zecarlos2O deputado Zé Carlos (PT/MA), ed juntamente com representantes do INCRA Nacional, cure o superintendente do Incra-MA, representantes do Governo do Estado do Maranhão, representantes das famílias acampadas e representantes da empresa Vale e Suzano estiveram reunidos na sede do Incra, em Brasília, visando pôr fim a um drama vivido há mais de 13 anos por 110 famílias de acampados da Estrada do Arroz, no município de Imperatriz/MA.

As 110 famílias de agricultores rurais, que há mais de 13 anos aguardam acampados à margem da Estrada pela desapropriação de parte da Fazenda Eldorado (de propriedade das empresas Vale e Susano), conseguiram, em dezembro de 2014, que a Presidente Dilma assinasse o Decreto de Desapropriação da área.

Ocorre que, até agora, o Ministério da Fazenda ainda não liberou recursos para pagamento às empresas e, em razão disso, as proprietárias da área não permitem a entrada dos acampados na referida área, continuando estes à beira da estrada sem condições de exercer a agricultura ou a criação de animais.

A proposta defendida por Zé Carlos durante a reunião (acordada pelas empresas, pelos representantes do Governo Federal e pelos acampados) era no sentido de que fosse emitido um Documento, pelo Incra nacional, garantindo que o processo de desapropriação será finalizado o mais rápido possível. O documento serviria como uma garantia para as empresas, de modo que essas, de posse do Documento, permitam a entrada dos acampados em área da Fazenda Eldorado mesmo antes do governo liberar os recursos para a indenização da área.

Foi firmado um Acordo nesse sentido por todos os interessados e o Documento ficou de ser assinado pelo Incra Nacional ainda no dia de hoje.

Para a representante dos acampados, Sandra Barbosa da Silva, este é um grande passo para a resolução da situação das famílias que estão à beira da Estrada do Arroz.

Para Zé Carlos, que havia solicitado a reunião, não era mais possível aceitar a situação em que vivem os acampados da Estrada do Arroz, sem as mínimas condições de infraestrutura, saneamento e saúde e sem poderem plantar ou criar animais para os seus próprios sustento. “Já estava mais do que na hora de dar um basta a essa situação”, disse Zé Carlos.