A honestidade, carisma e o trabalho de Edivaldo Júnior

por Jorge Aragão

fundiaria1O jornalista e blogueiro Raimundo Garrone fez uma postagem interessante e quase que perfeita sobre o prefeito de São Luís, healing Edivaldo Holanda Júnior. Na postagem “A honestidade de Edivaldo é que faz a diferença e o credencia para mais um mandato”, Garrone aborda uma das principais características de Edivaldo e que o eleitor mais espera de um gestor público, a honestidade.

“É impressionante a resistência de setores da sociedade ludovicense em admitir os recentes avanços da administração Edivaldo Holanda, a exemplo das obras de pavimentação que ele realiza em vários bairros da capital.

O pior é que como não podem negar a realidade dessas obras, dizem que elas não são do prefeito, mas do governador Flávio Dino”, ressalta o jornalista.

Garrone ainda ressalta a ausência de parceria com o Governo do Maranhão nos dois primeiros anos e o caos encontrado por Edivaldo após a gestão desastrosa de João Castelo.

“Foram dois anos sem capacidade de investimentos decorrente do caos administrativo e financeiro herdado do ex-prefeito João Castelo.

Se para qualquer empresário é necessário planejar durante os doze meses, para que possa pagar o décimo terceiro salário, imagine o que é assumir uma prefeitura com a folha do funcionalismo em atraso!”, ressaltou.

Por fim, Garrone ressaltou ainda que não adianta apenas a parceria, pois muitos outros municípios foram agraciados e ninguém percebeu obras ou evolução administrativa nessas cidades. É preciso que se tenha honestidade para gerar bem os recursos oriundos de qualquer parceria, tanto com o Governo Federal, quanto com o Governo do Maranhão.

Além da honestidade, muito bem destacada no texto, Edivaldo continua tendo, como poucos, o carisma da população da capital maranhense. Isso tudo somado com o ‘aprendizado’ dos três primeiros anos de gestão, Edivaldo deverá fazer em 2016 o seu melhor ano no seu primeiro mandato.

Isso pode e deve ser o suficiente para que os ludovicenses lhe reconduzam a mais quatro anos à frente da Prefeitura de São Luís.

É aguardar e conferir.

Uma bela história e um excelente exemplo a ser seguido

por Jorge Aragão

marivandoDe O Estado – Com oito irmãos e uma mãe que trabalhava como empregada doméstica para sustentar a família, buy Marivando Louzeiro se viu obrigado, patient aos 9 anos de idade, order a ir para a rua ralar muito para ajudar em casa. Morador do Sá Viana, ele se dirigia todos os dias para as dependências da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e ganhava dinheiro lavando os carros de alunos e funcionários.

Conforme conta, tinha semana que ele ganhava 50 cruzeiros. Variava muito. Em tempo chuvoso, ele lavava menos. Ainda tinha que lutar com os meninos maiores – e até adultos -, que às vezes tomavam o dinheiro que ele ganhava. Para tentar esconder o ganho do dia, ele rasgava a manga da camisa e guardava o dinheiro enrolado.

Com tudo isso e ainda analfabeto, Marivando, no entanto, alimentava o sonho de entrar no curso de Direito e se tornar juiz. Sonho esse que deu seu primeiro passo este ano, quando veio a notícia de que, após cinco anos de tentativas, ele conseguiu sua aprovação para o curso desejado em uma faculdade particular da cidade.

O sonho – Criado em um bairro onde a criminalidade assola a comunidade e passando necessidades que lhe forçaram a trabalhar, Marivando poderia muito bem ter desembocado na marginalidade. Mas a vontade de vencer na vida e um senso de justiça e moralidade talhados por sua mãe lhe puseram no caminho certo.

As pessoas que passaram por sua vida também lhe indicaram o caminho correto. Primeiro foi Maria de Fátima Lauande, hoje doutora e professora do departamento de Educação da UFMA. Mas na época em que Marivando era guri, ela era apenas uma estudante de pedagogia. As aulas dela começavam às 14h, ela, no entanto chegava uma hora antes, com dois cadernos na mão e começava a ensinar o pequeno lavador. “Um dia era matemática e no outro o português. As aulas eram justamente na sala em que ela tinha aula”, lembra o calouro.

No mesmo período, vieram as aulas da professora Sônia Almeida, que tinha um projeto de alfabetização na UFMA. Com essa ajuda, ele conseguiu terminar o ensino primário e arrumou um emprego melhor, deixando de lavar carros.

Mas algum tempo depois, perdeu o emprego e ficou cinco anos sem estudar, não tendo, então, condições de concluir o ensino médio. Foi aí que entrou mais uma pessoa em sua vida: Eriko José, seu atual patrão. O advogado, sócio de um escritório de advocacia, deu emprego ao jovem e incentivo para que ele terminasse os estudos, incluindo o pagamento das mensalidades da escola onde finalizou o ensino médio, em 2010.

“Eu chegava da universidade 22h de lavar carro, acordava às 5h30, para 6h pegar o ônibus para ir para a escola”, diz Marivando Louzeiro.

De lá para cá, sempre fazia a prova do Enem, de olho na vaga almejada no curso de Direito.

Filhos – Como Marivando sempre fala, os dois filhos dele não passaram as mesmas necessidades que ele para sobreviver. E ele agradece a Deus por isso. Hoje os meninos têm 16 e 8 anos. O mais velho acabou de ingressar no ensino médio, enquanto o outro está na quarta série do ensino fundamental. “Sempre falo com eles que tudo o que eles têm hoje eu não tive”, diz.

Edivaldo avança para melhorias no transporte público de São Luís

por Jorge Aragão

licitação1O processo de licitação do sistema de transporte coletivo na capital tem tido a participação popular como ferramenta indispensável. Durante a segunda audiência, sale a população sugeriu medidas, drug fez críticas e tirou muitas dúvidas sobre o trâmite. O resultado destas discussões estão sob a análise da equipe técnica da Prefeitura de São Luís, cure por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e Comissão Permanente de Licitação (CPL), em conjunto com a empresa responsável pela consultoria. O que for considerado pertinente será contemplado no edital.

A SMTT coordenou todo o trâmite para a realização das audiências, nas quais foram discutidos temas ligados ao sistema de transporte. O objetivo desta etapa foi informar, explicar e tirar as dúvidas do cidadão sobre ao processo licitatório, os deveres das empresas e o funcionamento do sistema. Na ocasião, equipes da SMTT apresentaram o novo modelo de sistema que a Prefeitura almeja para o usuário do transporte. O projeto foi elaborado por técnicos da secretaria em conjunto com usuários e agentes do sistema. O titular da SMTT, Canindé Barros destacou que foram efetuadas as renovações de cerca de 40% da frota de ônibus da capital na gestão do prefeito Edivaldo.

“Com a licitação, vamos completar a renovação e, consequentemente, garantir mais conforto, segura e bem-estar à população”, destacou Canindé Barros. A Prefeitura, por meio da SMTT, promoveu duas audiências com efetiva participação popular. “A lei determina apenas uma, mas o prefeito Edivaldo decidiu ampliar para garantir à população mais uma oportunidade de se informar e interagir neste importante processo”, destacou o presidente da CPL, Leonardo Andrade Silva.

A Prefeitura, em conjunto com a Sistran, empresa responsável pela consultoria, estão na fase de avaliação do que será contemplado dentre as sugestões indicadas nas audiências. O público participante fez sugestões referente à acessibilidade nos coletivos, qualidade na prestação do serviço, condições dignas de uso, entre outros. A próxima etapa ocorre após 15 dias úteis da audiência – segundo determina a Lei de Licitação nº 8.666 – com a divulgação do edital e abertura oficial do processo licitatório.

A última audiência foi realizada sexta-feira (20) deste mês, portanto, a licitação está prevista para iniciar dia 15 de fevereiro. Nesta etapa, as empresas candidatas poderão se inscrever e terão prazo de 45 dias para se adequar às exigências do documento e se habilitarem à concorrência pública. “As audiências foram importantes para que se ouvisse a manifestação popular. Agora, vamos proceder a avaliação das empresas”, ressalta o presidente da CPL, Leonardo Andrade Silva.

Qualquer empresa que reúna as condições exigidas no edital pode concorrer na licitação. As candidatas podem ainda participar individualmente ou em consórcio – grupo de empresas. O presidente da CPL avalia que a licitação do sistema de transporte coletivo é um marco para o setor da capital. “É um divisor de águas para nossa cidade. Durante muito tempo o sistema de transporte coletivo funcionou de forma precária”, disse Leonardo Andrade Silva. Segundo ele, não havia como cobrar às empresas o cumprimento das obrigações. “Com essa licitação esperamos uma melhoria gigantesca e um salto de qualidade na prestação desse serviço tão importante à população”, concluiu.

No rol dos principais pedidos manifestados na audiência estavam a oferta de mais ônibus – que apresentem conforto aos usuários -, novos abrigos e qualidade dos serviços prestados. Participaram das audiências usuários, líderes comunitários, vereadores, empresários do setor de transportes e representantes de instituições ligadas à defesa dos usuários (Procon, Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência, OAB, Empresa de Mobilidade Urbana).

Entre as medidas de melhoria do sistema implantadas na gestão do prefeito Edivaldo estão a redução da idade da frota (cerca de 40% da frota renovada, isto é, 371 novos ônibus substituíram parte da antiga frota); inserção da biometria facial; recarga embarcada; bilhete único; e intervenções no trânsito que garantiram mais fluidez. Atuam na capital 27 empresas com 874 ônibus divididos em 168 linhas. São cinco terminais, cerca de 6,4 mil viagens por dia e aproximadamente 545 mil passageiros.

licitação

A elaboração do edital teve início em setembro de 2014, com os primeiros estudos e pesquisas para levantamento de dados sobre o sistema público de transporte, a partir de dados obtidos nos arquivos e relatórios da SMTT. A esta etapa seguiu-se a definição dos critérios de participação, condições determinadas para concessão do serviço e demais deveres e obrigações das empresas participantes. “Foram meses para elaborar estes estudos e agora estamos finalizando o documento”, reitera Leonardo Andrade Silva.

Serão licitados quatro lotes de itinerários, onde poderão atuar empresas individualmente ou em grupo, dependendo das que se habilitarem ao certame. Entre as obrigações que serão exigidas está a totalidade da frota com acessibilidade. Ou seja, a empresa não poderá utilizar veículos sem as condições adequadas para pessoas com necessidades especiais, com elevadores para cadeirantes.

O edital refere ainda à idade dos veículos, que devem estar em condições adequadas de uso, sendo o máximo de cinco anos com utilização estimada em até 10 anos. O início da licitação será divulgado na mídia – em emissoras de rádio, televisão, nos jornais impressos e sites.