maxbarrosnovaNa Assembleia Legislativa durante o primeiro debate sobre a convocação ou não do reitor da UEMA, sale Gustavo da Costa, para explicar o caso Waldir Maranhão, que recebeu salários sem trabalhar durante quase dois anos, ficou evidenciado que não foi um caso isolado.

O deputado estadual Max Barros, que também é professor da UEMA, afirmou que também recebeu indevidamente salários da instituição. Entretanto, ao contrário de Waldir Maranhão, percebeu no segundo mês o equívoco da UEMA, informou a instituição e de maneira imediata efetuou a devolução do recurso recebido indevidamente.

“Eu sou professor da Universidade Estadual do Maranhão e já estou na Assembleia por cerca 10 anos. E houve um equívoco por parte da UEMA, que ano passado pagou o salário de um ou dois meses. Eu detectei esse pagamento, solicitei, oficiando ao Reitor da UEMA que não o fizesse mais, e o valor que foi para minha conta, imediatamente, eu recolhi para a Universidade”, afirmou Max Barros.

O episódio revela algumas situações. Além de demonstrar mais uma vez o caráter ilibado do deputado Max Barros, demonstra a desatenção ou má-fé do presidente em exercício da Câmara Federal, Waldir Maranhão, que depois de quase dois anos recebendo indevidamente, foi alertado pela UEMA e nunca devolveu o recurso recebido sem trabalhar.

A revelação de mais esse episódio da UEMA, demonstra que o caso Waldir Maranhão não foi um caso isolado e isso reforça a importância da ida do reitor da instituição, Gustavo da Costa, para explicar os equívocos.

O problema é que o governo “transparente” de Flávio Dino não quer e, através de sua bancada na Assembleia, vetará “novamente” o requerimento da deputada estadual Andrea Murad, o que é lamentável.