino, ao ler o capítulo XVII de “O Príncipe” de Maquiavel, quando o sábio florentino nos oferece de bandeja a opção de escolhermos entre o amor ou o medo, opta diretamente pelo medo, sem saber que o medo pode vir a gerar o ódio, oposto ao amor. Em que pese o seu preparo, ele desconhece que em termos de poder, o amor pode acabar por gerar também o medo, só que um medo menos ofensivo e cruel. O medo gerado pelo amor, aludido por Maquiavel nesta quadra de sua obra, é um medo profilático, necessário para nos manter sadios e operantes, não é o medo do terror que os poderosos podem exercer em seus vassalos ou opositores.

Olho para esse governo de forma totalmente isenta e vejo algumas coisas realmente boas que estão sendo realizadas! Vejo uma grande perda de oportunidade de realizar mudanças verdadeiramente boas por limitação de espírito. Vejo, pelo lado bom e pelo lado ruim, algumas coisas iguais as de antes. E o que é pior, vejo outras muito piores que as praticadas anteriormente.

Fiscalização eletrônica começa a ser instalada em São Luís

por Jorge Aragão

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), iniciou pela Avenida Daniel de La Touche a colocação de novos equipamentos de fiscalização eletrônica do trânsito na cidade. Fotossensores e barreiras eletrônicas estão sendo implantados com objetivo de controlar o trânsito possibilitando maior fluidez e segurança. O início da fiscalização, quando poderão ser geradas multas por infrações, será informado à população pela Prefeitura.

Nesta primeira etapa serão implantados 30 fotossensores, incluindo as barreiras eletrônicas. No primeiro momento, os fotossensores e barreiras serão colocados nos locais onde antes funcionaram. “Partimos para uma tecnologia mais moderna. Vamos ter aqui na Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte uma Central de Controle de Operações que vai permitir através de 32 câmeras instaladas na cidade o monitoramento em tempo real dos principais corredores de transportes”, explicou o secretário Canindé Barros.

Como inovação, o secretário Canindé Barros citou a fiscalização da faixa preferencial do transporte coletivo que se estende da Avenida Colares Moreira, no São Francisco, até a Castelo Branco, nas proximidades do Marcos Center.

Em alguns trechos onde foram observadas transgressões no trânsito, como no cruzamento semafórico na Avenida Colares Moreira no acesso à Lagoa da Jansen, Canindé Barros confirmou a colocação de fotossensores. Com o novo desenho geométrico do retorno da Forquilha, que permitiu maior fluidez no trânsito, superando um problema histórico, condutores têm cometido irregularidades semelhantes.

“Os condutores evitam o contorno de quadra e o fazem na própria Avenida Colares Moreira, arriscando provocar um acidente. A mesma coisa tem acontecido na Forquilha. Nestes dois pontos vamos instalar novos equipamentos”, alertou o secretário. Segundo afirmou Barros, o avanço do semáforo é uma das infrações graves que precisa ser coibida. Os equipamentos, além de controlar o avanço do sinal vermelho, também medirá a velocidade na ultrapassagem do semáforo. A ideia é conter o excesso de velocidade. Nas vias urbanas a velocidade máxima permitida é de 60 km.

Novos pontos devem ser contemplados com os equipamentos, como nas avenidas dos Africanos, Carlos Cunha, Guajajaras, São Luís Rei de França e Franceses. O secretário observou que está realizando estudos para verificar a necessidade de mais equipamentos. A SMTT vai proceder com campanha educativa antes da aplicação de penalidade aos infratores. Isso deve acontecer 30 dias após a aferição dos equipamentos pelo Inmetro.

A fiscalização do trânsito pela Central de Controle de Operações em tempo real será paulatinamente implantada. As primeiras 10 câmeras, das 32 planejadas pela SMTT para cobrir toda a cidade, começam a ser instaladas ainda na próxima semana. Em alguns pontos críticos a partir das 22h, os semáforos serão mantidos no piscante.

A central vai funcionar agregada à Central de Controle do Transporte. Com o auxílio de rádio, a central vai acionar o agente de trânsito dando mais agilidade ao atendimento. O sistema de câmeras vai permitir fiscalização mais efetiva do trânsito, observando o cumprimento das normas de trânsito, como uso do cinto de segurança, utilização irregular da faixa de transporte, uso de celular ao volante, dentre outras.

Inversão de prioridades

por Jorge Aragão

Críticas ao governo Flávio Dino aumentaram na sexta-feira, 4, quando se descobriu que o governador promoveu corte de 9,3 milhões na Educação.

A verba, aponta o decreto editado no fim do mês de julho, deveria ser empregada na educação de jovens, adultos e idosos em 11 municípios maranhenses – algunsdeles com os piores índices de desenvolvimento do país.

Essa, no entanto, não é a primeira vez que Flávio Dino promove remanejamentos dessa natureza: em junho, por meio de dois decretos distintos, ele retirou R$ 8,4 milhões da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), o que causou protestos de professores. A maior parte do recurso foi destinada à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).

Em defesa do governo, aliados dizem que esse tipo de remanejamento é algo comum na administração pública e que não significa, necessariamente, retirar dinheiro da pasta – já que outros decretos podem ser editados para repor o orçamento.

A questão é: por que sempre da Educação?

Coluna Estado Maior