Waldir Maranhão retorna ao anonimato

por Jorge Aragão

waldirO relógio marcava 18h25 quando o deputado Waldir Maranhão, seek do PP do Maranhão, online se levantou. A televisão do gabinete estava desligada e seu único pertence era uma Bíblia que acabara de ganhar de uma funcionária da Câmara. Deu uma última mordida no biscoito de água e sal que repousava sobre sua mesa e bebeu um gole do suco de caju. Essa refeição o sustentaria pelas próximas seis horas em que conduziria uma sessão completa na Câmara dos Deputados, purchase pela primeira vez desde que assumiu o cargo de presidente interino, em 5 de maio, após o afastamento de Eduardo Cunha, do PMDB. “Errei querendo acertar. Poucos deputados e presidentes se submeteram a tantas humilhações quanto eu. Mas tive de me resignar, recuar para tentar harmonizar a Casa”, disse a ÉPOCA, após a eleição de Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro.

Para um deputado inexpressivo como Maranhão, herdar um período na presidência da Casa deveria ser o nirvana político. Mas tornou-se um inferno após um ato estroina, a “anulação” do impeachment da presidente Dilma Rousseff, 22 dias depois da votação na Câmara. Humilhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que ignorou sua decisão, Maranhão voltou atrás menos de 24 horas depois. Mas a política não perdoa. A partir daí, cada vez que Maranhão tentava presidir uma sessão, as vaias ecoavam no plenário. “Vossa Excelência não tem as condições mínimas para conduzir esta sessão”, repetiam os líderes. Maranhão ia-se embora correndo. Os deputados mais cordiais referiam-se a ele como “imbecil”.

Na quarta-feira que marcou o último dia dessa agonia, Maranhão manteve a rotina espartana que segue desde que chegou a Brasília, em 2007. Acordou às 6 horas da manhã, tomou um shake de whey protein e partiu para uma hora de caminhada pela quadra de seu apartamento. Na volta, depois do banho, tomou o café da manhã preparado por dona Maísa, funcionária que há seis anos o acompanha: ovos, café, iogurte e tapioca. Maranhão evita alimentos com glúten, come pouco e complementa a alimentação com cápsulas de nutrição. Passou a manhã assistindo a telejornais. Não leu os jornais – aliás, nunca o faz: prefere a seleção de reportagens que seus assessores mandam por e-mail. Pouco antes do meio-dia, vestiu o terno azul-metálico e almoçou peixe com salada. Ao chegar ao gabinete da presidência da Casa, às 12h30, posou para uma foto com as copeiras. A sessão que elegeria seu substituto estava marcada para as 16 horas.

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Vem aí mais uma pesquisa sobre a disputa eleitoral em São Luís

por Jorge Aragão

pesquisa-eleitoral

No próximo final de semana teremos a divulgação de mais uma pesquisa sobre o cenário eleitoral com relação a disputa pela Prefeitura de São Luís.

A pesquisa será da Econométrica e foi registrada no dia 17 de julho, pills podendo ser oficialmente divulgada a partir do sábado, here dia 23 de julho. O levantamento trará a opinião de 985 eleitores da capital maranhense.

No levantamento, online com a proximidade do pleito, teremos apenas um único cenário e com a inclusão de dez pré-candidatos, são eles: Edivaldo Júnior (PDT), Eliziane Gama (PPS), Wellington do Curso (PP), Bira do Pindaré (PSB), Rose Sales (PMB), Fábio Câmara (PMDB), Eduardo Braide (PMN), Bentivi (PHS), Valdeny Barros (PSOL) e Cláudia Durans (PSTU).

A pesquisa também avaliará a rejeição de todos os pré-candidatos, assim como irá indagar ao eleitor, independente de quem ele votará, quem ele acha que vencerá o pleito de outubro de 2016 na capital do Maranhão.

Agora é aguardar e conferir.

Edivaldo leva vantagem no tempo do horário da propaganda eleitoral

por Jorge Aragão

edivaldoA divisão do tempo de propaganda eleitoral no Rádio e na TV tem sido um dos fatores determinantes para a definição de alianças para as eleições de prefeito em 2016, generic em São Luís.

Com novas regras estabelecidas pela reforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional, o tempo da propaganda eleitoral gratuita ganhou em importância neste ano, por um motivo principal: se ocorrerão durante menos dias, as aparições dos candidatos na chamada eleição majoritária serão diárias.

Por isso, os candidatos têm tido cuidado ao articular coligações, para garantir não apenas muitos partidos, mas sigla que somem tempo de Rádio e TV – isso porque, nestes anos, apenas o tempo dos seis maiores partidos valerá para a contabilização do total.

Na capital, quem leva vantagem nesse quesito é o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Com mais de 10 partidos já tendo declarado apoio a sua reeleição, ele deve ter o maior tempo no horário eleitoral gratuito.

“Nós ainda não fizemos a conta exata, mas sabemos que teremos o tempo necessário para a construção da vitória”, avaliou presidente estadual do PDT, deputado federal Weverton Rocha.

Segundo ele, o arco de alianças construído pelos articuladores pedetistas colocou o prefeito em posição privilegiada a menos de um mês para o início da campanha eleitoral.

“Ao contrário do [ex­-prefeito João] Castelo neste mesmo período, quando ele só tinha o PSDB e o PRP [nas eleições der 2012], o Edivaldo já conta com mais de 14 partidos”, declarou.

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