Nesta terça-feira (17), depois de já utilizar em dezembro a Tribuna da Assembleia Legislativa por duas vezes para tratar do assunto, o deputado estadual Sousa Neto (PROS) voltou a cobrar do Governo Flávio Dino um posicionamento sobre o desaparecimento dos dois policiais militares em Buriticupu.

O parlamentar lembrou que já se passaram dois meses do desaparecimento do soldado Carlos Alberto e do cabo Júlio César, sem que o Governo Flávio Dino efetivamente desse uma resposta a sociedade e principalmente aos familiares das vítimas.

“Já se passaram dois meses do sumiço dos policiais militares em Buriticupu, e até agora nenhuma resposta, nenhum posicionamento do Governo Flávio Dino e da Segurança Pública. Um absurdo! Um Governo ao qual o cabo Júlio César e o soldado Carlos Alberto serviam, e que agora desampara os seus. Cadê os Direitos Humanos? Cadê o comando da Polícia Militar do Maranhão? Filhos, esposas e familiares estão há sessenta dias, aflitos, à espera de notícias do paradeiro dos dois militares”, escreveu.

Sousa Neto também lembrou que as famílias dos dois militares estão com dificuldades financeiras, pois ninguém amparou eles nesse momento de incerteza e muitas dúvidas.

“E o que é pior, sem assistência e sem ajuda financeira, eles já estão passando necessidades. Solicitamos, no mês de dezembro, do secretário de Segurança, Jefferson Portela informações das investigações do caso, e até agora nada!!! Vamos continuar acompanhando e cobrando para que o fato não caia no descaso e no esquecimento, e sim, seja elucidado!”, finalizou Sousa Neto.

O jornalista Gilberto Leda em seu blog também lembrou que o caso do assassinato em Balsas da jovem Karina Ferreira, que teve seu carro confundido com o de assaltantes de banco por policiais descaracterizados, até hoje segue sem um desfecho oficial do Governo Flávio Dino.

Ninguém tem dúvidas que se o governo comunista utilizasse a mesma celeridade que utiliza para alugar prédios de aliados, aprovar empréstimos e aumentar o ICMS, fatalmente os dois casos – Buriticupu e Balsas – já estariam solucionados.

Entretanto, para o desespero dos familiares envolvidos nos dois casos, a velocidade é inversamente proporcional.