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O ex-secretário de Saúde, cure Ricardo Murad (PMDB), reagiu com veemência a decisão do juiz federal José Carlos Madeira que determinou, nesta quinta-feira (13), em caráter liminar o bloqueio de R$ 17 milhões de Murad e de mais 12 pessoas físicas e jurídicas.

A acusação, que partiu do Governo Flávio Dino (PCdoB), através de ação civil de improbidade administrativa, afirma que ocorreram irregularidades em procedimentos licitatórios realizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

O processo refere-se a denúncias de supostas irregularidades na construção de 64 hospitais do programa “Saúde é Vida”, feitas em 2009 pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Maranhão (Crea-MA) ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão.

Além do bloqueio de exatos R$17.526.202,24, a Justiça Federal decidiu, ainda, pela quebra dos sigilos fiscal e bancário de todos os citados no processo, mas que correrão em segredo de Justiça.

Para Murad, a decisão do magistrado foi equivocada e baseada em uma auditoria falsa.

“A decisão liminar foi dada sem nos ouvir, e tenho absoluta convicção que assim que nos manifestarmos sua excelência terá conhecimento dos fatos verdadeiros e haverá de revogar as medidas tomadas hoje. A decisão foi baseada em uma auditoria falsa produzida pela Secretara de Transparência”, afirmou Murad, que garante recorrer da decisão.

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