Lideranças farão lançamento do Podemos no Maranhão

por Jorge Aragão

Com uma nova proposta no modo de fazer política, lideranças do Podemos (ex-PTN) farão o lançamento do partido no Maranhão no próximo dia 8 de julho, no Hotel Luzeiros, em um grande ato político que reunirá seus filiados e simpatizantes. Coordenado pela presidente estadual Maura Jorge e pelo deputado federal Aluisio Mendes, o encontro contará também com a participação da presidente nacional da sigla, Renata Abreu, e membros da bancada da legenda na Câmara Federal e no Senado.

Com uma nova visão de democracia, com maior aproximação entre cidadãos e partidos, o PODEMOS tem como princípios a transparência, a participação popular e mais democracia direta, visando o bem-estar social, econômico e político dos brasileiros. Por isso, defende o envolvimento da população e a participação bem mais ativa da sociedade em todas as questões da nação.

“Nossa bancada na Câmara Federal aumentou de quatro para 16 deputados, e agora recebemos os senadores Álvaro Dias (PR) e Romário (RJ). Atribuímos esse crescimento justamente a essa nova forma de fazer política: com ética e lisura, e valorizando a participação dos cidadãos na tomada de decisões”, destacou Aluisio Mendes.

O deputado maranhense disse que os parlamentares do Podemos se destacam em seus estados pela ética, pela moral e pela lisura com que exercem seus mandatos. E também na forma de fazer política, dialogando diretamente com o cidadão. “A participação da sociedade é fundamental para o nosso partido, para o encaminhamento dos projetos que serão apresentados na Câmara e no Senado”, acrescentou.

Fortalecido, o Podemos prepara candidaturas majoritárias para disputar as eleições de 2018 em todo o país, como a do senador Romário, ao governo do Rio de Janeiro, e a do senador Álvaro Dias à Presidência da República. No Maranhão, a presidente Maura Jorge tem levado a todo o estado uma mensagem diferente, de uma política sem ódio e municipalista. “A população tem entendido essa nova forma de fazer política apresentada pelo Podemos, por isso temos a convicção de que em 2018 faremos a diferença na política do Brasil e do Maranhão”, afirmou ela.

“Timon Junino é alvo de perseguição política”, diz Alexandre Almeida

por Jorge Aragão

O deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) reuniu na noite desta sexta-feira, 30, representantes culturais timonenses e correligionários para esclarecer a todos sobre a situação do Timon Junino 2017, que ainda não obteve aprovação do Governo do Estado do Maranhão para a sua realização. Alexandre contou que o projeto foi protocolado ainda no mês de abril na secretaria de Estado da Cultura, mas que até o presente momento o governo não se posicionou sobre a aprovação do mesmo.

O parlamentar destacou que todas as edições anteriores do Timon Junino tiveram seus projetos e prestações de contas aprovadas e que não existe nada pendente, por isso ele afirma que entende a não aprovação do projeto deste ano como perseguição política. “Só podemos concluir uma coisa, o governador junto com seu grupo político aqui em Timon, por questões políticas, tomou a decisão de não aprovar um projeto importante para a cidade de Timon, que é o Timon Junino” pontuou.

Socorro Coutinho, representante do Boi Mimo de São Jorge, conta que foi o Timon Junino que teve a missão de resgatar a cultura timonense, quando surgir quatro anos atrás, e que a sua não realização este ano prejudica não só os grupos de Bumba Boi e Quadrilhas Juninas, como também a economia local. “Muitos grupos deixaram de sair este ano por que estavam esperando o Timon Junino acontecer, com isso eles não foram ao comércio comprar o material para fazer as roupas e também muitas pessoas que vendem comidas e bebidas perderam aquela renda extra que tinham com o Timon Junino”, afirmou.

O vereador Anderson Pego (PRB), que também esteve presente, informou que há outros dois projetos apresentados pelo deputado Alexandre Almeida, Copa Timon de Beach Soccer e Campeonato Rural, que já foram aprovados, mas que aguardam a mais de um ano apenas a assinatura do secretário para serem realizados. “Isso mostra que a única dificuldade colocada pelo governo para não aprovar este projeto é apenas a questão política”, destacou o vereador.

Alexandre Almeida disse que ainda tem esperança de que o projeto seja aprovado e que a cultura de Timon não seja colocada em segundo plano pelo Governo do Estado, apenas por questões políticas. “Ainda aguardamos uma resposta de um governo que se diz de todos os maranhenses, de todos os timonenses. Timon e a cultura timonense exigem respeito e aguardam a realização do Timon Junino 2017”, concluiu.

A estranha demora da PGR a se posicionar sobre Flávio Dino

por Jorge Aragão

A Procuradoria-Geral da República (PGR) segura desde o início do mês abril uma determinação do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), para que um pedido de abertura de inquérito contra o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), seja encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça.

As investigações, se autorizadas, devem apurar denúncia de que o comunista teria recebido R$ 200 mil de caixa dois na campanha de 2010, em troca de sua atuação na Câmara dos Deputados, a favor de projeto de interesse da Odebrecht. O caso foi delatado por José de Carvalho Filho, ex-funcionário da empreiteira.

O despacho de Fachin determinando a remessa do pedido de investigação ao STJ é do dia 4 de abril. Na ocasião, ele deferiu um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que casos de delatados que não têm foro no STF fossem enviados ao foro competente.

Depois disso, o processo voltou à PGR para ser instruído antes da remessa e, desde então, está no gabinete do subprocurador-geral José Bonifácio de Andrada, atualmente no cargo de vice-procurador-geral da República.

Segundo a assessoria de imprensa da PGR, a demora se dá porque, ao pedir a remessa ao STJ dos casos de delatados que não têm foro no STF, Janot não instruiu logo os inquéritos.

“Quando o Janot fez a análise das delações da Odebrecht, aqueles fatos que efetivamente eram tema do Supremo ele já instruiu o pedido de abertura de inquérito. Nas outras petições, ele só narra o fato e pede pra ser analisado pelo STJ, ele não instrui o inquérito”, destacou a assessoria, em contato por telefone com a reportagem de O Estado, acrescentando que não há prazo para que procurador conclua essa instrução.

“Ele está instruindo o inquérito para poder ser enviado ao STJ. E não tem prazo para isso”, completou.

Delação – O governador Flávio Dino foi incluído na Lava Jato a partir da delação de José de Carvalho Filho, sob a acusação de ter recebido R$ 200 mil em propina para uso na eleição de 2010, quando ele disputou o Governo do Estado. Outros R$ 200 mil foram sido doados de forma oficial, ainda de acordo com o delator, para a eleição 2014.

A negociação que resultou no pagamento de propina, disse o ex-Odebrecht, se deu pela atuação do comunista, enquanto deputado federal, em favor do Projeto de Lei 2.279/2007, que tramitava na Câmara dos Deputados.

O acerto, acrescentou José de Carvalho, ocorreu no gabinete do então parlamentar, que “não questionou a modalidade de pagamento [por meio de caixa dois]”.

De acordo com o que consta do termo de colaboração do ex-executivo, Dino teria atuado decisivamente para “aprimorar o projeto” que era de interesse da Odebrecht. O delator revelou, ainda, que ele assumiu o compromisso de indicar como relator substituto, na ocasião de sua licença para a disputa do governo, o deputado Chico Lopes, seu colega de PCdoB.

Dino, nega as acusações. Ele chegou a gravar um vídeo em que afirma ter sido prejudicado por “uma notícia falsa”. “Num momento confuso como esse que o Brasil vive, é muito fácil uma notícia falsa prejudicar um inocente”, destacou.

De O Estado