O mecânico Irialdo Batalha foi executado em praça pública, cure no município de Vitória do Mearim, nurse por um vigilante, funcionário da Prefeitura Municipal, que agiu “a serviço” da Polícia Militar, participando de uma ação sem ter autorização legal.
De imediato, o Governo do Estado divulgou nota oficial afirmando que o executado era um assaltante, morto ao fugir da polícia. A outra vítima, Diego Geane, ficou uma semana preso também acusado publicamente de ter praticado assalto em Arari.
Contestado pelas imagens feitas por populares que assistiram à execução e amplamente divulgadas nas redes sociais, o Governo voltou a manifestar-se publicamente para mostrar eficiência, anunciar a prisão dos envolvidos e a apuração dos fatos.
Passados três meses do crime, o Estado nunca fez uma declaração pública para minimizar o erro de ter taxado de assaltantes dois homens que, ao que tudo indica, foram vítimas de uma ação desastrosa da qual participou uma pessoa que legalmente jamais poderia atuar como policial.
A arrogância do Governo fere ainda mais a família de Irialdo Batalha, que clama por justiça e reclama do total desrespeito das autoridades estaduais com a vítima. Os familiares esperavam, no mínimo, uma retratação pública que, se não devolve a vida do seu ente querido, pelo menos amenize os graves danos à sua integridade moral.
Mas os atuais governantes já demonstraram ser incapazes de tal gesto.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
Por que o governo deveria pedir desculpas se foi o próprio governo que incentivou as execução concedendo a licença pra matar (MP 185)?
E por que o blog quer que o governo peça desculpas se apoiou a license to kill ( http://www.blogdojorgearagao.com/2015/02/06/desta-vez-vou-com-o-governador-flavio-dino/ ?
Imagino a situação:
o sujeito diz “vai lá e mata” e depois pede desculpas pelas mortes.
Se eu não aprendi errado, o nome disso é hipocrisia.
Não é o sujeito, mas sim o Estado, meu caro D.Silva;
Vc infelizmente D.Silva tem uma visão míope das coisas e não me meça pela sua régua. Jamais o Blog JAMAIS apoiou licença para matar, o q o Blog entendeu e entende ser correto é que os policiais militares quando estiverem em ação, tenham direito a defesa por parte do Estado. No entanto, isso está longe da sua interpretação, quase doentia, de dizer q é uma licença para matar;
Concordo que não é licença para matar, porém entendo que este dispositivo coloca os agentes de segurança pública em desvantagem, pois se ficar garantido que eles agiram dentro dos ditames que ainda não ficou claro quais são nesta MP 185, que deveria trazer um rol especifico. Entendo que a Procuradoria defendendo se comprovado que o Agente não agiu conforme manda a lei ele fica ainda sendo defendido pela Procuradoria isso não fica claro.
Jorge, acredito que o secretário Márcio Jardim, primo do rapaz assassinado , utilizará todo o seu prestígio junto ao Governo para que os dependentes da vítima seja indenizado. Aliás ainda não entendi o motivo do ¨combativo¨Márcio não ter dado um pio sobre o assunto.
Não entendeu mesmo meu caro José Carlos?