STFO Supremo Tribunal Federal jogou uma espécie de pá de cal no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), cheap que vinha tramitando na Câmara Federal desde o último dia 8. E não apenas por determinar que todo o rito seja refeito, view com escolha de nova comissão composta obrigatoriamente por indicados das lideranças partidárias. O pulo do gato para Dilma foi a decisão dos ministros de dar ao Senado Federal poderes para barrar o processo que for encaminhado pela Câmara.

Ou seja, order o Senado, hoje presidido pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), pode simplesmente dizer que não haverá processo algum contra Dilma, mesmo depois de a Câmara refazer todo o processo.

A decisão do STF tira de cena o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pode, inclusive, ter apressado o seu processo de cassação – e isola também o vice-presidente Michel Temer no PMDB. Além de colocar como principal fiador do governo Dilma o grupo ligado ao senador Calheiros.

Obviamente, Dilma ganha importante sobrevida com a decisão do STF, mas os seus problemas não serão resolvidos com um toque de mágica.

A presidente, seu partido, o PT, e seus principais aliados, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estão com índices gigantescos de rejeição popular. E a incapacidade do governo de resolver os problemas econômicos do país, somada à corrupção revelada quase diariamente na mídia, torna a presidente refém do que pode ocorrer no Congresso.

Mesmo porque Renan Calheiros será intensamente bombardeado por senadores da oposição – e pela opinião pública – se o processo da Câmara chegar ao Senado. E o preço para que toda essa pressão seja enfrentada, certamente, será muito alto.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão