Artistas aprovam troca no comando do Teatro Artur Azevedo

por Jorge Aragão

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Enquanto alguns blogueiros alinhados ao Governo Flávio Dino tentaram, unhealthy em vão é verdade, sickness pedir as cabeças dos secretários de Cultura, sovaldi Diego Galdino, e Educação, Felipe Camarão, pela mudança na direção do Teatro Arthur Azevedo, a classe artística aprovou a modificação.

O secretário Diego Galdino, durante a semana passada, anunciou a modificação na direção do mais importante teatro do Maranhão. O jornalista Américo Azevedo deixava i posto e Celso Brandão assumia a pasta. A notícia foi o suficiente para despertar a ira de alguns blogueiros alinhados ao governo comunista.

De maneira sistemática e organizada, alguns, sem saber o real motivo da troca na direção, resolveram detonar Diego Galdino e, por tabela, sobrou para Felipe Camarão, que indicou Galdino para o posto.

Entretanto, além da orquestração não ter surtido nenhum efeito, salvo um recado do secretário de Comunicação, Márcio Jerry (reveja), a modificação agradou em cheio a classe artística.

O jornalista Zeca Soares ouviu artistas e produtores sobre a modificação. Nome como César Boaes – campeão de público com a comédia Pão Com Ovo, e outros nomes não só endossaram a chegada de Brandão, mas como fizeram ressalvas a gestão de Américo.

Zeca Soares ainda confidenciou ao titular de Blog, que após a postagem outros artistas entraram em contato para também avalizar a modificação. Pelo visto a opinião de quem realmente entende, deve colocar um fim na tola e inglória rebeldia de alguns aliados do comunista.

Clique aqui para ler na íntegra a matéria feita pelo jornalista Zeca Soares sobre a modificação no comando do Teatro Artur Azevedo.

Waldir Maranhão, o breve – e confuso

por Jorge Aragão

waldirWaldir Maranhão é um homem confuso. O deputado federal do PP do Maranhão era, ambulance até dia desses, cheap primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados. Foi nessa condição que ele proferiu seu voto sobre o impeachment de Dilma Rousseff, no dia 17 de abril. Nas vésperas, ele espalhara por Brasília que havia mudado de ideia e votaria contra o impeachment, desobedecendo à decisão de seu partido.

No sábado, sob os boatos de que voltara atrás, marcou um almoço em seu apartamento funcional e recebeu até Jaques Wagner, então escudeiro-mor de Dilma. No domingo da votação, quando chegou sua vez, antes que abrisse a boca ornada pelo bigodão, Maranhão foi vaiado pelos oposicionistas do plenário. “Todos nós estamos emocionados”, disse o deputado, estendendo seu servilismo a Eduardo Cunha, “meu presidente querido”, e a Flávio Dino, governador do Maranhão “que sonhou com a mudança”. É missão ardilosa servir a dois deuses tão distintos. Maranhão se embaralhou na hora H: “Em defesa da democracia: Não! Sim!”. Suspense de milissegundos. “Contra o impeachment!”

Na segunda-feira passada, Waldir Maranhão decidiu derramar sua confusão pela República. Ele já era presidente da Câmara – catapultado ao posto depois do afastamento de Eduardo Cunha do cargo e do mandato de deputado pelo Supremo Tribunal Federal. Coisa de 72 horas depois de assumir o comando, Maranhão deve ter intimamente pensado, nos termos daquele locutor esportivo: “Agora eu vou ‘se’ consagrar”. A semana que culminaria no afastamento de Dilma começou com Maranhão anulando o processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Anulando. Àquela altura do jogo. Maranhão chamou para si um protagonismo que não tem a menor condição de sustentar. Ao acolher os argumentos do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de que “ocorreram vícios no processo de votação” porque os partidos orientaram os votos de suas bancadas, Maranhão, que desobedecera a sua legenda, argumentava em causa própria: “No caso, (os deputados) deveriam votar de acordo com suas convicções pessoais e livremente”, dizia a nota do presidente interino.

Foi uma mixórdia. Numa crise em que não há dia tranquilo, aquele lance parecia uma convulsão. Como assim? E agora? Oi? Maranhão quem? A troco de quê? Nossa… O que Maranhão não explicitou foi a verdadeira razão de tamanha carambolice. Todos que conhecem a grandeza do pensamento do deputado sabem que a ideia de conflagrar a nação não partiu dele. Maranhão andou balbuciando posteriormente, afogado em constrangimento, que agira a pedido da própria presidente Dilma, que o recebeu na biblioteca do Planalto. No final de semana que antecedeu a manobra, Maranhão voou com Flávio Dino, governador maranhense do PCdoB, de São Luís a Brasília, num avião da Força Aérea Brasileira. Depois, ceou com Cardozo – em sua versão, quem intermediou o encontro com Dilma. Em troca do voto contra o impeachment e do cavalo de pau subsequente, foi-lhe prometida a candidatura ao Senado em 2018 na chapa de Dino. Maranhão, aos 60 anos e com baixíssima expressividade política, seduziu-se. Acabou por desagradar a todos os lados possíveis.

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O sucesso da licitação do transporte público de São Luís

por Jorge Aragão

licitcao1O sucesso da licitação do transporte público de São Luís, unhealthy iniciado na última quinta-feira (12) com a abertura dos envelopes, demonstrou mais uma vez a falácia do SET (Sindicato das Empresas de Transporte) e de alguns empresários.

O que mais se ouviu nos últimos anos era a “chiadeira” do SET, através dos empresários, que o ramo do transporte público no Maranhão não era rentável e que operavam no “vermelho” e praticamente quebrados.

Entretanto, a primeira prova da falácia foi a tentativa frustrada deles tentando impedir a licitação. Ora se o negócio não é lucrativo, porque eles brigam tanto ao ponto de ir pararem na Justiça ???

O “golpe de misericórdia” na eterna falácia veio na abertura dos envelopes. O transporte público coletivo de São Luís e tão “desinteressante” que foram dezessete empresas que decidiram participar da licitação, conforme relatório que o Blog teve acesso (clique na figura para ampliar).

Ou seja, o processo de licitação do transporte público, além de melhorar a vida do seu usuário, também enterra, definitivamente, a falácia de que o ramo em São Luís não é lucrativo.

Indiscutivelmente, a gestão Edivaldo Júnior será um marco no transporte público da capital maranhense, tanto que precisará ser dividido em antes do Governo Edivaldo e depois do seu governo.

É importante que seja reconhecida a coragem e determinação de Edivaldo, pois, como foi demonstrado, se dependesse da outra parte interessada no negócio, a licitação continuaria apenas sendo um sonho.

Mas coube a Edivaldo a missão de transformar esse sonho em realidade e ele, com apoio da população e sua equipe, está conseguindo.

Novo governo muda correlação de forças políticas no Maranhão

por Jorge Aragão

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A mudança de presidente no Brasil alterou, ask automaticamente, drugs a correlação de forças políticas no Maranhão. Com a ascensão do peemedebista Michel Temer ao comando da nação, novos atores maranhenses também foram alçados à condição de interlocutores do estado, fazendo o contraponto direto ao governador Flávio Dino (PCdoB), que decidiu-se pela oposição ao governo Temer.

E as mudanças terão influência direta nas eleições de 2018, quando Dino disputará a reeleição e se abrirão duas vagas no Senado. Na função de ministro do Meio Ambiente, o deputado federal Sarney Filho (PV) ganha cacife no mesmo patamar de Flávio Dino em Brasília – ou até maior, dependendo das circunstâncias.

O ex-candidato a governador Edinho Lobão (PMDB), por sua vez, ganha importante tribuna no Senado Federal para o contraponto às ações do governador comunista. A dobradinha Sarney Filho/Edinho Lobão, inclusive, já é cogitada, inclusive, para o embate eleitoral de 2018.

Os próprios aliados de Flávio Dino, como o ex-governador e atual deputado José Reinaldo Tavares (PSB) – reconhecem que o comunista extrapolou em sua “postura guerrilheira”, o que pode gerar fechamento de portas ao Maranhão em Brasília.

Mas os novos atores também já começam a tratar de reconstruir as pontes quebradas por Flávio Dino. Sarney Filho deixou claro, em sua primeira entrevista como ministro, que vai tratar diretamente com Temer sobre a questão Maranhão. E disse que uma das condições para assumir o ministério foi a garantia de que o presidente manterá os programas sociais, que têm forte penetração no estado.

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