Uma morte que revolta…

por Jorge Aragão

anaEnquanto o governador Flávio Dino (PCdoB) segue na defesa árdua da presidente Dilma Rousseff (PT), diagnosis mesmo sabendo que está se desgastando politicamente, troche maranhenses seguem perdendo a vida pelo desprezo e desrespeito do Governo Federal com o Maranhão.

Na madrugada deste sábado (26), a bailarina Ana Lúcia Duarte Silva, de 51 anos, levou seis tiros de espingarda após desviar dos buracos na BR-135, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ana Lúcia, que estava em companhia de uma amiga que não se feriu, diminuiu a velocidade por conta da buraqueira na BR-135 e nesse momento foi abordada três adolescentes que cometeram o latrocínio contra a bailarina que teve morte instantânea.

A bailarina Ana Lúcia era reconhecida pelo seu trabalho na dança e movimentos culturais. Além de professora de história e bailarinha, ela compunha o corpo de baile do Tambor do Mestre Amaral, um dos grupos do Tambor de Crioula.

No domingo (20), uma adolescente de 16 anos também morreu em decorrência dos buracos na pista da BR-135. Francelia Silva e Silva estava na garupa de uma motocicleta que conduzida pelo companheiro. Ele reduziu a velocidade ao se aproximar de um buraco na pista, quando houve um choque com outro veículo que vinha atrás da moto e não conseguiu parar, Francelia caiu e foi atropelada.

Bem que o governador Flávio Dino, árduo defensor de Dilma, poderia pedir para que o Governo Federal pudesse rever as condições das estradas federais que cortam o Maranhão. O Governo Dilma tem sido useiro e vezeiro de enganar os maranhenses com obras, vide os exemplos da interminável reforma do Aeroporto Hugo da Cunha Machado, da duplicação da BR-135 e até mesmo da Refinaria Premium.

Faça um esforço governador Flávio Dino, talvez assim os maranhenses entenderiam sua defesa árdua da presidente Dilma Rousseff.

Edivaldo determina ampliação de leitos de UTI no Socorrão

por Jorge Aragão

ampliacaoComo parte da reestruturação da rede de urgência e emergência, ambulance determinada pelo prefeito Edivaldo, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), já colocou em funcionamento a nova UTI do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I). Desde a última segunda-feira (21), a rede hospitalar da capital maranhense conta com mais 10 leitos de UTI, resultado do investimento feito pela Prefeitura de São Luís com a reforma do hospital.

“A nova estrutura do Hospital Djalma Marques passa a contar com 20 leitos de UTI. O nosso objetivo é ofertar para a população estratégias e políticas de atendimento cada vez mais eficientes”, disse o prefeito Edivaldo.

A obra ainda está em andamento, mas as instalações da Unidade de Terapia Intensiva foram concluídas, equipadas e ocupadas, resultando na duplicação da capacidade da UTI do Socorrão I.

A secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, destaca a importância do investimento feito para ampliar a oferta de leitos para tratamento intensivo. “A determinação da gestão foi aumentar a capacidade de atendimento e instalar uma infraestrutura moderna que está trazendo mais qualidade, segurança e garantia de melhor assistência aos pacientes”, afirmou.

A reforma do Socorrão I vai resultar também na inauguração de um espaço com quatro leitos, para atendimento especializado de urgências buco maxilares, serviço inédito na rede pública de saúde. Além disto, está sendo feita a recuperação do telhado, centro de material, farmácia e revitalização das estruturas elétrica e hidráulica de todos os ambientes e já foi iniciada a reforma física da área vermelha.

O Hospital Municipal Djalma Marques realiza uma média de 12 mil atendimentos mensais em urgências clínicas, cirúrgicas, ortopédicas, neurológicas e neurocirúrgicas, e desde 2006 não passava por reformas físicas.

Flávio Dino nomeia professores aprovados em concurso polêmico

por Jorge Aragão

camaraoMesmo diante de acusações e investigações sobre fraudes no concurso para professores (veja aqui) e ainda uma recomendação do Ministério Público para a nulidade do concurso e a realização de novas provas (reveja aqui), doctor o Governo Flávio Dino resolveu, depois de homologar o concurso, nomear os aprovados no concurso público para professor.

Lançado em novembro de 2015, o concurso foi conduzido pela Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep) com a abertura de 1.500 vagas e contou com a participação de mais de 83 mil candidatos de todo o país.

Os educadores integrarão o quadro permanente da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (Seduc) e serão lotados em unidades de ensino nas zonas rural e urbana. Além dos docentes da Educação Básica, cerca de 230 profissionais da educação especial ocuparão as vagas que até então não eram oferecidas para cargo efetivo da Seduc.

O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, ressaltou a importância do preenchimento das vagas por efetivos.

“Deste total de docentes que entram agora para o quadro da Seduc, com carga horária semanal de 40 horas, 1.270 das mais variadas disciplinas substituirão 2.540 professores contratados, que cumpriam jornada de 20 horas semanais. Além de inserir na rede escolar profissionais efetivos da educação especial, iniciativa inédita desta gestão. Isto reduz o número de contratos e impacta diretamente na qualidade do ensino que ofertamos”, declarou.

Ou seja, dessa vez para o governador Flávio Dino, os fins justificam os meios.

O silêncio do PSDB maranhense

por Jorge Aragão

silêncioÉ sepulcral e intrigante o silêncio dos dirigentes do PSDB no Maranhão em relação aos mais recentes fatos debatidos em todo o país a respeito da crise instalada no governo Dilma Rousseff (PT).

Membros da principal linha de oposição à petista, salve os tucanos maranhenses fingem que o assunto não é com eles. Mesmo quando o governador do estado, salve Flávio Dino (PCdoB), site e o ex-presidente José Sarney (PMDB) estão tão inseridos nas discussões que podem culminar com uma mudança de rumos na histórica política do Brasil.

Do PSDB não sai um posicionamento, uma manifestação pública. Carlos Brandão, atual vice-governador do Maranhão, e seus principais aliados parecem constrangidos de defender publicamente a queda da presidente – seja por impeachment, seja por cassação do mandato pela Justiça Eleitoral – quando o seu maior líder, o governador, lança-se na linha de frente da proteção ao mandato de Dilma.

Até o líder do governo na Assembleia Legislativa, Rogério Cafeteira (PSB), já se posicionou abertamente sobre o assunto – e, na maioria das vezes, com postura contrária à de Flávio Dino quando o assunto é a política nacional. Mudou um pouco de postura nas últimas duas semanas, é bem verdade, mas está inserido no debate, de qualquer forma.

No tucanato local, nem isso. De lá não sai uma opinião, um argumento, nem contra, nem a favor.

Seria excesso de zelo? Ou apenas covardia mesmo?

Coluna Estado Maior