Quando recebeu e aceitou o convite do governador Flávio Dino, muitos imaginavam que teria sido um erro do vereador Pedro Lucas trocar a Câmara de Vereadores de São Luís pela presidência da Agência Metropolitana.

Só que Pedro Lucas foi com um objetivo traçado e uma meta ser alcançada, efetivamente fazer acontecer a Metropolização da “Grande Ilha de São Luís”. Inegavelmente é uma meta ambiciosa, pois já se fala em Metropolização desde o século passado.

Entretanto, nesta semana Pedro Lucas, com o apoio do Governo Flávio Dino e das Prefeituras da “Grande Ilha”, deu um grande passo para a Metropolização, enfim, sair do papel.

Todos os gestores reunidos debateram sobre o Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Além disso, ficou acertado com representantes de 13 municípios que integram o Colegiado da Região Metropolitana a realização da 1ª Conferência Metropolitana para os dias 10 e 11 de outubro.

Pedro Lucas Fernandes, fez uma exposição completa aos prefeitos e secretários do Colegiado dos quatro eixos que nortearão a realização da 1ª Conferência Metropolitana da Região Metropolitana da Grande São Luís. Ele abordou questões atinentes ao decreto de convocação, regimento interno, edital de convocação da sociedade civil organizada e o termo de adesão.

De acordo com Pedro Lucas, está sendo cumprida mais uma etapa para a gestão plena da governança da Região Metropolitana. Foi efetivada a Agência Metropolitana e, depois disso, formação do Colegiado. “O próximo passo é a Conferência Metropolitana. Alguns passos são os 13 seminários que temos que fazer nos 13 municípios, onde a gente vai poder elaborar um diagnóstico para efetivação do PDDI. Fora isso tem os conselhos que nascerão dessa conferência e a gente vai ter um debate ainda sobre a criação do Fundo Metropolitano que é uma questão a ser vencida de acordo com o Código da Metrópole”, explicou.

Pedro Lucas apresentou o diagnóstico feito pela Agência Metropolitana, que aponta que o Maranhão é o estado brasileiro com a menor cobertura em coleta domiciliar dos RSU, segundo a última PNAD (2015), atendendo somente 59,5% da população. Por isso a necessidade de criação de um Plano que contemple a “erradicação dos lixões e remediação das áreas degradadas, apoio à coleta seletiva e a reciclagem, apoio à capacitação técnica municipal e apoio à formação de consórcios públicos intermunicipais”, finalizou Pedro Lucas.

E assim Pedro Lucas começa a mostrar que tomou a decisão acertada, pois pode deixar sua marca no início definitivo da Metropolização da “Grande Ilha de São Luís”.