Num pronunciamento rápido, na tarde deste sábado (20), o presidente da República, Michel Temer, reafirmou que permanecerá no comando do Brasil e confirmou que entrou com um pedido de suspensão do inquérito aberto com autorização do ministro Edson Fachin para investigá-lo por suspeita de corrupção passiva

“Digo com toda segurança: o Brasil não sairá dos trilhos. Eu continuarei à frente do governo”, assinalou.

Temer também criticou o áudio divulgado, que segundo o presidente foi editado e mesmo ‘montado’ não conseguiu lhe incriminar, mas acabou prejudicando a economia do Brasil.

“Essa gravação, clandestina, é o que se diz, foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos, incluída no inquérito sem a devida e adequada averiguação, levou muitas pessoas ao engano induzido e trouxe grave crise ao Brasil”, destacou Temer.

O presidente da República também fez um questionamento, que parece ser da maioria dos brasileiros, sobre as vantagens obtidas pelos delatores da JBS.

“O autor do grampo está livre e solto, passeando pelas ruas de Nova York. O Brasil, que já tinha saído da mais grave crise econômica de sua história, vive agora, sou obrigado a reconhecer, dias de incerteza. Ele não passou nenhum dia na cadeia, não foi preso, não foi julgado, não foi punido e, pelo jeito, não será”, finalizou.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também solicitou a perícia do áudio entregue pelos delatores da JBS.

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