Prefeitos de seis regiões do Estado (Cocais, sales Leste Maranhense, Sul, Pedreiras, Pré-Amazônia e Tocantina) irão cobrar do Governo do Maranhão, Assembleia Legislativa e Bancada Maranhense em Brasília ações efetivas e que beneficiem os municípios amenizando, desta forma, a situação de crise financeira vivida atualmente pelas Prefeituras – somente nos últimos três meses, as cidades maranhenses perderam mais de R$ 100 milhões de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O pacto de união foi firmado esta semana durante reuniões de trabalho nas cidades de Caxias e Imperatriz e que funcionaram como mecanismos mobilizadores para a I Marcha Municipalista do Maranhão, evento promovido pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) e que acontece nos dias 29 e 30 deste mês no Rio Poty Hotel, em São Luís. As inscrições para o evento pioneiro podem ser feitas no www.famem.org.br
Nas reuniões, gestores públicos elencaram uma série de reivindicações que serão tratadas com deputados estaduais, deputados federais, senadores e o governador Flávio Dino durante a Marcha.
Eles destacaram como prioridade resolução urgente para a questão do pagamento dos convênios firmados ano passado; subfinanciamento dos programas federais; maior apoio do Governo ao serviço de transporte escolar prestado pelos municípios aos estudantes do Ensino Médio; fim do apoio financeiro das Prefeituras ao sistema estadual de Segurança Pública (custeio de aluguel de prédios [delegacias] e combustível para viaturas da PM, por exemplo); aprovação, na AL, de projetos de lei de interesse da municipalidade; modificação do pacto federativo injusto imposto pela União aos municípios; dentre outros.
“É necessário, de fato, que a situação dos municípios do Maranhão seja olhada com toda atenção possível. A queda constante de recursos do FPM está inviabilizando as administrações. Muitos gestores não estão conseguindo nem pagar os servidores. Nós, prefeitos e prefeitas, precisamos contar com mais apoio dos demais agentes da classe política”, afirmou o prefeito Leo Coutinho, de Caxias.
Avaliação parecida fez Sebastião Madeira, prefeito de Imperatriz. De acordo com ele, somente unindo forças será possível pleitear novas realizações direcionadas para as cidades.
Representando a Assembleia Legislativa nas reuniões de trabalho, o deputado Glalbert Cutrim destacou a importância da Marcha como forma de mobilizar a classe política em relação a difícil situação vivida, hoje, pelas cidades.
Presidente da entidade municipalista e coordenador das reuniões, o prefeito Gil Cutrim, de São José de Ribamar, classificou os encontros como proveitosos e, de acordo com ele, foram fundamentais para que uma pauta específica de reivindicações fosse traçada.
A I Marcha Municipalista do Maranhão tem como tema “Crise e Conscientização – Prefeitos Em Busca de Soluções”, uma alusão às dificuldades financeiras pelas quais passam as cidades maranhenses devido a queda constante de repasses do FPM.
Esses prefeitos, apelidados de gestores – porque de gestão mesmo não entendem patavinas -, deveriam é cobrar a si mesmos. Via de regra, administram as cidades como se ainda estivessem no século XIX. Querem sempre mais e mais grana, mas não olham e nem dão bola para o outro lado da moeda: a despesa. São perdulários do dinheiro público. Enriquecem à sombra de suas gestões, enquanto o povo míngua sem educação e saúde . Mas querem mais dinheiro. Não estabelecem um grau mínimo que seja de eficiência às suas porcas administrações. São contumazes atores de páginas policiais dos jornais e TVs, sempre pegos em maracutaias, fraudes e desvios. Mas pedem sempre mais e mais recursos. Estamos fartos disso.
Pra que mais dinheiro,para eles roubarem? Cada um desses nojentos tem mansão espalhada no Maranhão e no Brasil e alguns até no exterior,não ligam nada para o povo bando de políticos corruptos e ainda querem mais verba não se enxergam mesmo.
Maranhão terra de muro baixo.
PERFEITO O COMENTÁRIO, são RAROS os prefeitos que têm uma noção moderna e eficiente de gestão…