A denúncia gravíssima feita pelo deputado Sousa Neto (PROS), sobre um esquema instalado no Governo Flávio Dino para favorecer empresas e organizações não-governamentais (ONGs) ligadas ao PCdoB (reveja aqui), repercutiu até em Pernambuco.

O site Buliçoso deu uma ênfase a denúncia e questionou “POR QUE UM FILIADO DO PCDOB DE PERNAMBUCO, COM TANTOS PROCESSOS NA JUSTIÇA, ESTARIA NOMEADO NO GOVERNO DO MARANHÃO?”. Veja abaixo a postagem.

Deputados oposicionistas denunciaram, semana passada na Assembleia Legislativa do Estado, empresas ligadas ao PCdoB, instaladas no Maranhão, entre elas a Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab), de Niterói (RJ), que depois de denúncias, ações e processos judiciais nos Tribunais de Contas, Polícia Civil e Ministério Público dos estados e no Ministério Público Federal da Bahia, Acre, Goiás, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe, precisou mudar de nome, passando a se chamar Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE).

Além disto, as denúncias de aparelhamento da máquina pública aumentam, a cada dia, com a descoberta da presença de membros do PCdoB, até de outros estados, lotados em cargos no Governo estadual. É o caso da Alexandre Hanois Falbo, nomeado para o cargo em comissão de Assessor Técnico, (símbolo DAS-3), da Secretaria de Estado da Saúde, em novembro de 2016. Pouco antes da nomeação, em outubro de 2016, foi condenado pelo TCE-PE, por decisão irrecorrível. Seu nome aparece cinco vezes na relação dos responsáveis que tiveram contas relativas ao exercício de cargos julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas de Pernambuco. Na condição de assessor executivo do IASC (Instituto de Assistência Social e Cidadania da Cidade de Recife), era um dos ordenadores de despesas e foi obrigado a devolver recursos públicos.

Ficha – Falbo é filiado ao PCdoB de Pernambuco desde 1983 e coleciona uma longa lista problemas com a Justiça, mais precisamente na Vara de Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária daquele estado. Em um dos processos (Processo nº 0021310-31.2011.8.17.0001), teve recursos bloqueados em sua conta corrente por decisão judicial. Em 2009, figurou até em denúncia criminal no no STF (Supremo Tribunal Federal), apesentada pelo Ministério Público pernambucano, cujo relator foi o ministro Teori Zavascki. Nesta ação, Alexandre Hanois Falbo foi processado junto com outros membros da administração municipal do PCdoB em Olinda (PE) e com a então prefeita Luciana Barbosa de Oliveira Santos (PCdoB-PE), por descumprimento da Lei de Licitações (Lei 8.666). Ou seja: é mais um que sobrevive à custa dos cargos públicos loteados pelos partidos políticos brasileiros. Quadros como este são empurrados, com o único critério de apadrinhamento ou de aliança ideológica.

Em entrevista recente ao portal Uol, o governador do Maranhão, Flávio Dino, declarou que o grupo Sarney tem “síndrome de abstinência” e “muita falta das coisas que o poder possibilitava a eles”. Apesar das bravatas, o PCdoB maranhense também tem possibilitado privilégios, cargos e dinheiro no bolso até mesmo a aliados de outros estados. Mesmo com um histórico de problemas com a justiça e já recebendo, mensalmente, benefícios do INSS, o comunista pernambucano Alexandre Falbo ocupa um cargo que poderia ser de um maranhense, inclusive mais zeloso com as contas públicas.

Pelo visto a fama do Governo Flávio Dino está, definitivamente, extrapolando as fronteiras do Maranhão.