Vereador Honorato Fernandes (PT)

Vereador Honorato Fernandes (PT)

Nesta quarta-feira (06), here o Maranhão vai ganhar seu quarto Terminal de Uso Privado (TUP). A unidade, que vai funcionar em São Luís, será operada pela WPR São Luís Gestão de Portos e Terminais – do grupo Wtorres – e demandará investimentos de aproximadamente R$ 780 milhões.

O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Helder Barbalho, na gestão Dilma Rousseff (PT), assina hoje o contrato autorizando a construção e exploração do mais novo TUP do estado.

Resta saber agora qual será o posicionamento do vereador de São Luís do PT, Honorato Fernandes. O petista denunciou, em dezembro do ano passado, na Câmara de vereadores que a empresa Wtorres adquiriu um de 252 mil m², de frente para a Bacia de São Marcos, na área do Cajueiro, Zona Rural de São Luís.

Na oportunidade, Honorato criticou o Governo do Maranhão, na gestão Roseana Sarney/Arnaldo Melo pela transação que o petista considerou ilegal. Honorato assegurou que a ilegalidade estava latente na Constituição do Maranhão, entre outras ilegalidades (reveja aqui).

“Vale ressaltar que o valor cobrado pela área foi de R$ 155 mil reais por uma área de 252 mil metros quadrados, ou seja, R$ 0,61 centavos por metros quadrado e isso pago em 10 parcelas, considerando que este é um valor irreal para tal localização. Está mais do que claro que todos os passos desta negociação foram no mínimo estranhos. O valor cobrado pelo terreno e a “agilidade” da negociação é uma afronta a inteligência das pessoas. Quero passar tudo isso a limpo. Estou na luta ao lado dos moradores daquela região e vamos lutar para fazer valer os seus direitos”, disse Honorato em dezembro de 2014.

Resta saber agora qual será o posicionamento do vereador Honorato Fernandes. Será que o vereador irá questionar o Governo Flávio Dino que deu continuidade a suposta transação ilegal? Também, e principalmente, é preciso saber se Honorato terá coragem de ficar ao lado da população, como prometeu que ficaria, contra a assinatura do contrato que será firmado pelo Governo Dilma Rousseff, ou seja, pelo Governo do PT, mesmo partido do vereador.

Com a palavra o vereador Honorato Fernandes, isso é, se ele não optar por um silêncio sepulcral.