Flávio Dino seria o Cuba no esquema da Odebrecht

por Jorge Aragão

O Blog do jornalista Marco D’Eça trouxe com exclusividade uma planilha, que estaria com o Ministério Público Federal, e indicaria que o apelido do governador do Maranhão, Flávio Dino, citado no esquema da Odebrecht, seria “Cuba”.

Na planilha, ao lado do nome Cuba estaria o número 200, que seria o valor das parcelas que supostamente teriam sido recebidas pelo governador comunista. A planilha apresenta o nome de outros inúmeros apelidos de políticos que estariam envolvido no esquema da Odebredcht.

Vale destacar que Cuba era exatamente o destino de interesse da Odebrecht com relação ao projeto 2279/2007, que tinha Flávio Dino (PCdoB) como protetor.

Ou seja, mais uma explicação que precisa ser dada pelo governador comunista Flávio Dino, que, ao que tudo indica, para alguns dirigentes da Odebrecht era simplesmente Cuba.

Hilton e Fernanda Gonçalo entregam peixes em Santa Rita e Bacabeira

por Jorge Aragão

Cerca de quinze toneladas de peixes foram distribuídas durante Semana Santa pelo prefeito Hilton Gonçalo e pela prefeita Fernanda Gonçalo. Os peixes foram entregues em diversos povoados dos municípios de Santa Rita e Bacabeira, respectivamente.

Hilton Gonçalo explicou que os peixes distribuídos tanto pela Prefeitura de Santa Rita como de Bacabeira foram adquiridos dos produtores locais, para gerar circulação de renda no município. “Esta era uma das propostas de governo do meu governo e da Fernanda Gonçalo e aqui estamos fazendo questão de cumprir”. O secretário da Pesca de Bacabeira, Ramon França, também falou sobre a importância da distribuição de peixes. “As pessoas aguardam por ansiedade este momento”, afirmou.

No total mais de 5 mil famílias foram beneficiadas nos dois municípios e além da tradicional entrega do peixe, outros alimentos foram distribuídos a população como arroz e feijão, garantindo a complementação alimentar da população da região.

A distribuição de alimentos que ocorre de forma periódica nos municípios de Santa Rita e Bacabeira é possível através do Programa de Aquisição de Alimentos instituído pela Secretaria de Desenvolvimento Social e da Pesca, respectivamente.

“A entrega do pescado é uma tradição cristã e no meu mandato estamos fazendo questão de manter, garantindo a nossa população o alimento na mesa”, afirmou a prefeita Fernanda Gonçalo, satisfeita em estar cumprindo mais uma promessa de sua campanha.

A dona de casa Cândida Oliveira dos Santos, moradora de Peri de Baixo em Bacabeira, estava radiante com a iniciativa. “Recebi o meu e peixe e para minha filha. Já vamos economizar com a compra do peixe”, afirmou. A senhora Marinéia Coelho, do povoado Peri de Cima também em Bacabeira, elogiou a ação. “Sempre recebo o peixe e, graças a Deus, a prefeita Fernanda Gonçalo deu continuidade a esta tradição”, disse.

PGR deve investigar suposto vazamento a Dino sobre Odebredcht

por Jorge Aragão

É bem verdade que não é a primeira vez que recai sobre o governador do Maranhão, Flávio Dino, o benefício de ter sido informado antecipadamente de algumas operações, mas desta vez a PGR (Procuradoria Geral da República) deverá ser acionada para investigar o suposto vazamento.

Durante a semana que vem, os deputados estaduais Adriano Sarney (PV) e Andrea Murad (PMDB) e o federal Hildo Rocha (PMDB) irão protocolar um pedido ao procurador­Geral da República, Rodrigo Janot, para a apuração do suposto vazamento, uma vez que existem indícios de que Flávio Dino teve acesso as informações de maneira privilegiada.

“Já estamos confeccionando as petições”, destacou Adriano. “A PGR tem obrigação de investigar r punir quem vazou as informações”, comentou Andrea Murad.

As suspeitas de vazamento surgiram um dia depois de o nome de Flávio Dino aparecer na nova lista da Lava Jato, encaminhada por Janot ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STDF), ministro Edson Fachin.

Oficialmente, o sigilo das delações de ex­executivos da Odebrecht só foi levantado no dia 4 de abril, data em que o magistrado decidiu abrir 76 inquéritos contra agentes políticos e remeter às instâncias competentes as 200 demais petições – a do governador do Maranhão estava neste segundo grupo.

Para se defender, o comunista apresentou uma certidão do dia 17 de março, duas semanas antes da quebra do sigilo dos dados. O documento diz que o comunista “não apresentou Parecer ou qualquer outra manifestação escrita ao Projeto de Lei 2.279/2007 no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania”.

Além disso, o governador apresentou uma pesquisa sobre os autores do projeto, para provar que ele não assinou o texto original da proposta: o documento foi impresso no dia 16 de março.

Nos dois casos, foram mais de 15 dias entre a suposta obtenção de informação privilegiada a respeito da delação de José Filho, e o efetivo levantamento do sigilo dos depoimentos. Ou seja, por qual motivo Dino teria tais documentos? E por qual motivo buscou tais documentos 15 dias antes da divulgação dos fatos e a consequente inclusão do seu nome?

Coincidência – Algo semelhante aconteceu na Operação Turing da Polícia Federal, Dino também parece ter tido informações privilegiadas, podendo agir para proteger a imagem de seu governo ao demitir semanas antes o principal cabeça o esquema de desvio de dinheiro público na Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.

É aguardar e conferir.

Medindo o estrago

por Jorge Aragão

A equipe que cerca o governador Flávio Dino (PCdoB) já começou a medir os estragos do surgimento do nome do comunista na nova lista da Lava Jato.

No caso dele, o pedido de abertura de investigação, formulado pelo procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para saber até que ponto a delação de José de Carvalho Filho, que acusa Dino de ter recebido R$ 200 mil da Odebrecht, por meio de caixa dois, na campanha de 2010, afetou a popularidade do governador, o Palácio dos Leões determinou a realização de uma pesquisa.

A consulta, segundo o que apurou a coluna, está sendo feita em todas as regiões do estado, por telefone. É o mesmo modelo do já conhecido tracking, muito usado para acompanhamento diário de intenções de votos durante eleições.

Durante a ligação telefônica, o entrevistador faz três perguntas:

– se o interlocutor ouviu falar que Flávio Dino estava envolvido na Lava Jato;
– se acredita no envolvimento do governador; e
– as denúncias mudam sua disposição de apoio ao comunista.

Os resultados, é claro, devem ser mantidos em segredo pela cúpula do Executivo.

Da Coluna Estado Maior