Nesta terça-feira (21), sales o desembargador Raimundo Barros, try atendendo pedido de tutela provisória de urgência antecipada feita pelo Município de São Luís, there determinou a imediata suspensão/sustação (ou mesmo impedir a realização) de movimento grevista pretendido pelo Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais da Administração Direta e Indireta, Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Empresas de Economia Mista de São Luís – SINFUSP-SL.
O Município de São Luís fora informado que, em assembleia geral específica realizada no dia 17 de junho, o SINFUSP decretou indicativo de greve, informando ao ente municipal via ofício que em 72 horas a partir do recebimento da referida comunicação, o movimento paredista seria deflagrado. Como o ofício foi recebido dia 20.06, teoricamente o movimento teria início no dia 23.06, quinta-feira.
O Município então procurou resguardar-se judicialmente através da tutela deferida, demonstrando que a ilegalidade da greve é cristalina e que viria afetar diretamente toda a população, pois, além de não terem sido observados aspectos formais, o salário do funcionalismo público vem sendo pago rigorosamente em dia, bem como tem sido adotada uma política de valorização do servidor público municipal.
Sendo assim, no intuito de assegurar que os servidores públicos municipais continuem a receber de forma pontual seus salários, definiu um percentual de 2% a ser implementado na folha de junho de 2016 cujo pagamento retroativo deve ser efetivado de forma parcelada nos meses de julho a novembro de 2016. Em sua argumentação, chama a atenção o fato de que inexistiu qualquer tentativa de negociação com o Município antes que houvesse a decisão de deflagrar a greve. “Dessa forma, é indiscutível que as atividades realizadas pelos servidores associados ao sindicato são serviços cruciais ao município de São Luís”, reconheceu o desembargador. Além disso, a própria decisão destaca o quadro de crise que se abateu em milhares de municípios brasileiros que têm recorrido ao parcelamento para manter em dia a folha salarial dos trabalhadores, o que não é o caso do município de São Luís.
Já o SINFUSP emitiu Nota sobre a decisão. O sindicato, através do presidente Francisco Vale, disse que mesmo respeitando a decisão judicial, entende que o servidor tem direito legítimo de exercer o direito de greve, visto que todos os parâmetros legais estão sendo cumpridos. A diretoria do Sindicato ainda esclarece que em nenhum momento desrespeitou ou prevaricou as preliminares do movimento paredista.
Através de sua Assessoria Jurídica, o SINFUSP/SL informa que irá recorrer da decisão, buscando a reforma desta, de modo a garantir o direito dos servidores públicos.
Virou uma farra agora esse negócio de greve em São Luís e no Maranhão.
Agora é farra?
Quando Dino era candidato ele apoiou todas as greves e defendeu que era direito do servidor, agora mudou de ideia? mudaram a lei ou os conceitos?
Falta sensibilidade pelo lado dos professores, merecem sim o reajuste. Mas e as crianças que estão perdendo aula e com risco de perder mais um ano letivo e se atrasando em relação aos outros ? Paciência…
Não. Os nosso salários não estão normais porque temos direito a um reajuste segundo as normas legais e não
a esse reajuste que o prefeito quer nos
fazer engolir porque ele está com a folha
cheia de coleguinhas e irmãos de sua
igreja que sequer aparecem nos serviços. Só nós sabemos o que acontece dentro
dos nosso locais de trabalho. Faça uma comparação dos salarios dos cargos comissionados com os salarios dos servidores e veja porque esse prefeito diz não conseguir pagar nossos reajustes. Se ele enxugar a folha com certeza ele conseguirá.
Mas
Greve só é válida quando tem motivos plausíveis, mas quando tem motivos eleitoreiros, a justiça tem que intervir mesmo, isso é um absurdo!
Impressionante como quando vai se aproximando das eleições, esse povo resolve fazer greve, já virou tradição essa palhaçada. Por isso que não apoio, isso só prejudica a população.
è complicado de entender porque motivo esse povo quer fazer greve. Tao recebendo seus salarios, tudo normal e querem fazer greve. Assim complica a vida do restante dos cidadaos.
Greve é a última saída quando se tem um grande problema na instituição, mas o que se percebe é que para esses grevistas é a primeira opção. Essa pressão não é saudável para nenhum dos lados. É complicado apoiar os trabalhadores assim, já que perdem a razão.