Flávio Dino, um governador brincalhão

por Jorge Aragão

Definitivamente o governador do Maranhão é um brincalhão. Com exceção dos asseclas do comunista, ninguém tem condições de levar a sério o que diz Flávio Dino, afinal o que diz sentado, não está sendo sustentado em pé.

Uma das principais afirmações durante a campanha eleitoral de 2014 foi que uma de suas primeiras medidas, assim que chegasse ao Palácio dos Leões, seria a venda da Casa de Veraneio do Governo do Maranhão. Dino alegava que a Casa de Veraneio era um gasto desnecessário aos cofres públicos.

Depois de mais de dois anos que chegou ao poder, Flávio Dino resolveu se manifestar a respeito de sua promessa não cumprida e saiu com uma desculpa risível.

O governador também, depois de dois anos e muitos alugueis camaradas, resolveu dar uma destinação justa a Casa de Veraneio do Governo do Maranhão.

O curioso é que durante dois anos e um mês, o imóvel ficou subutilizado enquanto o governo comunista celebrava diversos alugueis camaradas, em diversas localidades da capital maranhense.

Ah, já sei! Do jeito que está entendido de negociações de imóveis, quase um corretor profissional, Flávio Dino vai dizer que o imóvel estava fechado para não atrapalhar sua venda, que não saiu da teoria.

É ou não é um brincalhão esse Flávio Dino?

Justiça para um homem justo

por Jorge Aragão

Por Roberto Rocha – O martírio de Brunno Matos, covardemente assassinado, ganhou para mim a dimensão de um compromisso do meu mandato.

No dia 5 de outubro de 2014, enquanto celebrávamos o resultado eleitoral, o jovem advogado Brunno Matos, liderança emergente do PSB, um valoroso combatente dessa conquista, foi friamente assassinado à saída da festa.

Por conta de uma discussão fortuita, uma lâmina covarde rasgou seu corpo, o de seu irmão e de um amigo. Brunno não resistiu aos ferimentos. Todos que trabalhamos na campanha trocamos a alegria pela amargura.

Aos 29 anos, com a mulher grávida do primeiro filho, teve a vida ceifada por conta de um ato covarde, brutal, sem sentido e razão. Desde aquele momento acompanho o sofrimento dos familiares, seus pais Rubens e Esmeralda, e seu irmão Alexandre, que milagrosamente escapou com vida.

Nesta quinta, no Fórum Desembargador Sarney Costa, terá início, no Segundo Tribunal do Júri, o julgamento que irá decidir as responsabilidades dos acusados. A sessão de julgamento será presidida pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Dr. Gilberto de Moura Lima, e na acusação atuará o promotor de justiça Dr. Rodolfo Soares dos Reis.

A elucidação do crime cabe à ciência forense. Há testemunhas, peritos criminais, peritos em criminalística. A eles, e em especial ao discernimento dos jurados, caberá decidir o destino dos três réus.

O que eu desejo, apenas, é que seja feita Justiça. Que os culpados pela barbaridade sejam punidos.

Brunno era advogado. Ele morreu, esfaqueado, na rua dos Magistrados.

A melhor homenagem que podemos prestar a ele é fazer valer a Justiça, na qual ele sempre confiou e à qual dedicou sua vida profissional.

Roberto Rocha é senador pelo Maranhão e filiado ao PSB.