No mesmo dia em que anunciou a mudança no comando da CAEMA (reveja), o governador Flávio Dino será obrigado a se posicionar sobre a privatização do órgão, já que foi aprovado na sessão desta terça-feira (1°), o Requerimento n° 529/2017, de autoria do deputado Eduardo Braide, que requer do Governo do Estado, informações sobre a intenção de privatizar a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão.
O pedido tem por base a contratação de consultoria técnica para a execução do processo de desestatização dos serviços de saneamento básico no Estado do Maranhão.
“O nosso dever aqui na Assembleia é descobrir a real intenção do Governo do Estado sobre a CAEMA. Se a intenção é privatizar, quem primeiro deveria saber disso, seriam os trabalhadores da Companhia, que acabam ficando nessa incerteza. Ainda mais, com a contratação de serviços pelo BNDES para a consulta e preparação de desestatização da CAEMA, o que torna necessária e urgente uma posição oficial por parte do Governo do Estado sobre o assunto”, afirmou Eduardo Braide.
O serviço técnico para consulta e preparação de desestatização da CAEMA foi objeto do pregão eletrônico n° 16/2017 do BNDES, contratado ao valor de mais de R$ 8 milhões.
“A licitação já foi feita e o valor contratado foi de R$ 8.537.000,00, com parte desse valor, podendo ser pago pelo Governo do Estado. Se quer privatizar, os trabalhadores da CAEMA precisam ser informados. Isso é respeito. E se a intenção não é a de privatizar a empresa, porque gastar um valor tão alto em um estudo quando poderia ser investido na Companhia? O Governo do Estado precisa ser transparente com o assunto”, questionou o deputado.
Para Eduardo Braide, o pedido de informações é uma forma de trazer para a Assembleia Legislativa um tema que deve ter a participação dos maranhenses.
“Este é um tema que não pode passar fora da Assembleia. E fiz este pedido em nome dos trabalhadores da CAEMA, que estão apreensivos com essa possibilidade de privatização, algo que indiscutivelmente os afeta. Agora, a Assembleia espera um posicionamento oficial do governador: se há ou não a intenção do Governo em privatizar a CAEMA”, finalizou o deputado.
Agora é aguardar e conferir.
Mais uma vez o Eduardo Braide fazendo uma oposição com responsabilidade e credibilidade.
Quero ver o que o governador vai dizer, se vai continuar negando ou vai falar a verdade. Se negar terá que explicar o motivo de gastar dinheiro público para fazer esse levantamento.
Obrigado deputado, parabéns pela linda ação tomada, já era tempo de um político maranhense falar pela Caema e seus trabalhadores, e vc conhece a situação pq o senhor já foi Diretor presidente.
Água é vida, e para prestar um bom serviço não é necessário privatizar. O problema da Caema é falta de gestão.
Já que que o estado não quer a Caema, pois entregue aos funcionários e deixe os mesmos administrar. Entregar a Caema para inciativa privada é machucar a população mais pobre. A taxa mínima de água sairá de R$ 20,00 para
R$ 80,00 e não é todo pobre que pode pagar esta taxa, veja o exemplo de Ribamar, Timon e outras localidades que adotaram esta prática perversa.
Me sinto impotente por não poder fazer nada.
Como sempre os usuários é quem vai pagar a conta, este é o meu ponto de vista. Viver no Brasil è difícil; se correr o bicho pega se ficar o bicho come. Uma pena.
Politica se discute com politica. Governador, porque não acaba logo com esse disse me disse e manifesta-se! A BRK está massacrando a população de Paço do Lumiar e Ribamar… Demonstra total desrespeito e falta de vontade de m paga resolver algo, pois pouco importa-se com quem é usuário, alias demonstram total falta de humanidade e despreparo em lhe dá com a população, afinal de contas os “cabeças” nem tem origem em nosso estado e pouco importam-se com o social. Parte da ilha encontra-se na mão de uma empresa canadense que regula por conta propria os valores de água distribuida e insistem em saquear e coagir consumidores. ACORDA MARANHÃO… VÃO VENDER NOSSA ÁGUA A PREÇO DE BANANA!!!!
ÁGUA!!!
Porque os governantes querem sempre se livrar do serviço público que é indispensável para humanidade.
ÁGUA!!!
É um serviço publico e deve ser explorado pela esfera pública e não por estas grandes oligarquias que só pensam em lucros e não estão nem ai para a humanidade e para o meio ambiente.
Povo maranhense abra os olhos, os órgãos de controle de preço do governo federal ou estadual não tem controle sobre os preços abusívos que as empresas privatizadas praticam, e quando tem o controle fecham os olhos e concordam com as solicitações de aumentos tarifário.
Tenha como exemplo diversas empresas privatizadas; a telefonia e outras. Muitos falam que o numero de pessoas que tem celular já é maior que a população do brasileira, mais observe que a tarifa é alta, e eles aumentam sem aviso, você só percebe quando a fatura chega ou o crédito termina.
Com a Caema vai ser a mesma coisa; se privatizada, pobre não vai poder pagar uma taxa mínima.
ÁGUA É VIDA É SAÚDE PÚBLICA e o Governo é quem deve arcar com esta conta prestando serviço público com qualidade.
Sem contar a falta de compromisso com os excedentes do concurso da Caema 2014 que até hoje espera uma convocação significativa desse concurso