Novamente a imprensa nacional destaca a possibilidade de que a CAEMA – Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, atualmente o pior órgão do Governo Flávio Dino, seja privatizada nos próximos anos.

O assunto rendeu um debate de quase um mês no início deste ano. Naquela oportunidade foi confirmado que o Governo Flávio Dino aderiu ao programa de concessões em saneamento do Governo Federal, capitaneado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que seria mais um indício da privatização, pois a adesão ao programa prevê a privatização da CAEMA, no regime de concessão.

Só que depois de inúmeras críticas, pois durante a campanha eleitoral Flávio Dino prometeu ‘revolucionar’ a CAEMA (relembre), o governador negou que a privatização seria consumada (reveja).

No entanto, nesta semana o Estadão voltou a abordar o tema na reportagem “Saneamento entra no radar de investidor e pode atrair aportes de até R$ 35 bilhões”.

As concessões ou Parcerias Público-Privadas (PPPs) podem movimentar entre R$ 20 bilhões e R$ 35 bilhões, de acordo com um relatório feito pelo BTG Pactual. Porém, os aportes vão depender especialmente da modelagem econômico-financeira em andamento e da situação macroeconômica do País. Dez Estados já tiveram os estudos técnicos contratados: Alagoas, Amapá, Maranhão, Pará, Pernambuco, Sergipe, Acre, Ceará, Rondônia e Santa Catarina. Os próximos a entrar para essa lista serão Amazonas, Bahia, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.

Ou seja, o Maranhão está entre os Estados que já estão mais adiantados para a concretização da privatização.

Agora é aguardar e conferir.