Depois de fazer uma análise realista sobre o momento político no Maranhão, inclusive reproduzido pelo Blog (reveja), o ex-deputado Joaquim Haickel levantou uma outra possibilidade interessante para as próximas eleições.

Está cada vez mais claro que a população quer experimentar mais gestores técnicos e/ou gestores políticos de uma nova geração para comandar o Executivo. Por conta desse sentimento, Joaquim Haickel leva ao debate uma situação que já estava sendo comentada apenas nos bastidores.

O ex-deputado sugere o nome de Felipe Camarão para o Executivo do Maranhão, iniciando como candidato a vice-governador e posteriormente como candidato a governador do Estado, no grupo comandado por Flávio Dino (PCdoB).

Haickel chega a afirmar que a única possibilidade, mesmo que remota, de votar em Flávio Dino em 2018 seria a indicação de Felipe Camarão para compor chapa com o comunista, pois assim seria o nome de Camarão o mais forte para as eleições de 2002.

A seriedade, credibilidade e competência demonstrada por Felipe Camarão por todas as pastas em que teve a oportunidade de desenvolver seu trabalho, suscitam esse debate.

Uma ala menos alienada e mais consciente do desgaste dos políticos do grupo de Flávio Dino já levantam essa possibilidade, chegam até mesmo a cogitar a ideia de que Felipe Camarão já possa disputar logo a Prefeitura de São Luís em 2020, sendo o sucessor de Edivaldo Júnior.

Entretanto, a ida do nome de Felipe Camarão para as urnas, para ser testado, estava apenas sendo tratada nos bastidores, mas com a repercussão que deve tomar a sugestão de Haickel, o assunto ganhará os debates políticos.

Resta saber se a ciumeira de alguns recalcados no grupo comunista, principalmente por ter sido publicizada a ideia por um ‘adversário político’, permitirá que a escolha seja técnica, como almeja a população, ou se será meramente politiqueira.

Uma coisa é certa, a estrada que já foi construída por Felipe Camarão lhe credencia, caso deseje, a ter a oportunidade de disputar cargos no Executivo, independente de grupo político. A prioridade, fatalmente, deve ser no grupo comunista, mas isso não é uma obrigatoriedade, afinal o trabalho desenvolvido por Camarão é técnico e não político.

É aguardar e definir.